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Palavra do leitor

Eu e o profeta Daniel

Uma vida sem regras ou lei torna caótica a convivência humana, mas não adianta a existência da lei se as sanções não forem aplicadas convenientemente. E é o que vemos acontecer com tanta frequência aqui no Brasil.

Credito unicamente à graça de Deus, o fato da humanidade ainda existir, embora muitos ignorem as advertências bíblicas: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).

Até para os que dizem pertencer ao aprisco de Cristo, mas que levam uma vida espiritual relapsa, há uma advertência: “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento ?” (Romanos 2:4).

No meu entendimento, a impunidade, a corrupção e o desenfreamento moral representam, por si só, um tipo de juízo divino que pune o pecado, pois todas essas mazelas sociais, em última análise, trazem transtornos, afligindo a mente e os corações humanos.

Quando Deus entrega os homens aos desvários do seus corações corrompidos pelo pecado, está também punindo-os, e isto se depreende também da seguinte passagem bíblica: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm. Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade, sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães, néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1:28-32).

Acredito que Deus pune o pecado dos homens também através de doenças, acidentes e tantas outras formas de tragédias, embora cale-me em situações catastróficas, evitando fazer julgamentos equivocados, até por não compreender os desígnios divinos, bem como por não ser “secretário” da Santíssidade Trindade para saber quando Deus está castigando, provando ou permitindo certos fatos adversos, estes simplesmente como resultado do mundo pós-queda.

Além do que, as seguintes Palavras de Jesus são mais que suficientes para que eu não emita juízo de valor quando fatos desagradáveis acontecem com pessoas, seja de forma individual ou coletiva: ” E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas ? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém ? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:1-5)
Mas é fato que a própria história do povo de Israel, conforme os relatos bíblicos do tempo dos juízes e dos profetas, mostram-nos a oscilação do comportamento espiritual do povo, a quem Deus tratava (individualmente e coletivamente) em consonância com o comportamento das pessoas.

Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso concordará comigo que a cristandade (ao menos a maioria dela) está vivendo um tempo de grande entorpecimento, e sinto-me um dentre aqueles que precisam ser reavivados espiritualmente.

Durante esta semana, identifiquei-me bastante com os angústias sentidas pelo profeta Daniel em certa ocasião de sua vida e ministério: “No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; Pecamos, e cometemos iniqüidades, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos” (Daniel 9:2-5) ... “Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque pecamos contra ti” (v.8) ... “Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome” (v.19).

Que Deus tenha misericórdia de nós !
Recife - PE
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