Palavra do leitor
- 12 de dezembro de 2007
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Eu matei Gezuz!
"Dê o dízimo, se não o devorador vai te pegar! Corra, grite, dance, extravase em 'adoração', isso é ser livre! Não peça, ordene, pois você é filho do rei! Doença? Nem pensar, pois ninguém que é filho do rei fica adoecido! Teus inimigos não prevalecerão, você terá dupla honra! Você precisa pedir perdão pelos pecados do teu avó se não jamais será liberto! Você terá restituição de tudo que o diabo te roubou! Se você esta passando dificuldade, alguma coisa está errada na sua vida! Mora de aluguel? Está em pecado!"
É comum ouvir esse tipo de chavão nos rádios, programas de TV evangélicos e nas "igrejas". Pregar a prosperidade material e terrena dos fiéis que se voltam a Gezuz, através da participação nos cultos e donativos à "igreja" é cada vez mais comum. Honra e glória ao homem que é "fiel", ele será exaltado, será o primeiro em tudo, sete vezes mais de bençãos e blá blá blá.
Em Gezuz o melhor de Deus pra nós está sempre relacionado a coisas materiais e sucesso, se for ao contrário é porque "você falhou" diante dele. Sabe eu cansei desse Gezuz, por isso eu o matei! Ele esta morto pra mim. Não pode oferecer uma "verdadeira" vida em abundância.
Não o matei porque não quero ser a primeira em tudo, poxa até que eu queria, quem sabe se eu me esforçar mais, posso ser. Não foi por não querer ser a mulher maravilha que não fica doente, eu tabém gostaria de não adoecer, mas com um corpo sujeito a isso fica difícil. Não o matei porque eu não queria sete vezes mais de benção, seria bom pro meu bem estar ser abençoada com casa, roupas e carro, mas isso é tão egoísta. Matei Gezuz porque conheci Jesus, o "único", o verdadeiro, e Este é diferente do genérico, Ele me ensina que por mais que as circunstâncias estejam ruins, porque "sim" elas podem ficar ruim, tudo ocorre pro meu bem. E que minha vitória está Nele, onde sei estar abatida, e sei também ter abundância em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruída, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade (Fp 4.12). Ele me fez perceber que o mundo não gira ao meu redor, que existem muitas pessoas precisando conhecê-Lo, e que isso pode acontecer através de mim.
É, a partir daí a minha vida ficou bem mais leve, pois eu entendi que o Gezuz "similar" promete coisas corruptíveis, uma felicidade egoísta ligada ao dinheiro que está sempre um passo à frente, e que por mais que você corra pra alcançá-la dificilmente conseguirá, e ainda que consiga alcançar alguma de suas "promessas" não será suficiente, já que o que preenche a vida do homem, o que transforma de forma significativa é Jesus, o verdadeiro.
O fardo desse Gezuz é pesado. Segui-lo gera muitas frustrações. É por isso, que o matei!
Em Jesus Cristo eu encontrei a paz, o amor, a alegria independente do que me cerca. Ele me apresentou um Reino que não é desse mundo, me mostrou que devo buscar em primeiro lugar as coisas de Seu Reino e que tudo que me é necessário será acrescentado, me ensinou que melhor é "dar do que receber", me mostrou valores incorruptíveis, me ensinou que ainda que eu não chegue em primeiro lugar, Ele está comigo. E que posso passar pelo vale da sombra da morte porque mesmo ali Ele comigo estará.
Tudo que ocorre na minha vida, por mais difícil e incompreensível que seja dignifica a Jesus Cristo, basta olhar pelo lado certo, basta desligar-se do reino de Gezuz, que é material, capitalista de valores invertidos. Parece loucura. E talvez até seja. Mas foi o que me trouxe a vida.
Jesus ensina a servir e Gezuz a ser servido. Jesus ensina que no mundo teríamos aflições, e Gezuz que quem passa por elas está em pecado. Jesus perdoou todos os meus pecados morrendo numa cruz, Gezuz diz que esse sacrifício não foi suficiente.
Gezuz só vive por conta da ignorância, arrogância, orgulho e cobiça humana. É, eu fiz, foi necessário, eu matei Gezuz! Mate ele você também!
Com a morte de Gezuz poderíamos nos esquecer de vez das nossas cobiças, do nosso egoísmo, da nossa falta de amor e carinho com o próximo, e começar a apresentar o verdadeiro Jesus que um dia nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou para que todo homem fosse salvo, livre. Poderíamos compartilhar a mensagem que Cristo trouxe aos homens de forma que a assistência chegasse aos necessitados, lhes proporcionando mudança de vida em todos os âmbitos da vida. Poderíamos fazer a diferença no meio que vivemos. Poderíamos deixar que o amor de Cristo nascesse nos corações.
Na minha vida esse outro Gezuz não vive mais. Matei ele pra sempre. Quero Jesus Cristo, o "único" e "verdadeiro". Aquele que veio ao mundo, que nos amou, se humilhou tornando-se homem, viveu e submeteu-se em obediência até a morte de cruz, sem reclamar. Voltou a viver para que pudéssemos ter vida, e vida em abundância. Quero sua simplicidade. Quero estar preparada pra me apresentar a Ele.
Essa é a única "fórmula de sucesso": Negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-O (Mc 8.34).
Nele tudo se faz novo. É Ele que eu quero.
É comum ouvir esse tipo de chavão nos rádios, programas de TV evangélicos e nas "igrejas". Pregar a prosperidade material e terrena dos fiéis que se voltam a Gezuz, através da participação nos cultos e donativos à "igreja" é cada vez mais comum. Honra e glória ao homem que é "fiel", ele será exaltado, será o primeiro em tudo, sete vezes mais de bençãos e blá blá blá.
Em Gezuz o melhor de Deus pra nós está sempre relacionado a coisas materiais e sucesso, se for ao contrário é porque "você falhou" diante dele. Sabe eu cansei desse Gezuz, por isso eu o matei! Ele esta morto pra mim. Não pode oferecer uma "verdadeira" vida em abundância.
Não o matei porque não quero ser a primeira em tudo, poxa até que eu queria, quem sabe se eu me esforçar mais, posso ser. Não foi por não querer ser a mulher maravilha que não fica doente, eu tabém gostaria de não adoecer, mas com um corpo sujeito a isso fica difícil. Não o matei porque eu não queria sete vezes mais de benção, seria bom pro meu bem estar ser abençoada com casa, roupas e carro, mas isso é tão egoísta. Matei Gezuz porque conheci Jesus, o "único", o verdadeiro, e Este é diferente do genérico, Ele me ensina que por mais que as circunstâncias estejam ruins, porque "sim" elas podem ficar ruim, tudo ocorre pro meu bem. E que minha vitória está Nele, onde sei estar abatida, e sei também ter abundância em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruída, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade (Fp 4.12). Ele me fez perceber que o mundo não gira ao meu redor, que existem muitas pessoas precisando conhecê-Lo, e que isso pode acontecer através de mim.
É, a partir daí a minha vida ficou bem mais leve, pois eu entendi que o Gezuz "similar" promete coisas corruptíveis, uma felicidade egoísta ligada ao dinheiro que está sempre um passo à frente, e que por mais que você corra pra alcançá-la dificilmente conseguirá, e ainda que consiga alcançar alguma de suas "promessas" não será suficiente, já que o que preenche a vida do homem, o que transforma de forma significativa é Jesus, o verdadeiro.
O fardo desse Gezuz é pesado. Segui-lo gera muitas frustrações. É por isso, que o matei!
Em Jesus Cristo eu encontrei a paz, o amor, a alegria independente do que me cerca. Ele me apresentou um Reino que não é desse mundo, me mostrou que devo buscar em primeiro lugar as coisas de Seu Reino e que tudo que me é necessário será acrescentado, me ensinou que melhor é "dar do que receber", me mostrou valores incorruptíveis, me ensinou que ainda que eu não chegue em primeiro lugar, Ele está comigo. E que posso passar pelo vale da sombra da morte porque mesmo ali Ele comigo estará.
Tudo que ocorre na minha vida, por mais difícil e incompreensível que seja dignifica a Jesus Cristo, basta olhar pelo lado certo, basta desligar-se do reino de Gezuz, que é material, capitalista de valores invertidos. Parece loucura. E talvez até seja. Mas foi o que me trouxe a vida.
Jesus ensina a servir e Gezuz a ser servido. Jesus ensina que no mundo teríamos aflições, e Gezuz que quem passa por elas está em pecado. Jesus perdoou todos os meus pecados morrendo numa cruz, Gezuz diz que esse sacrifício não foi suficiente.
Gezuz só vive por conta da ignorância, arrogância, orgulho e cobiça humana. É, eu fiz, foi necessário, eu matei Gezuz! Mate ele você também!
Com a morte de Gezuz poderíamos nos esquecer de vez das nossas cobiças, do nosso egoísmo, da nossa falta de amor e carinho com o próximo, e começar a apresentar o verdadeiro Jesus que um dia nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou para que todo homem fosse salvo, livre. Poderíamos compartilhar a mensagem que Cristo trouxe aos homens de forma que a assistência chegasse aos necessitados, lhes proporcionando mudança de vida em todos os âmbitos da vida. Poderíamos fazer a diferença no meio que vivemos. Poderíamos deixar que o amor de Cristo nascesse nos corações.
Na minha vida esse outro Gezuz não vive mais. Matei ele pra sempre. Quero Jesus Cristo, o "único" e "verdadeiro". Aquele que veio ao mundo, que nos amou, se humilhou tornando-se homem, viveu e submeteu-se em obediência até a morte de cruz, sem reclamar. Voltou a viver para que pudéssemos ter vida, e vida em abundância. Quero sua simplicidade. Quero estar preparada pra me apresentar a Ele.
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