Palavra do leitor
- 10 de janeiro de 2012
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Estou de mal
Um comportamento muito comum na infância - que todos algum dia certamente já tiveram: ficar de mal. Parece coisa de criança, mas também é coisa de adulto. Ficar de mal, ficar sem se falar, sem se comunicar por algum motivo - entre pessoas adultas - é mais comum do que se parece.
Ás vezes até por um motivo banal, de repente, pessoas adultas, principalmente casais, fecham a cara literalmente e alguns ficam até meses sem se falar.Soube através da imprensa que um determinado casal ficou dezesseis anos sem se falar, e neste período o referido casal teve oito filhos, ou seja, ficou sem se comunicar, mas não ficou sem se procurar. Menos mal, afinal, o amor não tem culpa de nossos caprichos.
Por outro lado, ficar de mal, ás vezes pode ser bom, dependendo do motivo e da razão. Há coisas que precisamos aborrecer, deixar, ficar de mal para que a nossa vida siga um caminho melhor, mais limpo e mais seguro. Fico imaginando se todas as pessoas ficassem um dia sem ligar a televisão e aproveitassem este dia para fazer algo mais saudável como, por exemplo, sentar com a familia para conversar, ler um bom livro, ouvir uma boa música ou fazer um pequeno passeio a pé: "Hoje estou de mal com a televisão!". Quanta porcaria deixaria de entrar em nossa casa no período de um dia! Mas a televisão é sagrada, e a sua programação, para muitos, chega a ser quase santa.
Ficar de mal, quando se é criança, é uma experiência inevitável e muito doída. Aquele amiguinho, aquela amiguinha... "Eu não falo mais com ele. Nunca mais"!. Os dias se passam e ás vezes sem querer sentimos falta daquele papo, daquele olhar e até daquelas briguinhas. Mas não queremos dar o braço a torcer. "Estou de mal, estou de mal!". Quando dormimos, sonhamos com a tal pessoa e acordamos pensativos e deprimidos. Imaginamos então que o mesmo pode estar acontecendo com ela. Bate uma saudade, um misto de amor e ódio, uma vontade de encontrar aquela pessoa que um dia tanto nos magoou e lhe dizer entre lágrimas: "Vamos fazer as pazes?!". Mas isto parece tão dificil".
O coração não aguenta mais, não suporta mais esta situação. Ele só sabe amar e não entende o que está acontecendo. Ele sofre, ele bate forte e continua triste. Na verdade, não existe mais ódio, nem rancor, nem lembranças daquilo que um dia aconteceu. No meu coração eu já perdoei. Agora só falta publicar isto. É preciso acabar com esta diferença. É preciso esquecer de vez tudo que se passou. Deus já nos perdoou, por isto não tem mais sentido a gente continuar "de mal". Um abraço sela a nossa amizade que, na verdade, nunca deixou de existir: apenas se deixou levar pelos caprichos da mente e pelas vaidades do corpo. Mas Deus nos uniu de novo e nos fez ver o quanto estávamos errados. E tudo que Ele faz é bem feito.
Ás vezes até por um motivo banal, de repente, pessoas adultas, principalmente casais, fecham a cara literalmente e alguns ficam até meses sem se falar.Soube através da imprensa que um determinado casal ficou dezesseis anos sem se falar, e neste período o referido casal teve oito filhos, ou seja, ficou sem se comunicar, mas não ficou sem se procurar. Menos mal, afinal, o amor não tem culpa de nossos caprichos.
Por outro lado, ficar de mal, ás vezes pode ser bom, dependendo do motivo e da razão. Há coisas que precisamos aborrecer, deixar, ficar de mal para que a nossa vida siga um caminho melhor, mais limpo e mais seguro. Fico imaginando se todas as pessoas ficassem um dia sem ligar a televisão e aproveitassem este dia para fazer algo mais saudável como, por exemplo, sentar com a familia para conversar, ler um bom livro, ouvir uma boa música ou fazer um pequeno passeio a pé: "Hoje estou de mal com a televisão!". Quanta porcaria deixaria de entrar em nossa casa no período de um dia! Mas a televisão é sagrada, e a sua programação, para muitos, chega a ser quase santa.
Ficar de mal, quando se é criança, é uma experiência inevitável e muito doída. Aquele amiguinho, aquela amiguinha... "Eu não falo mais com ele. Nunca mais"!. Os dias se passam e ás vezes sem querer sentimos falta daquele papo, daquele olhar e até daquelas briguinhas. Mas não queremos dar o braço a torcer. "Estou de mal, estou de mal!". Quando dormimos, sonhamos com a tal pessoa e acordamos pensativos e deprimidos. Imaginamos então que o mesmo pode estar acontecendo com ela. Bate uma saudade, um misto de amor e ódio, uma vontade de encontrar aquela pessoa que um dia tanto nos magoou e lhe dizer entre lágrimas: "Vamos fazer as pazes?!". Mas isto parece tão dificil".
O coração não aguenta mais, não suporta mais esta situação. Ele só sabe amar e não entende o que está acontecendo. Ele sofre, ele bate forte e continua triste. Na verdade, não existe mais ódio, nem rancor, nem lembranças daquilo que um dia aconteceu. No meu coração eu já perdoei. Agora só falta publicar isto. É preciso acabar com esta diferença. É preciso esquecer de vez tudo que se passou. Deus já nos perdoou, por isto não tem mais sentido a gente continuar "de mal". Um abraço sela a nossa amizade que, na verdade, nunca deixou de existir: apenas se deixou levar pelos caprichos da mente e pelas vaidades do corpo. Mas Deus nos uniu de novo e nos fez ver o quanto estávamos errados. E tudo que Ele faz é bem feito.
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