Palavra do leitor
- 11 de março de 2013
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Eu antes vivia sozinho
Eu antes vivia sozinho
Por gosto, amor e opção.
Eu antes brincava sozinho,
Fabricava os meus carrinhos,
Era tudo feito à mão.
Às vezes cortava o dedo,
Não chorava, tinha medo
Que alguém me encontrasse
No meu esconderijo secreto.
Eu antes vivia sozinho
Sem carinho e sem afeto.
Eu tinha poucos amigos,
Na verdade eu não os tinha
E nem ligava pra eles,
E nem precisava deles,
Queria uma vida só minha!
Meu mundo se limitava
Em algo que eu tanto amava:
Meus brinquedos e minha estradinha,
O meu pedacinho de céu:
Carrinhos de carretel
Que eu mesmo fabricava.
Eu antes vivia sozinho,
Nunca me meti em brigas,
Conversava com as formigas,
Brincava com os passarinhos.
E assim passei minha infância
E de nada me arrependo
No interior de Minas
Comendo taioba e angu.
Fui um poeta aprendiz,
Fui um menino feliz
Na linda Manhuaçu.
Ninguém segura o tempo,
E ele passou ligeiro,
Correu e chegou primeiro,
Juro que nem percebi,
Pois de repente me vi
Um moço forte, bonito,
Que pouco sabia da vida.
Eu antes vivia sozinho,
Mas hoje eu quero carinho,
Quero ter paz e sossego,
Não quero viver mais sozinho.
Por gosto, amor e opção.
Eu antes brincava sozinho,
Fabricava os meus carrinhos,
Era tudo feito à mão.
Às vezes cortava o dedo,
Não chorava, tinha medo
Que alguém me encontrasse
No meu esconderijo secreto.
Eu antes vivia sozinho
Sem carinho e sem afeto.
Eu tinha poucos amigos,
Na verdade eu não os tinha
E nem ligava pra eles,
E nem precisava deles,
Queria uma vida só minha!
Meu mundo se limitava
Em algo que eu tanto amava:
Meus brinquedos e minha estradinha,
O meu pedacinho de céu:
Carrinhos de carretel
Que eu mesmo fabricava.
Eu antes vivia sozinho,
Nunca me meti em brigas,
Conversava com as formigas,
Brincava com os passarinhos.
E assim passei minha infância
E de nada me arrependo
No interior de Minas
Comendo taioba e angu.
Fui um poeta aprendiz,
Fui um menino feliz
Na linda Manhuaçu.
Ninguém segura o tempo,
E ele passou ligeiro,
Correu e chegou primeiro,
Juro que nem percebi,
Pois de repente me vi
Um moço forte, bonito,
Que pouco sabia da vida.
Eu antes vivia sozinho,
Mas hoje eu quero carinho,
Quero ter paz e sossego,
Não quero viver mais sozinho.
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