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Palavra do leitor

Essa taça é provisória!

O mundo parou! Especialmente o Brasil, que já não gosta de trabalhar; vivemos no País dos feriados, e a cada parada dessa, em meio de semana, “batem quase todos em retirada” [vão “pa praia” (sic)], isto é, viajam para gozar os tais “feriados prolongados”, os quais são emendados com as sextas-feiras, ou segundas-feiras, acrescidos dos sábados e domingos.

De 4 em 4 anos, ocorre a copa do mundo, e mesmo quando disputada em outros países, como as anteriores, o nosso País fica inerte, há que se sair cedo do emprego para ir assistir o jogo em casa; era um pesadelo quando, à época, eu era o cabeça de uma equipe que não podia interromper o trabalho, mas interrompia, ficando somente eu de plantão.

Só se conseguia colocar a casa [o trabalho] em ordem, quando um mês inteiro passasse, e terminassem o torneio, os meio-feriados, e os festejos; precisava paciência, aguardando que as cabeças se esfriassem e se concentrassem no serviço, para o qual todos nós somos remunerados.

Mas uma taça está, sempre, em disputa, e quem a conquista fica com ela [apenas uma réplica] até à outra copa, ou seja, por 4 anos. Nesse interregno a original, quase 5 kilos de ouro, fica guardada na sede da FIFA.

No passado, no tempo da Taça Jules Rimet, ela ficaria, como ficou, em caráter permanente para o país que ganhasse 3 campeonatos mundiais, não necessariamente consecutivos; e o Brasil foi o único a conseguir esse feito, em 1970. Hoje somos penta e lutamos pelo hexacampeonato.

Mas a alegria durou pouco, alguém a furtou da Sede da CBF e nunca mais foi encontrada, possivelmente porque o meliante a derreteu para vender o ouro em frações.

Foi por isso que a FIFA mudou a norma e o novo troféu fica com o campeão, através de uma réplica, repito, apenas até à copa seguinte.

A taça é provisória, luta-se com toda a ênfase, toda a garra para conquistar um título, um troféu provisório e corruptível, como a "Jules Rimet", podendo ser roubada, como o foi por mais de uma vez, e depois derretida [“corruptida” ou destruída por derretimento].

O mundo todo para, toda a humanidade desvia seu olhar, seu interesse, sua ambição para esse torneio futebolístico, querendo ou sonhando em conquistar um título que, possivelmente, vai manter o campeão em destaque no “ranking” do futebol internacional.

O mundo todo para, repito, por almejar conquistar algo que o lustre, que o afague o seu ego, que lhe dê glórias provisórias, não eternas; é uma alegria passageira, é um brilho [que foi lustrado] ocasional, é só uma forte emoção que, com o decorrer do tempo se dilui, se esquece como tudo o que é transitório, passageiro, substituível, trocável.

Deus nos fala [e por Ele quase ninguém se interessa], através do Apóstolo Paulo que “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” (1Co 9 25), qual seja a vida eterna, a salvação pessoal, em vida, não após a morte; a salvação do pecado e de suas consequências para os que vivem em desobediência a Deus, que deixou claro na sua Palavra, a Bíblia, que Ele quer nos livrar do dia mau, da grande tribulação, do fogo eterno no inferno.

Também o Senhor Jesus, o Deus Filho, nos alerta: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6 19-21), dizendo ainda: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6 24).

Em suma, a riqueza deste mundo, as vitórias deste tempo, os títulos hodiernos não devem ocupar a nossa mente, o nosso tempo, o nosso culto, colocar algo ou alguém no lugar de Deus, que é prioritário (Mt 6 33) é ter outros “deuses”, é cultuá-los, é torná-los os primeiros em nossas vidas.

O êxito profissional, a vitória acadêmica, o prêmio de uma família bem constituída, o lazer devem ser, sim, buscados; o que eles não podem é ofuscar a presença de Deus em nossas vidas, em nossos corações.

A conquista da taça celestial não é passageira, não é corruptível, não é ilusória, não é um “oásis”; a conquista da taça espiritual, no Senhor Jesus Cristo, é permanente [eternidade junto a Deus]; mui melhor do que as vitórias momentâneas e finitas deste mundo, onde o “engano” tem sido pregado, tem sido ensinado, tem sido incutido nos corações dos menos avisados, das pessoas de boa fé, menos conhecedoras dos princípios estabelecidos por nosso Deus eterno, verdadeiro, único, não corrosível e insubstituível.

E é uma taça não, egoisticamente, pertencente a apenas um e por tempo determinado, ela é coletiva, ela pode pertencer, eternamente, a todos ao mesmo tempo, desde que a ensinemos (Mt 28 19), desde que a preguemos (Mc 16 15), desde que a testemunhemos (At 1. 8), como determinou o Senhor Jesus poucos momentos antes de ascender ao Céu.

Devemos além de ensinar, pregar, testemunhar, orar para que todos se convertam.
São Paulo - SP
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