Palavra do leitor
- 14 de maio de 2012
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Esse, ainda, não é o Messias de Israel
Não apenas homens-bombas e mísseis tramam contra Israel, o povo do Eterno e Santíssimo Deus.
Não é de hoje que ambíguas situações vão surgindo e contribuindo para arrefecer o ânimo desse povo sofrido, perseguido, incompreendido.
Um lado gostaria de ver seu país continuar a existir como um Estado judeu, e o outro lado crê que o sionismo, a ideia que alicerça o Estado chegou ao fim.
“O objetivo declarado do último grupo não é nada menos que a destruição da ideia sionista na qual o Estado de Israel é fundado. A intenção deles é inteiramente negativa; não é de melhorar o sionismo, mas de destruí-lo.” (Meyrav Wurmser, “Can Israel Survive Post-Zionism?” [Poderá Israel sobreviver ao Pós-Sionismo?] Middle East Quartely, março de 1999, www.meforum.org/469/can-israel-survive-post-zionism).
Desejam eles que Israel se converta de um Estado judeu para o chamado Estado de todos os cidadãos. Acham que removendo a judaização de Israel [seus símbolos] ficarão protegidos do terrorismo e alcançarão a paz na região.
Mera ilusão, mais uma que se soma às demais que alimentaram esses anos todos em que a Nação de Israel foi reconhecida pelas Nações [ONU]; a partir de Ariel Sharon, ex-primeiro ministro, que se encontra em coma desde o início de janeiro de 2006, terras foram renunciadas [Gaza], unilateralmente, em favor de um acordo de paz, o qual nunca veio; pelo contrário a terra cedida passou a ser base de lançamentos de mísseis e envio de homens-bombas contra inocentes israelenses. Mais grave: crianças-bombas!
A cada reunião para discutir e selar a paz, o dirigente israelense praticamente entrega tudo e mais um pouco; os palestinos, para a plateia [câmeras de TV], concordam em aceitar, mas, no íntimo das reuniões finais, negam-se a assinar o documento, o acordo, e determinam mais uma intifada [ataques terroristas contra os judeus - sua população civil].
Agora, conseguiu-se algo inédito em termos de Governo, uma coalisão muito forte de partidos políticos, permitindo uma folgada maioria governamental de 94 em 120 parlamentares.
Isso ocorreu porque, habilmente, Binyamin Netanyahu, Primeiro Ministro, anunciou que convocaria eleições antecipadamente; o Kadima [partido de centro], com uma frágil popularidade, perderia assentos no Parlamento, ficando com pouca força política.
Então, imediatamente, seu representante, Shaul Mofaz, fechou um acordo com Netanyahu, deixando de ser a oposição radical que era, e se tornou membro da coalisão governamental. Para a surpresa de todos, retomar as negociações foi a exigência do Kadima.
Assim, mais uma vez, eis que já ocorrera no passado, quando Netanyahu foi escolhido Premiê pela primeira vez, presume-se que o povo o aclame como se fosse ele o tão esperado Messias de Israel com o cântico do Salmo 24: "Levantai, ó portas as vossas cabeças, o honorável Rei chegou".
Temos, diante de tal ponto ao qual chegou a popularidade do premiê Bibi [Netanyahu], com o povo entusiasmado com a sua “habilidade política”, que esperar que a comoção popular não leve os israelenses a endeusar o seu líder, aceitando-o, inclusive, como se fosse o tão decantado e esperado Messias de Israel. Nós, os cristãos, sabemos não ser ele o Messias. Sua vinda [a 2ª] não se dará assim!
Temos, portanto, uma oposição de ideais: de um lado deseja-se aceitar um pós-sionismo, que abdica da condição de Israel como Nação, aceitando que o judaísmo seja apenas uma religião, convivendo em uma nação para todos os cidadãos, com a definitiva e utópica paz sendo alcançada.
Por outro lado fortifica-se a posição política do Governo que não abre mão de Israel como Nação, na sua própria Terra.
Prevalecendo esta segunda opção, e é o que ocorrerá, pois a Palavra Profética de Deus prevê a vitória final de Israel, com o retorno do Senhor Jesus para reinar sobre as Nações, a partir de Jerusalém; então podemos concluir que estamos vivendo bem próximos dos dias do fim.
Como cristãos temos o dever de orar por Israel, é o que nos recomenda a Bíblia Sagrada, e abençoá-lo, pois o Senhor nosso Deus disse a Abraão, referindo-se a Israel, “abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12. 3).
Há uma preocupação mundial quanto a uma pretensa corrida nuclear do Irã, cujo governante, Mahamoud Ahmadinejad, sempre ameaçou banir Israel do mapa. Com vistas a impedir a construção da bomba, Israel ameaça atacar as instalações nucleares do referido país, não contando, agora, com a aquiescência dos EUA, que preferem esperar passar as eleições.
Que Netanyahu, com a força bélica que tem o país, agora aliada à força política que obteve, reflita sobre as consequências de um ataque ao Irã, e prossiga nas negociações, conforme quer o Kadima.
Não se vanglorie ele de sua condição de “pseudo messianismo”, e humildemente reconheça e tema o Senhor Seu Deus, o mesmo nosso Deus [dos cristãos], como um Deus que nunca abandonou, e nem abandonará o seu povo (Dt. 31. 6; Hb. 13.5).
Não é de hoje que ambíguas situações vão surgindo e contribuindo para arrefecer o ânimo desse povo sofrido, perseguido, incompreendido.
Um lado gostaria de ver seu país continuar a existir como um Estado judeu, e o outro lado crê que o sionismo, a ideia que alicerça o Estado chegou ao fim.
“O objetivo declarado do último grupo não é nada menos que a destruição da ideia sionista na qual o Estado de Israel é fundado. A intenção deles é inteiramente negativa; não é de melhorar o sionismo, mas de destruí-lo.” (Meyrav Wurmser, “Can Israel Survive Post-Zionism?” [Poderá Israel sobreviver ao Pós-Sionismo?] Middle East Quartely, março de 1999, www.meforum.org/469/can-israel-survive-post-zionism).
Desejam eles que Israel se converta de um Estado judeu para o chamado Estado de todos os cidadãos. Acham que removendo a judaização de Israel [seus símbolos] ficarão protegidos do terrorismo e alcançarão a paz na região.
Mera ilusão, mais uma que se soma às demais que alimentaram esses anos todos em que a Nação de Israel foi reconhecida pelas Nações [ONU]; a partir de Ariel Sharon, ex-primeiro ministro, que se encontra em coma desde o início de janeiro de 2006, terras foram renunciadas [Gaza], unilateralmente, em favor de um acordo de paz, o qual nunca veio; pelo contrário a terra cedida passou a ser base de lançamentos de mísseis e envio de homens-bombas contra inocentes israelenses. Mais grave: crianças-bombas!
A cada reunião para discutir e selar a paz, o dirigente israelense praticamente entrega tudo e mais um pouco; os palestinos, para a plateia [câmeras de TV], concordam em aceitar, mas, no íntimo das reuniões finais, negam-se a assinar o documento, o acordo, e determinam mais uma intifada [ataques terroristas contra os judeus - sua população civil].
Agora, conseguiu-se algo inédito em termos de Governo, uma coalisão muito forte de partidos políticos, permitindo uma folgada maioria governamental de 94 em 120 parlamentares.
Isso ocorreu porque, habilmente, Binyamin Netanyahu, Primeiro Ministro, anunciou que convocaria eleições antecipadamente; o Kadima [partido de centro], com uma frágil popularidade, perderia assentos no Parlamento, ficando com pouca força política.
Então, imediatamente, seu representante, Shaul Mofaz, fechou um acordo com Netanyahu, deixando de ser a oposição radical que era, e se tornou membro da coalisão governamental. Para a surpresa de todos, retomar as negociações foi a exigência do Kadima.
Assim, mais uma vez, eis que já ocorrera no passado, quando Netanyahu foi escolhido Premiê pela primeira vez, presume-se que o povo o aclame como se fosse ele o tão esperado Messias de Israel com o cântico do Salmo 24: "Levantai, ó portas as vossas cabeças, o honorável Rei chegou".
Temos, diante de tal ponto ao qual chegou a popularidade do premiê Bibi [Netanyahu], com o povo entusiasmado com a sua “habilidade política”, que esperar que a comoção popular não leve os israelenses a endeusar o seu líder, aceitando-o, inclusive, como se fosse o tão decantado e esperado Messias de Israel. Nós, os cristãos, sabemos não ser ele o Messias. Sua vinda [a 2ª] não se dará assim!
Temos, portanto, uma oposição de ideais: de um lado deseja-se aceitar um pós-sionismo, que abdica da condição de Israel como Nação, aceitando que o judaísmo seja apenas uma religião, convivendo em uma nação para todos os cidadãos, com a definitiva e utópica paz sendo alcançada.
Por outro lado fortifica-se a posição política do Governo que não abre mão de Israel como Nação, na sua própria Terra.
Prevalecendo esta segunda opção, e é o que ocorrerá, pois a Palavra Profética de Deus prevê a vitória final de Israel, com o retorno do Senhor Jesus para reinar sobre as Nações, a partir de Jerusalém; então podemos concluir que estamos vivendo bem próximos dos dias do fim.
Como cristãos temos o dever de orar por Israel, é o que nos recomenda a Bíblia Sagrada, e abençoá-lo, pois o Senhor nosso Deus disse a Abraão, referindo-se a Israel, “abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12. 3).
Há uma preocupação mundial quanto a uma pretensa corrida nuclear do Irã, cujo governante, Mahamoud Ahmadinejad, sempre ameaçou banir Israel do mapa. Com vistas a impedir a construção da bomba, Israel ameaça atacar as instalações nucleares do referido país, não contando, agora, com a aquiescência dos EUA, que preferem esperar passar as eleições.
Que Netanyahu, com a força bélica que tem o país, agora aliada à força política que obteve, reflita sobre as consequências de um ataque ao Irã, e prossiga nas negociações, conforme quer o Kadima.
Não se vanglorie ele de sua condição de “pseudo messianismo”, e humildemente reconheça e tema o Senhor Seu Deus, o mesmo nosso Deus [dos cristãos], como um Deus que nunca abandonou, e nem abandonará o seu povo (Dt. 31. 6; Hb. 13.5).
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