Palavra do leitor
- 20 de março de 2012
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Faltam homens. Sobram meninos
Segundo o sociólogo Zygmam Bauman o período da modernidade (iniciada no século XVIII) foi marcado pelo derretimento dos modelos e paradigmas que sempre pautaram a vida em sociedade, onde importantes emancipações e revoluções aconteceram, como por exemplo – a revolução feminista, revolução industrial, emancipação religiosa, etc. Sendo que, atualmente a pós-modernidade seria a ressaca (do período moderno) que embriagou e cambaleou a humanidade na ausência de significado e sentido para a vida.
De modo que, a sensação é de que, a vida contemporânea ao mesmo tempo em que sofre um processo de desconstrução, é vitima de novas adaptações abruptas que ganham forma a cada momento. Com isto, torna-se cada vez mais difícil o individuo contemporâneo entender seu papel no convívio social.
Parece que, esse turbilhão de novidades, informações, expectativas, angústias, e ansiedades tem gerado uma geração esquizofrênica, que busca se achar em meio a um inverso impetuoso e sombrio. Atualmente, é muito comum encontrarmos meninos em corpos de homens. Indivíduos que são gigantes nos seus negócios, mas nanicos nos seus relacionamentos, empreendedores de sucesso, mas fracassados no caráter, exímios construtores temporais e péssimos investidores na eternidade.
A escassez de homens com a fé de Abraão, liderança de Moisés, caráter de José e consciência cristã de Paulo, é notável através da fartura de meninos em corpos de adultos que são superficiais, inconstantes, vulneráveis, e inconsequentes.
O perfil bíblico e histórico de um autêntico homem (gênero masculino como feminino) sempre foi caracterizado por um individuo sensato, de palavra, cumpridor dos seus deveres, honesto, respeitador, equilibrado, pacificador, coerente e sóbrio em suas decisões. No entanto, no mundo contemporâneo o aumento de pessoas que ludibriam para atingir seus objetivos; burlam para cumprir suas metas, negociam caráter para crescer em seu contexto, abandonam filhos, sacrificam família, e mudam de opinião como mudamos de roupa é alarmante, evidenciando uma crise de valores e significados.
Este fenômeno, infelizmente acaba atingindo o contexto socio-religioso, onde cada vez mais é comum líderes evangélicos, faltar com a verdade em suas palavras, aplicar calotes financeiros, se envolver em escândalos sexuais, relativizar o caráter cristão, descaracterizando assim o perfil do homem segundo o coração de Deus, enquanto que, promovem o perfil do ministro reprovado por Deus (menino).
Em tempos de relativização, liberalismo teológico, sincretismo religioso e aumento de heresias e modismos, a igreja precisa de homens que amem o evangelho da cruz, e não de meninos que promovam shows em nome da fé. De modo que, é próprio dos homens: 1) cumprir com sua palavra, 2) respeitar o semelhante, 3)lutar pela verdade, 4) valorizar sua família, 5) manter-se sóbrio em tempos de embriaguez existencial, 6) confiar na soberania divina, 7) exercitar-se na humildade, 8)amar sem reservas, 9)e buscar o caráter de Cristo.
Observando o processo histórico humano, parece que, sempre a demanda por homens de valor enfrentou a problemática da escassez dos mesmos – “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.” (Ez. 22.30)
Em momentos de crise moral, existencial e espiritual, é comum o aumento de indivíduos sem lastro e aliança com a verdade, ao mesmo tempo em que, urge a necessidade por homens que não barganhem com a consciência e a fé em Deus. Não precisamos neste momento de indivíduos da estirpe de Geazi, mas necessitamos de homens com o caráter do profeta Elizeu.
Sendo assim, a necessidade de manter-se firme no caráter de Cristo e na consciência do Evangelho é essencialmente importante para aqueles não desejam fazer parte da diluição de valores característico do nosso tempo, que objetiva sistematicamente a relativização da verdade eterna de Deus.
De modo que, em tempos onde faltam homens e sobejam meninos ávidos por brinquedinhos pós moderno, o convite de Cristo continua sendo o mesmo –“Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.” (Mt. 8.22)
De modo que, a sensação é de que, a vida contemporânea ao mesmo tempo em que sofre um processo de desconstrução, é vitima de novas adaptações abruptas que ganham forma a cada momento. Com isto, torna-se cada vez mais difícil o individuo contemporâneo entender seu papel no convívio social.
Parece que, esse turbilhão de novidades, informações, expectativas, angústias, e ansiedades tem gerado uma geração esquizofrênica, que busca se achar em meio a um inverso impetuoso e sombrio. Atualmente, é muito comum encontrarmos meninos em corpos de homens. Indivíduos que são gigantes nos seus negócios, mas nanicos nos seus relacionamentos, empreendedores de sucesso, mas fracassados no caráter, exímios construtores temporais e péssimos investidores na eternidade.
A escassez de homens com a fé de Abraão, liderança de Moisés, caráter de José e consciência cristã de Paulo, é notável através da fartura de meninos em corpos de adultos que são superficiais, inconstantes, vulneráveis, e inconsequentes.
O perfil bíblico e histórico de um autêntico homem (gênero masculino como feminino) sempre foi caracterizado por um individuo sensato, de palavra, cumpridor dos seus deveres, honesto, respeitador, equilibrado, pacificador, coerente e sóbrio em suas decisões. No entanto, no mundo contemporâneo o aumento de pessoas que ludibriam para atingir seus objetivos; burlam para cumprir suas metas, negociam caráter para crescer em seu contexto, abandonam filhos, sacrificam família, e mudam de opinião como mudamos de roupa é alarmante, evidenciando uma crise de valores e significados.
Este fenômeno, infelizmente acaba atingindo o contexto socio-religioso, onde cada vez mais é comum líderes evangélicos, faltar com a verdade em suas palavras, aplicar calotes financeiros, se envolver em escândalos sexuais, relativizar o caráter cristão, descaracterizando assim o perfil do homem segundo o coração de Deus, enquanto que, promovem o perfil do ministro reprovado por Deus (menino).
Em tempos de relativização, liberalismo teológico, sincretismo religioso e aumento de heresias e modismos, a igreja precisa de homens que amem o evangelho da cruz, e não de meninos que promovam shows em nome da fé. De modo que, é próprio dos homens: 1) cumprir com sua palavra, 2) respeitar o semelhante, 3)lutar pela verdade, 4) valorizar sua família, 5) manter-se sóbrio em tempos de embriaguez existencial, 6) confiar na soberania divina, 7) exercitar-se na humildade, 8)amar sem reservas, 9)e buscar o caráter de Cristo.
Observando o processo histórico humano, parece que, sempre a demanda por homens de valor enfrentou a problemática da escassez dos mesmos – “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.” (Ez. 22.30)
Em momentos de crise moral, existencial e espiritual, é comum o aumento de indivíduos sem lastro e aliança com a verdade, ao mesmo tempo em que, urge a necessidade por homens que não barganhem com a consciência e a fé em Deus. Não precisamos neste momento de indivíduos da estirpe de Geazi, mas necessitamos de homens com o caráter do profeta Elizeu.
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De modo que, em tempos onde faltam homens e sobejam meninos ávidos por brinquedinhos pós moderno, o convite de Cristo continua sendo o mesmo –“Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.” (Mt. 8.22)
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