Palavra do leitor
- 10 de janeiro de 2016
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Estilos de Liderança (última parte)
Davi: o líder afetivo e de liderança espiritual. Houve um tempo em que o rei antecessor de Davi, Saul, foi atormentado por um espírito maligno. Isso lhe causava tormento, depressão e assombro. Logo seus criados deram a sugestão de chamar alguém para que tocasse de forma afetiva e espiritual para seu rei e o livrasse daquele tormento (1Sm 16.18).
Os adjetivos atribuídos a Davi: “animoso” e de “gentil presença” caracteriza-o como um dos líderes mais humano e fraternal das páginas sagradas. Essa virtude lideracional o identifica com o estilo de liderança moderno que Caroline o chama de Afetivo. “Quem dá mais atenção às pessoas que às tarefas é o chamado líder afetivo. Ele trata bem seus colaboradores e, não raro, são recompensados com lealdade e alto desempenho”. Billie atribui esse mesmo pensamento a Davi dizendo que “ele mostrava-se leal e cheio de consideração ao tratar tanto com os seus superiores quanto com os seus subordinados”. Caroline diz que o líder afetivo tem um interesse genuíno nas pessoas e isso faz com que crie harmonia e proximidade na equipe. Foi exatamente o que Davi fez com os seus valentes (1Sm 22). A afetividade de um líder está interligada a sua espiritualidade. Um líder afetivo é um líder que lidera com mecanismos espirituais, Davi dá prova disso em seus salmos. Portanto sejamos pastores afetivos – espirituais!
Moisés: o líder democrático e de liderança relacional. Moisés aprendeu cedo a arte de delegar tarefas através de seu sogro Jetro (Ex 18). Embora a liderança espiritual exercida por um servo de Deus numa instituição religiosa, como a Igreja de Cristo, não seja uma democracia, essa liderança deve ser compartilhada entre seus auxiliares para que chegue ao sucesso institucional. O que definirá esse compartilhamento será a delegação de poder.
Dado as circunstâncias, Jetro instruiu Moisés para um dos estilos de liderança moderno mais participativo já visto: a liderança relacional. Moisés aprendeu e se tornou um líder democrático, que, nas palavras de Caroline, “é o melhor líder para criação de ambientes de alta performance. Isso porque o compartilhamento das responsabilidades faz com os liderados se sintam corresponsáveis e parte de uma construção coletiva”.
Na ótica da liderança democrática, Billie afirma “que o líder que prefere o estilo democrático trabalha mais dentro do grupo. Conduz o grupo para estabelecer regras. Permite que seu grupo participe de modo significativo na tomada de decisões”.
José (filho de Jacó): o líder modelador e de liderança intermediária. Como líder modelador, José foi um exímio gestor, detalhista e de recomendações assertivas em todas as situações que exerceu liderança. “As instruções detalhadas e a alta exigência são marcas registradas do líder modelador”, acrescenta Caroline ao se referir a esse estilo de liderança.
Podemos inserir e analisar José nesse contexto de liderança, pois ele detalhava suas instruções a fim de solucionar alguns problemas de gestão, como foi no caso da interpretação do sonho de Faraó (Gn 41.33-36). Além disso, ele exerceu liderança em um ambiente que era apenas intermediário. José “era apenas um escravo, e precisava receber ordens da parte de seu senhor”. Nesse sentido, Billie afirma que a maioria dos líderes nas igrejas exerce liderança intermediária. Como por exemplo, o líder de departamento de jovens, de senhoras, supervisores de congregações, etc. Nessas circunstâncias, é imprescindível que o pastor, presidente da igreja local, saiba interagir equilibradamente com esse tipo de liderança, pelo fato dele próprio não fazer parte diretamente da gestão de tais setores. Portanto, cabe a ele (líder intermediário) confiar integralmente nos demais líderes e, ao mesmo tempo, manter-se próximo para evitar extremos e revelias administrativas, mas com a independência que lhes é permitida.
Paulo: o líder treinador e de liderança progressiva. “Como um técnico de time de futebol, o treinador investe tempo e esforços na compreensão dos pontos fortes e fracos de cada membro da sua equipe. O objetivo é trabalhar com eles para que o desenvolvimento pessoal gere bons resultados”, afirma Caroline ao falar sobre o líder treinador.
O apóstolo Paulo é esse líder treinador, porque sempre treinava um sucessor na igreja que fundava. Quando chegava a sua hora de partir, capacitava um líder e, sem hesitar, passava o bastão da liderança (Tt 1.4,5). Billie Davis apresenta as características mentoras de Paulo para com Timóteo, que se entrelaçam com as do líder treinador abordado por Caroline: “Um líder está constantemente aprendendo e crescendo, e também ajudando outras pessoas a aprenderem e crescerem. (...) Preocupado em conhecer sua equipe, o treinador conversa muito, se interessa em conhecer cada um, com foco sempre no longo prazo. (...) É perfil ideal para a formação de novos líderes”, conclui.
Os adjetivos atribuídos a Davi: “animoso” e de “gentil presença” caracteriza-o como um dos líderes mais humano e fraternal das páginas sagradas. Essa virtude lideracional o identifica com o estilo de liderança moderno que Caroline o chama de Afetivo. “Quem dá mais atenção às pessoas que às tarefas é o chamado líder afetivo. Ele trata bem seus colaboradores e, não raro, são recompensados com lealdade e alto desempenho”. Billie atribui esse mesmo pensamento a Davi dizendo que “ele mostrava-se leal e cheio de consideração ao tratar tanto com os seus superiores quanto com os seus subordinados”. Caroline diz que o líder afetivo tem um interesse genuíno nas pessoas e isso faz com que crie harmonia e proximidade na equipe. Foi exatamente o que Davi fez com os seus valentes (1Sm 22). A afetividade de um líder está interligada a sua espiritualidade. Um líder afetivo é um líder que lidera com mecanismos espirituais, Davi dá prova disso em seus salmos. Portanto sejamos pastores afetivos – espirituais!
Moisés: o líder democrático e de liderança relacional. Moisés aprendeu cedo a arte de delegar tarefas através de seu sogro Jetro (Ex 18). Embora a liderança espiritual exercida por um servo de Deus numa instituição religiosa, como a Igreja de Cristo, não seja uma democracia, essa liderança deve ser compartilhada entre seus auxiliares para que chegue ao sucesso institucional. O que definirá esse compartilhamento será a delegação de poder.
Dado as circunstâncias, Jetro instruiu Moisés para um dos estilos de liderança moderno mais participativo já visto: a liderança relacional. Moisés aprendeu e se tornou um líder democrático, que, nas palavras de Caroline, “é o melhor líder para criação de ambientes de alta performance. Isso porque o compartilhamento das responsabilidades faz com os liderados se sintam corresponsáveis e parte de uma construção coletiva”.
Na ótica da liderança democrática, Billie afirma “que o líder que prefere o estilo democrático trabalha mais dentro do grupo. Conduz o grupo para estabelecer regras. Permite que seu grupo participe de modo significativo na tomada de decisões”.
José (filho de Jacó): o líder modelador e de liderança intermediária. Como líder modelador, José foi um exímio gestor, detalhista e de recomendações assertivas em todas as situações que exerceu liderança. “As instruções detalhadas e a alta exigência são marcas registradas do líder modelador”, acrescenta Caroline ao se referir a esse estilo de liderança.
Podemos inserir e analisar José nesse contexto de liderança, pois ele detalhava suas instruções a fim de solucionar alguns problemas de gestão, como foi no caso da interpretação do sonho de Faraó (Gn 41.33-36). Além disso, ele exerceu liderança em um ambiente que era apenas intermediário. José “era apenas um escravo, e precisava receber ordens da parte de seu senhor”. Nesse sentido, Billie afirma que a maioria dos líderes nas igrejas exerce liderança intermediária. Como por exemplo, o líder de departamento de jovens, de senhoras, supervisores de congregações, etc. Nessas circunstâncias, é imprescindível que o pastor, presidente da igreja local, saiba interagir equilibradamente com esse tipo de liderança, pelo fato dele próprio não fazer parte diretamente da gestão de tais setores. Portanto, cabe a ele (líder intermediário) confiar integralmente nos demais líderes e, ao mesmo tempo, manter-se próximo para evitar extremos e revelias administrativas, mas com a independência que lhes é permitida.
Paulo: o líder treinador e de liderança progressiva. “Como um técnico de time de futebol, o treinador investe tempo e esforços na compreensão dos pontos fortes e fracos de cada membro da sua equipe. O objetivo é trabalhar com eles para que o desenvolvimento pessoal gere bons resultados”, afirma Caroline ao falar sobre o líder treinador.
O apóstolo Paulo é esse líder treinador, porque sempre treinava um sucessor na igreja que fundava. Quando chegava a sua hora de partir, capacitava um líder e, sem hesitar, passava o bastão da liderança (Tt 1.4,5). Billie Davis apresenta as características mentoras de Paulo para com Timóteo, que se entrelaçam com as do líder treinador abordado por Caroline: “Um líder está constantemente aprendendo e crescendo, e também ajudando outras pessoas a aprenderem e crescerem. (...) Preocupado em conhecer sua equipe, o treinador conversa muito, se interessa em conhecer cada um, com foco sempre no longo prazo. (...) É perfil ideal para a formação de novos líderes”, conclui.
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