Palavra do leitor
- 01 de abril de 2013
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Estorvo
O ranço do cristianismo, percebido no denominacionalismo evangélico, exige-nos uma ascese premente. Sá (1996) afirma: “... Na conduta ética a virtude é condição basilar...” Fétido no cenário político, o testemunho do parlamentar evangélico serviu como regra moral a seu talante. Um radialista, em Goiânia, disse que a “ala fundamentalista” dos evangélicos faz da Bíblia um Mein Kampf para sua realidade estanque. Que absurdo! Agora denominam radicais aqueles que deturpam o Evangelho (e não mais alienados do catolicismo). Que fedor!
O subserviente servo da ekklesia importa, a séculos, “outros ensinamentos”, (dos quais Paulo alertou a Timóteo), e os propaga na mídia. Não bastasse o que Nietzsche disse sobre o homem, “aquele que avalia e jamais se define”, o político da igreja tal, ovelha ou pastor do ministério X, está preocupado em se expressar, não necessariamente preocupado em ser luz e sal.
A degradação da Igreja ainda nos trará muitos constrangimentos. Virão ainda muitas atitudes contrárias ao bem. Antes, o escândalo maior surgia do declínio moral de um clérigo. Agora, as disposições para agir tem nos bibelôs de gabinete e seguidores no twitter, a tradução do que se deve ser em função daquilo que se expressa. Repercutir gafes evangélicas tornou-se comum. Sim, o mundo imperfeito está julgando a Igreja imperfeita.
Aqueles que não se curvaram a Baal expuseram o profeta, outrora recluso na caverna, fugindo de Jezabel, tal como o atual ministro do evangelho (de TV, ou não) alardeando seu mito, usufruindo sua liberdade religiosa, apenas. Paulo (2Co 7:2) excetua: “...a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito...” O que ele diria, se pudesse ver o que andam fazendo - no varejo - os autoproclamados apóstolos, bispos e outros detentores de títulos do nicolaísmo contemporâneo? Aca!
O subserviente servo da ekklesia importa, a séculos, “outros ensinamentos”, (dos quais Paulo alertou a Timóteo), e os propaga na mídia. Não bastasse o que Nietzsche disse sobre o homem, “aquele que avalia e jamais se define”, o político da igreja tal, ovelha ou pastor do ministério X, está preocupado em se expressar, não necessariamente preocupado em ser luz e sal.
A degradação da Igreja ainda nos trará muitos constrangimentos. Virão ainda muitas atitudes contrárias ao bem. Antes, o escândalo maior surgia do declínio moral de um clérigo. Agora, as disposições para agir tem nos bibelôs de gabinete e seguidores no twitter, a tradução do que se deve ser em função daquilo que se expressa. Repercutir gafes evangélicas tornou-se comum. Sim, o mundo imperfeito está julgando a Igreja imperfeita.
Aqueles que não se curvaram a Baal expuseram o profeta, outrora recluso na caverna, fugindo de Jezabel, tal como o atual ministro do evangelho (de TV, ou não) alardeando seu mito, usufruindo sua liberdade religiosa, apenas. Paulo (2Co 7:2) excetua: “...a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito...” O que ele diria, se pudesse ver o que andam fazendo - no varejo - os autoproclamados apóstolos, bispos e outros detentores de títulos do nicolaísmo contemporâneo? Aca!
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