Palavra do leitor
- 31 de maio de 2015
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Espinho na carne, o freio do Espírito
Houve um sofrimento específico e contínuo na vida missionária do apóstolo Paulo e ele o denominou figuradamente de "Espinho na carne." Basta um simples movimento para que um espinho cravado em nosso corpo nos paralise com uma dor extrema. Não há consenso entre os estudiosos sobre o que seria esse "espinho na carne". Talvez um homem que o perseguia e o machucava de cidade em cidade. Também se fala de uma enfermidade crônica entre outras especulações. Mas o que interessa não é o que era, mas pra que era o espinho. Qual sua finalidade. Semelhantemente a Paulo, tem você um "espinho na carne"? Qual o motivo de Deus permitir esse sofrimento em tua vida?
Em 2 Coríntios 12: 7-10 Paulo fala sobre esse assunto, e deixa claro que isso é para que ele não se ensoberbecesse por causa das grandes revelações e poder do Altíssimo através de sua vida. Este expoente apóstolo foi canal de Deus para operar sinais, maravilhas e prodígios. Através dele, Deus fez com que milhares de pessoas encontrasse salvação e vida eterna. Paulo, um simples mortal, um vaso de barro, corria o risco de envaidecer-se e usurpar a glória do eterno. Essa é a forma usada por Deus para frear a possibilidade de soberba que poderia vir e destruir a carreira de um homem de Deus. Na caminhada cristã precisamos de cabresto, do freio do Espírito, do "quebra-molas", para que desaceleremos numa estrada sinuosa e perigosa que é a vida. Você reconhece que precisa de um espinho cravado em sua carne para que não se enalteça?
Como homens temos "espinhos" naturais: as doenças, o trabalho duro, o homem mal, a morte, etc. Como discípulos de Cristo entramos numa guerra contra o inferno. Se queremos ser usados por Deus, ver e revelar sua glória ao mundo, como foi com Paulo, teremos um "espinho na carne" para que a soberba não corrompa nosso coração e caiamos na condenação e opróbrio do Diabo. Estamos dispostos a isso? Suportaremos a um desafio de carregarmos tão grande cruz por amor a Deus? O tamanho de teu "espinho na carne" revela o quão compromissado estás com o Reino de Deus!
O texto diz que Paulo pediu ao Senhor por três vezes que o livra-se desse mal. A resposta foi: "Minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza." A graça de Deus: sua salvação, seu amor, a entrega de seu filho para morrer por nós, toda revelação da sua glória, os milagres, etc., nos é suficiente e não a merecemos. O seu poder revelado ao mundo através de nós, um simples vaso de barro, se aperfeiçoa e remete toda glória a quem de direito: Deus. Sendo fracos, mortais e imperfeitos por muitas vezes o homem já faz do homem um ídolo-deus, imagine alguém sem doença, sem fraqueza, sem dor, sem problemas e com grandes revelações, esse cairia na soberba facilmente. A Bíblia diz que Deus não divide sua glória com ninguém (Is 42:8). O Diabo trilhou este caminho lá no princípio quando quis roubar a glória de Deus e foi condenado.
O espinho na carne nos faz enxergar quem nós somos na realidade. Faz com que toda honra e glória seja dada somente a Deus. Faz com que o poder de Deus cresça cada vez mais em nós e o mundo se renda a Cristo. Faz com que proclamemos o que Paulo diz no final do texto: "Quando estou fraco, então, é que sou forte!" Isso sim é maturidade em Cristo. Esse é o evangelho que vai na contramão do mundo: Tornar-se fraco para ser forte!
Em 2 Coríntios 12: 7-10 Paulo fala sobre esse assunto, e deixa claro que isso é para que ele não se ensoberbecesse por causa das grandes revelações e poder do Altíssimo através de sua vida. Este expoente apóstolo foi canal de Deus para operar sinais, maravilhas e prodígios. Através dele, Deus fez com que milhares de pessoas encontrasse salvação e vida eterna. Paulo, um simples mortal, um vaso de barro, corria o risco de envaidecer-se e usurpar a glória do eterno. Essa é a forma usada por Deus para frear a possibilidade de soberba que poderia vir e destruir a carreira de um homem de Deus. Na caminhada cristã precisamos de cabresto, do freio do Espírito, do "quebra-molas", para que desaceleremos numa estrada sinuosa e perigosa que é a vida. Você reconhece que precisa de um espinho cravado em sua carne para que não se enalteça?
Como homens temos "espinhos" naturais: as doenças, o trabalho duro, o homem mal, a morte, etc. Como discípulos de Cristo entramos numa guerra contra o inferno. Se queremos ser usados por Deus, ver e revelar sua glória ao mundo, como foi com Paulo, teremos um "espinho na carne" para que a soberba não corrompa nosso coração e caiamos na condenação e opróbrio do Diabo. Estamos dispostos a isso? Suportaremos a um desafio de carregarmos tão grande cruz por amor a Deus? O tamanho de teu "espinho na carne" revela o quão compromissado estás com o Reino de Deus!
O texto diz que Paulo pediu ao Senhor por três vezes que o livra-se desse mal. A resposta foi: "Minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza." A graça de Deus: sua salvação, seu amor, a entrega de seu filho para morrer por nós, toda revelação da sua glória, os milagres, etc., nos é suficiente e não a merecemos. O seu poder revelado ao mundo através de nós, um simples vaso de barro, se aperfeiçoa e remete toda glória a quem de direito: Deus. Sendo fracos, mortais e imperfeitos por muitas vezes o homem já faz do homem um ídolo-deus, imagine alguém sem doença, sem fraqueza, sem dor, sem problemas e com grandes revelações, esse cairia na soberba facilmente. A Bíblia diz que Deus não divide sua glória com ninguém (Is 42:8). O Diabo trilhou este caminho lá no princípio quando quis roubar a glória de Deus e foi condenado.
O espinho na carne nos faz enxergar quem nós somos na realidade. Faz com que toda honra e glória seja dada somente a Deus. Faz com que o poder de Deus cresça cada vez mais em nós e o mundo se renda a Cristo. Faz com que proclamemos o que Paulo diz no final do texto: "Quando estou fraco, então, é que sou forte!" Isso sim é maturidade em Cristo. Esse é o evangelho que vai na contramão do mundo: Tornar-se fraco para ser forte!
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