Palavra do leitor
- 23 de abril de 2009
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Eu amo a pregação expositiva
Pregar expositivamente tem sido uma das experiências mais marcantes de meu ministério. Demorei muito para acreditar e investir na exposição bíblica. Já havia feito algumas incursões pelos caminhos da exposição com a vida de José do Egito, a Carta de Paulo aos Filipenses, aos Gálatas, mas finalmente aceitei o desafio de expor o Evangelgo Segundo João. Este tem sido o maior desafio de minha vida no que diz respeito ao púlpito. Louvado seja Deus por isso.
A pregação expositiva requer muito estudo. É preciso uma submissão total ao texto. A gente não pode inventar. Tem que ficar ali, no texto, e pedir iluminação do Espírito, revelação de Deus. O coração tem que estar aberto. A gente não escolhe o que vai pregar. O texto está ali, na seqüência. É aquele ali. A mente fica fixa nos versículos e a gente vai viajando, mas com um guia experiente dizendo onde estamos e pra onde vamos.
Na pregação expositiva, a gente desenvolve o que os professores de homilética definem como "olhar homilético". Assim que lemos e relemos várias vezes o texto, em várias versões, vamos "dividindo" em pedaços o texto em questão e essa capacidade vai crescendo à medida que vamos caminhando no livro escolhido. Eu achava que pregar expositivamente poderia ser chato, tanto para quem prega como para os que ouvem. Puro engano. O desafio de descobrir o que o texto diz, torna-lo relevante em nosso contexto e "prepara-lo" para "servir" o povo é altamente estimulante.
A exegese, por sua vez, é uma aventura. Ir às línguas originais, aos comentários, as versões variadas, as versões estrangeiras, tudo isso é excitante e pode levar-nos a revelações tremendas de Deus. A Palavra é Viva!
Muitos objetam dizendo que pregar expositivamente impede a livre ação do Espírito Santo. Presumem que a mensagem fica muito eclética, homileticamente pesada, e centrada num texto e não no Senhor. Eu confesso que pensava assim, até ver dezenas de pessoas todos os domingos vindo à frente em lágrimas, mesmo sabendo com uma semana de antecedência, em que texto eu iria pregar. Sigo a seqüência do quarto evangelho e quando termino um sermão no domingo todos sabem que continuarei onde parei. Mesmo assim, são surpreendidas pelo Espírito Santo assim como eu. Hoje vejo que a pregação que mais tem a unção de Deus é a expositiva, pois foi o Espírito quem inspirou o livro, a seqüência de capítulos, os parágrafos, as sentenças, as palavras, e tudo isso numa ordem santa, espiritual. Quando nos submetemos humildemente a esta ordem inspirada pelo Espírito contida nas Escrituras, o Senhor honra de modo sobrenatural nosso ministério. Experimente e verá.
Finalmente, antes de escolher um livro da Bíblia ou uma seqüência de capítulos, ore a Deus. Quando decidi que iria expor a Palavra fiquei quieto diante de Deus e percebi em meu íntimo que deveria pregar em João. Foi algo simples. Percebi que o Senhor queria derramar o conhecimento de Cristo como Filho de Deus sobre nossa congregação. Tomei o quarto evangelho em minhas mãos que comecei a lê-lo e ele me pareceu novo. Vibrei. Lembro-me que no primeiro dia, quando li o prólogo de João, anunciei a igreja que nos próximos meses (ou anos) ouviríamos dominicalmente o evangelho de João na íntegra. As pessoas não esboçaram reação. Alguns deixaram escapar pelos cantos da boca algumas leves críticas a minha decisão. Teve até membros que deixaram à igreja (alegando, dentre outros motivos, o fato de eu escolher pela pregação expositiva). Fiquei um pouco abatido até que o Senhor de modo extraordinário, confirmou em meu coração que eu estava no caminho certo. Hoje não tenho dúvidas. Os que me ouvem aos domingos também não. A palavra de Deus, sozinha, está fazendo uma linda obra entre nós. Estamos recebendo vivificação, uma graça renovada, pois o evangelho de João foi escrito "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).
Aceite o desafio você também. Pregação expositiva é a maneira mais bíblica de se pregar a Bíblia.
A pregação expositiva requer muito estudo. É preciso uma submissão total ao texto. A gente não pode inventar. Tem que ficar ali, no texto, e pedir iluminação do Espírito, revelação de Deus. O coração tem que estar aberto. A gente não escolhe o que vai pregar. O texto está ali, na seqüência. É aquele ali. A mente fica fixa nos versículos e a gente vai viajando, mas com um guia experiente dizendo onde estamos e pra onde vamos.
Na pregação expositiva, a gente desenvolve o que os professores de homilética definem como "olhar homilético". Assim que lemos e relemos várias vezes o texto, em várias versões, vamos "dividindo" em pedaços o texto em questão e essa capacidade vai crescendo à medida que vamos caminhando no livro escolhido. Eu achava que pregar expositivamente poderia ser chato, tanto para quem prega como para os que ouvem. Puro engano. O desafio de descobrir o que o texto diz, torna-lo relevante em nosso contexto e "prepara-lo" para "servir" o povo é altamente estimulante.
A exegese, por sua vez, é uma aventura. Ir às línguas originais, aos comentários, as versões variadas, as versões estrangeiras, tudo isso é excitante e pode levar-nos a revelações tremendas de Deus. A Palavra é Viva!
Muitos objetam dizendo que pregar expositivamente impede a livre ação do Espírito Santo. Presumem que a mensagem fica muito eclética, homileticamente pesada, e centrada num texto e não no Senhor. Eu confesso que pensava assim, até ver dezenas de pessoas todos os domingos vindo à frente em lágrimas, mesmo sabendo com uma semana de antecedência, em que texto eu iria pregar. Sigo a seqüência do quarto evangelho e quando termino um sermão no domingo todos sabem que continuarei onde parei. Mesmo assim, são surpreendidas pelo Espírito Santo assim como eu. Hoje vejo que a pregação que mais tem a unção de Deus é a expositiva, pois foi o Espírito quem inspirou o livro, a seqüência de capítulos, os parágrafos, as sentenças, as palavras, e tudo isso numa ordem santa, espiritual. Quando nos submetemos humildemente a esta ordem inspirada pelo Espírito contida nas Escrituras, o Senhor honra de modo sobrenatural nosso ministério. Experimente e verá.
Finalmente, antes de escolher um livro da Bíblia ou uma seqüência de capítulos, ore a Deus. Quando decidi que iria expor a Palavra fiquei quieto diante de Deus e percebi em meu íntimo que deveria pregar em João. Foi algo simples. Percebi que o Senhor queria derramar o conhecimento de Cristo como Filho de Deus sobre nossa congregação. Tomei o quarto evangelho em minhas mãos que comecei a lê-lo e ele me pareceu novo. Vibrei. Lembro-me que no primeiro dia, quando li o prólogo de João, anunciei a igreja que nos próximos meses (ou anos) ouviríamos dominicalmente o evangelho de João na íntegra. As pessoas não esboçaram reação. Alguns deixaram escapar pelos cantos da boca algumas leves críticas a minha decisão. Teve até membros que deixaram à igreja (alegando, dentre outros motivos, o fato de eu escolher pela pregação expositiva). Fiquei um pouco abatido até que o Senhor de modo extraordinário, confirmou em meu coração que eu estava no caminho certo. Hoje não tenho dúvidas. Os que me ouvem aos domingos também não. A palavra de Deus, sozinha, está fazendo uma linda obra entre nós. Estamos recebendo vivificação, uma graça renovada, pois o evangelho de João foi escrito "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).
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