Palavra do leitor
- 12 de janeiro de 2011
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Esses moços, pobres moços...
Sempre quando penso na juventude atual, reporto-me à música "Esses Moços", de autoria do saudoso Lupicínio Rodrigues (falecido em 1974), especialmente o seguinte verso: "Se eles julgam que há um lindo futuro, só o amor nesta vida conduz; saibam que deixam o céu, por ser escuro, e vão ao inferno à procura de luz".
É bem verdade que essa visão do compositor está vinculada às relações amorosas, de forma até demasiadamente melancólica, talvez influenciada por experiências pessoais frustradas.
Esta situação serve de analogia para a questão espiritual. O homem é um ser essencialmente religioso, que, do seu próprio jeito, tenta buscar comunhão com a divindade, muitas vezes de forma errada, por não acreditar (ou não saber) que Jesus Cristo é "o caminho, a verdade e a vida". Daí existirem tantas correntes filosóficas e religiosas, com suas luzes falsas. Por isto, nos escreveu o Apóstolo Paulo: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).
Há quem pense que o céu é um local onde se possa chegar por vários itinerários, como “se todo caminho desse na venda”. Neste ponto, muita gente, incluindo os jovens, tem se deixado levar pela emoção e pelo que é visível e tátil, também por influência da voz do coração, que é enganoso (Jeremias 17:9).
No céu não há escuridão. Todavia, acredito que, hoje em dia, há quem poderia recusar o céu, se fosse escuro, para ir ao inferno, à procura de luz.
Estou cada vez mais crítico em relação às coisas que ouço e vejo acerca da fé, sempre utilizando a Bíblia como “coador”, para reter as impurezas.
Também sei que Deus é Senhor, Soberano e Todo-Poderoso e, por isso, nem sempre age dentro da minha limitada percepção humana, espiritual e intelectual, pois nenhuma caixa hermeticamente fechada pode contê-lO.
Esta minha forma de pensar ajuda a abortar qualquer possível surto pessoal de autossuficiência, deixando-me cada vez mais consciente da verdade contida nas seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber” (1 Coríntios 8:2)
Esses moços
Lupicínio Rodrigues
Esses moços, pobres moços
Oh ! Se soubessem o que sei
Não amavam,não passavam
Aquilo que já passei
Por meus olhos, por meus sonhos
Por meu sangue,tudo enfim
É que eu peço
A esses moços
que acreditem em mim
Se eles julgam que há um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania e muito me custou
Pois só as mágoas que eu trago no peito
E estas rugas que o amor me deixou
É bem verdade que essa visão do compositor está vinculada às relações amorosas, de forma até demasiadamente melancólica, talvez influenciada por experiências pessoais frustradas.
Esta situação serve de analogia para a questão espiritual. O homem é um ser essencialmente religioso, que, do seu próprio jeito, tenta buscar comunhão com a divindade, muitas vezes de forma errada, por não acreditar (ou não saber) que Jesus Cristo é "o caminho, a verdade e a vida". Daí existirem tantas correntes filosóficas e religiosas, com suas luzes falsas. Por isto, nos escreveu o Apóstolo Paulo: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).
Há quem pense que o céu é um local onde se possa chegar por vários itinerários, como “se todo caminho desse na venda”. Neste ponto, muita gente, incluindo os jovens, tem se deixado levar pela emoção e pelo que é visível e tátil, também por influência da voz do coração, que é enganoso (Jeremias 17:9).
No céu não há escuridão. Todavia, acredito que, hoje em dia, há quem poderia recusar o céu, se fosse escuro, para ir ao inferno, à procura de luz.
Estou cada vez mais crítico em relação às coisas que ouço e vejo acerca da fé, sempre utilizando a Bíblia como “coador”, para reter as impurezas.
Também sei que Deus é Senhor, Soberano e Todo-Poderoso e, por isso, nem sempre age dentro da minha limitada percepção humana, espiritual e intelectual, pois nenhuma caixa hermeticamente fechada pode contê-lO.
Esta minha forma de pensar ajuda a abortar qualquer possível surto pessoal de autossuficiência, deixando-me cada vez mais consciente da verdade contida nas seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber” (1 Coríntios 8:2)
Esses moços
Lupicínio Rodrigues
Esses moços, pobres moços
Oh ! Se soubessem o que sei
Não amavam,não passavam
Aquilo que já passei
Por meus olhos, por meus sonhos
Por meu sangue,tudo enfim
É que eu peço
A esses moços
que acreditem em mim
Se eles julgam que há um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania e muito me custou
Pois só as mágoas que eu trago no peito
E estas rugas que o amor me deixou
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