Palavra do leitor
- 19 de maio de 2010
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Eu amo gente! II
No filme institucional da Missão Vida há uma afirmativa contundente: "Precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir!" Um brilhante apelo, direto e lúcido; e que verdade!
Todos os dias, assim que as nossas preces são atendidas deparamos com novas necessidades; precisamos sempre de coisas e pessoas novas aqui e ali e acolá, pois a misericórdia do Senhor tem nos levado a diferentes e distantes lugares nestes últimos tempos. Bradarei aleluia a isso! Aleluia!
Na nossa Igreja diluímos o nosso tempo, conhecimento e recursos em tarefas e entretenimentos vários que preenchem o nosso tempo sem, contudo remi-lo; Agilmente angariamos recursos vultosos para "N" projetos que mantém o rebanho ocupado, em movimento, atarefados de tal forma que, às vezes nos esquecemos de gastar tempo e recursos com o "próximo" (e próximo aqui não é abstração social da nossa tradicionalmente social igreja).
Não chamemos um pobre de tudo de excluído, pois excluído sim é uma abstração social de igreja com discurso idem (social-abstrato); a mesma igreja que por indigência espiritual se furta de fazer o bem, mesmo quando tem em suas mãos a condição e a chance de fazê-lo. A Bíblia ensina que os discursos são bem-vindos quando acompanhados de pão, sabão e salvação; ação social de verdade (gente crente é diferente, Dom Walmor Oliveira afirma isso).
Se contabilizássemos as oportunidades desperdiçadas coraríamos; crentes constrangidos, sinônimo de Evangelho pulsando.
Estou no ônibus pra Salvador, temos a promessa de atendimento médico e de alimentos; as pessoas com as quais terei contato terão a chance de amar os mendigos que a Missão Vida tira das ruas e ama enquanto alimenta, veste, dá atendimento médico, ensina sobre higiene e, evangeliza. Amor e Fé na prática é Evangelho Social, sem discurso.
Ontem durante a devocional (que já não acontecem na árvore-capela) sob o ventilador da sala falei disso, sobre abandonarmos a nossa estóica atitude na qual ajudamos no intuito de nos livrarmos da desagradável companhia dessa gente.
Sermos bíblicos o suficiente e nos aproximar, abordar com o pão, a vestimenta, o calçado, a palavra que transforma, e o “firme propósito de caminhar com esse tipo de gente até as últimas conseqüências, até a sua promoção.”
Transportá-lo da condição de pobre de tudo, bastardo da igreja do Senhor, pra outra situação social, próximo ao rebanho, junto ao Pastor; trazê-lo à realidade de amado filho da abençoada família de Jesus, o compassivo.
Houve um período no qual abandonei o que aprendi na fazenda da Missão Vida, foi quando deixei de orar com e pelos internos; passei a considerá-los apenas como a parte penosa da minha rotina de trabalho e não considerá-los a parte realmente importante do ministério.
Foi nesse tempo quando esqueci as preciosas lições do pr. Arnaldo, e passei a irritar-me grandemente com “gente desse tipo”, carente de tudo me procurava à espera de atenção e compreensão; alguém disposto a ouvi-los, demoradamente.
Mas foi nesse tempo que Jesus, o Senhor, Bom como Ele só, me trouxe à memória que não fazia muito tempo, uns anos atrás, eu era o carente inoportuno, solitário interno à espera de uns ouvidos; desesperado a procura de abrigo, e atenção.
Foi fácil vestir roupas boas, “consertar” os dentes e esquecer-me de onde fui resgatado e a que preço (preço na cruz e preço na fazenda); mas foi entendendo aquela afirmativa e sendo voluntário e depois sendo recebido como obreiro aqui é que Deus, o Senhor, Bom como Ele só, devolveu-me a alegria de servir. E é isso que faço.
Preciso de toda a ajuda que puder conseguir, pra aprender a ser grato todos os dias; estar aqui é assunto do Céu.
(ex-interno do Centro de Recuperação de Mendigos – Missão Vida)
www.mvida.org.br Visite-nos!
www.sola-scriptura.com O seu site de leitura bíblica.
Todos os dias, assim que as nossas preces são atendidas deparamos com novas necessidades; precisamos sempre de coisas e pessoas novas aqui e ali e acolá, pois a misericórdia do Senhor tem nos levado a diferentes e distantes lugares nestes últimos tempos. Bradarei aleluia a isso! Aleluia!
Na nossa Igreja diluímos o nosso tempo, conhecimento e recursos em tarefas e entretenimentos vários que preenchem o nosso tempo sem, contudo remi-lo; Agilmente angariamos recursos vultosos para "N" projetos que mantém o rebanho ocupado, em movimento, atarefados de tal forma que, às vezes nos esquecemos de gastar tempo e recursos com o "próximo" (e próximo aqui não é abstração social da nossa tradicionalmente social igreja).
Não chamemos um pobre de tudo de excluído, pois excluído sim é uma abstração social de igreja com discurso idem (social-abstrato); a mesma igreja que por indigência espiritual se furta de fazer o bem, mesmo quando tem em suas mãos a condição e a chance de fazê-lo. A Bíblia ensina que os discursos são bem-vindos quando acompanhados de pão, sabão e salvação; ação social de verdade (gente crente é diferente, Dom Walmor Oliveira afirma isso).
Se contabilizássemos as oportunidades desperdiçadas coraríamos; crentes constrangidos, sinônimo de Evangelho pulsando.
Estou no ônibus pra Salvador, temos a promessa de atendimento médico e de alimentos; as pessoas com as quais terei contato terão a chance de amar os mendigos que a Missão Vida tira das ruas e ama enquanto alimenta, veste, dá atendimento médico, ensina sobre higiene e, evangeliza. Amor e Fé na prática é Evangelho Social, sem discurso.
Ontem durante a devocional (que já não acontecem na árvore-capela) sob o ventilador da sala falei disso, sobre abandonarmos a nossa estóica atitude na qual ajudamos no intuito de nos livrarmos da desagradável companhia dessa gente.
Sermos bíblicos o suficiente e nos aproximar, abordar com o pão, a vestimenta, o calçado, a palavra que transforma, e o “firme propósito de caminhar com esse tipo de gente até as últimas conseqüências, até a sua promoção.”
Transportá-lo da condição de pobre de tudo, bastardo da igreja do Senhor, pra outra situação social, próximo ao rebanho, junto ao Pastor; trazê-lo à realidade de amado filho da abençoada família de Jesus, o compassivo.
Houve um período no qual abandonei o que aprendi na fazenda da Missão Vida, foi quando deixei de orar com e pelos internos; passei a considerá-los apenas como a parte penosa da minha rotina de trabalho e não considerá-los a parte realmente importante do ministério.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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