Palavra do leitor
- 03 de março de 2010
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Eu errei!
"A coisa mais rara e mais difícil deste mundo é usar os verbos pecar, errar ou transgredir na primeira pessoa do singular e no presente do indicativo" (Revista Veja - Seção "Veja errou" - setembro de 1968).
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e DEIXA, alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13).
Além de haver uma espécie de "acordo" verbal, que em breve tornar-se-á formal, não se pode mais, nos dias de hoje, falar em pecado [é politicamente incorreto], deixando-se, assim, que a coisa "ande solta".
Já, até, nos referimos a isso, anteriormente, dizendo que os pecados já não são mais atribuídos à pessoa que o comete, mas sim à sociedade, chamando-o de "pecado social".
Se os nossos pecados já não são mais admitidos como nossos, mas como de "terceiros", estamos bloqueando o caminho do perdão, e da salvação pessoal.
Se já é difícil poder reconhecer, hoje, que alguém pecou, errou, transgrediu as normas, principalmente a Palavra de Deus, a Bíblia; mais difícil ainda, como reconheceu a Revista Veja em 1968, é fazermos uma reflexão e depois confessarmos "eu errei", "eu pequei", "eu transgredi", "eu furtei", "eu roubei", "eu adulterei", "eu corrompi", "eu me deixei corromper", "eu menti".
Aliás, estamos sempre mentindo quando não usamos, na confissão, o verbo na primeira pessoa do presente do indicativo, ou seja quando não reconhecemos o nosso pecado, e não o confessamos, e, via de consequência, não alcançamos misericórdia, não somos perdoados pelo ofendido e, principalmente, por Deus.
Deus perdoa sim! Mas perdoa, quando, depois de arrependidos, confessamos a Ele o que fizemos, e deixamos de cometer o mesmo pecado.
É verdade que Jesus diz que devemos perdoar "setenta vezes sete", não quatrocentos e noventa vezes exatamente, mas infinitamente.
E, se assim deve ser entre nós, indubitavelmente é assim que Ele procede para conosco.
Ele perdoa sempre, quando há um arrependimento verdadeiro, quando confessamos ao ofendido, e, não podemos fugir disso, quando a Ele confessamos.
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará", diz o versículo acima citado, o que quer dizer que jamais prosperaremos em nossa vida cristã diária, na comunhão sincera e profunda com Deus, se encobrirmos o nosso pecado.
Se sobra tempo, entre uma tarefa e outra, para estarmos aproveitando algum "pecadinho", quer isso dizer que não temos comunhão perfeita com Deus, e se imperfeita é, comunhão, na verdade, não existe.
A Palavra de Deus nos diz: "Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo [a Deus] mentiroso e a sua palavra não está em nós", mas completa: "Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que NÃO PEQUEIS. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (I João 1.10. e 2. 1).
É verdade que a salvação é graça [favor imerecido], mas temos que nos apropriar dela arrependendo-nos de nossos pecados, confessando-os, deixando-os, aceitando e recebendo a Jesus nos nossos corações, como único e suficiente Salvador e Senhor.
Não é porque Deus derramou da Sua Graça, através do sacrifício de Jesus na cruz, que podemos pecar, que podemos achar que "vale tudo", pois já fomos perdoados na cruz.
A Palavra de Deus é muito clara: "De Deus não se zomba, e o que semearmos, isso ceifaremos" (Gálatas 6. 7).
Prezado leitor, eu e você, temos que ter a sinceridade de dizer "eu errei", e não ficar de "dedo em riste" apontando os erros dos outros [pois quando apontamos um dedo para o próximo, outros três estão apontados para nós].
Nossa atitude, quando nós é que pecamos, é de confessar, pedir perdão e nos apropriarmos desse perdão derramado sobre nós pela Graça de Deus. Mas quando é o próximo quem erra, devemos orar por ele, e com ele falar do amor de Deus, de sua Graça, do seu Perdão, da sua Misericórdia, para que o que transgrediu reflita, ore também, reconheça o seu pecado e o confesse, alcançando assim a magnitude da misericórdia de Deus.
Prezado leitor, provavelmente não nos conheçamos, mas fica aqui a Palavra de Deus para que você possa refletir, orar e, em falando com Deus, confessar algo que não está certo em sua vida.
Mas não se esqueça de se acertar com a pessoa ofendida, conforme Jesus ensina: "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas de vida], ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Portanto, a confissão a Deus não exclui a confissão ao ofendido, não exclui a reconciliação.
Faça isso agora, amanhã pode ser muito tarde, e obtenha a Salvação, através do perdão que Deus nos dá.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e DEIXA, alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13).
Além de haver uma espécie de "acordo" verbal, que em breve tornar-se-á formal, não se pode mais, nos dias de hoje, falar em pecado [é politicamente incorreto], deixando-se, assim, que a coisa "ande solta".
Já, até, nos referimos a isso, anteriormente, dizendo que os pecados já não são mais atribuídos à pessoa que o comete, mas sim à sociedade, chamando-o de "pecado social".
Se os nossos pecados já não são mais admitidos como nossos, mas como de "terceiros", estamos bloqueando o caminho do perdão, e da salvação pessoal.
Se já é difícil poder reconhecer, hoje, que alguém pecou, errou, transgrediu as normas, principalmente a Palavra de Deus, a Bíblia; mais difícil ainda, como reconheceu a Revista Veja em 1968, é fazermos uma reflexão e depois confessarmos "eu errei", "eu pequei", "eu transgredi", "eu furtei", "eu roubei", "eu adulterei", "eu corrompi", "eu me deixei corromper", "eu menti".
Aliás, estamos sempre mentindo quando não usamos, na confissão, o verbo na primeira pessoa do presente do indicativo, ou seja quando não reconhecemos o nosso pecado, e não o confessamos, e, via de consequência, não alcançamos misericórdia, não somos perdoados pelo ofendido e, principalmente, por Deus.
Deus perdoa sim! Mas perdoa, quando, depois de arrependidos, confessamos a Ele o que fizemos, e deixamos de cometer o mesmo pecado.
É verdade que Jesus diz que devemos perdoar "setenta vezes sete", não quatrocentos e noventa vezes exatamente, mas infinitamente.
E, se assim deve ser entre nós, indubitavelmente é assim que Ele procede para conosco.
Ele perdoa sempre, quando há um arrependimento verdadeiro, quando confessamos ao ofendido, e, não podemos fugir disso, quando a Ele confessamos.
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará", diz o versículo acima citado, o que quer dizer que jamais prosperaremos em nossa vida cristã diária, na comunhão sincera e profunda com Deus, se encobrirmos o nosso pecado.
Se sobra tempo, entre uma tarefa e outra, para estarmos aproveitando algum "pecadinho", quer isso dizer que não temos comunhão perfeita com Deus, e se imperfeita é, comunhão, na verdade, não existe.
A Palavra de Deus nos diz: "Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo [a Deus] mentiroso e a sua palavra não está em nós", mas completa: "Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que NÃO PEQUEIS. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (I João 1.10. e 2. 1).
É verdade que a salvação é graça [favor imerecido], mas temos que nos apropriar dela arrependendo-nos de nossos pecados, confessando-os, deixando-os, aceitando e recebendo a Jesus nos nossos corações, como único e suficiente Salvador e Senhor.
Não é porque Deus derramou da Sua Graça, através do sacrifício de Jesus na cruz, que podemos pecar, que podemos achar que "vale tudo", pois já fomos perdoados na cruz.
A Palavra de Deus é muito clara: "De Deus não se zomba, e o que semearmos, isso ceifaremos" (Gálatas 6. 7).
Prezado leitor, eu e você, temos que ter a sinceridade de dizer "eu errei", e não ficar de "dedo em riste" apontando os erros dos outros [pois quando apontamos um dedo para o próximo, outros três estão apontados para nós].
Nossa atitude, quando nós é que pecamos, é de confessar, pedir perdão e nos apropriarmos desse perdão derramado sobre nós pela Graça de Deus. Mas quando é o próximo quem erra, devemos orar por ele, e com ele falar do amor de Deus, de sua Graça, do seu Perdão, da sua Misericórdia, para que o que transgrediu reflita, ore também, reconheça o seu pecado e o confesse, alcançando assim a magnitude da misericórdia de Deus.
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Portanto, a confissão a Deus não exclui a confissão ao ofendido, não exclui a reconciliação.
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