Palavra do leitor
10 de abril de 2015
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Espinho na carne...
Nunca tentei investigar qual seria o tal "espinho na carne" de Paulo. Para mim a mensagem é tão absurdamente contundente quanto a sua aplicação, que pouco importa qual seja.
Os benefícios produzidos pelo desconforto continuo, justifica a decisão do Senhor em suspender até mesmo um anestésico. O espinho estava alojado numa região delicada da alma do apóstolo. Remove-lo, comprometeria seu caráter, sua essência, sua piedade, seu amor, sua compaixão, sua misericórdia, sua dependência divina.
Sabe esses casos malucos da medicina em que decidem manter o sujeito com um projétil no crânio por concluírem que mexer colocaria a vida do indivíduo em risco? Então, a mesma lógica se aplica ao espinho de Paulo.
Estremeço cada vez que "ouço" as palavras de submissão e compreensão do apóstolo depois de clamar por três vezes por socorro diante das fortes dores causadas pelo espinho.
- "Sinto prazer nas fraquezas... pois quando estou fraco, ai é que estou forte. Pois Teu poder se aperfeiçoa na minha fraqueza."
Bem aventurado quem amadurece a tal ponto de admitir que tem sim um espinho particular na sua natureza. Os religiosos pecam justamente aqui, negam a presença do espinho. Resultado, vivem como super crentes julgando tudo e todos. São amargos nas suas argumentações, já que "não há" neles vulnerabilidade alguma. Verdadeiras metralhadoras giratórias sem misericórdia e compaixão.
Ninguém consegue sustentar uma religiosidade tensionada na última escala, sem invariavelmente, precisar fingir que é confortável "ser santo" pelo esforço próprio. Vemos o que aconteceu com o apóstolo Pedro. Tentou ser mais crente que Jesus e acabou quase morto na roda da fogueira dos escarnecedores.
O espinho na carne Paulo arrancou dele uma confissão, que de outra maneira, jamais viria á tona; "PARA QUE EU NÃO ME EXALTASSE... foi me dado um espinho na carne".
Numa boa, só fico vendo "neguím e branquim" metido a besta, soltando o verbo feito os donos da verdade. Pobres homens, pisaram na armadilha da soberba, a mesma que pisou o diabo. Enquanto isso, feliz quem entendeu como Paulo, que se não for a graça de Cristo, seriamos um bando de radicais, moralistas e hipócritas, bebendo o veneno da religião e morrendo aos poucos a cada dia.
Um brinde aos que caminham com "dificuldade" pelo desconforto do espinho na carne e ainda assim, são generosos, cheios do amor de Cristo.
Os benefícios produzidos pelo desconforto continuo, justifica a decisão do Senhor em suspender até mesmo um anestésico. O espinho estava alojado numa região delicada da alma do apóstolo. Remove-lo, comprometeria seu caráter, sua essência, sua piedade, seu amor, sua compaixão, sua misericórdia, sua dependência divina.
Sabe esses casos malucos da medicina em que decidem manter o sujeito com um projétil no crânio por concluírem que mexer colocaria a vida do indivíduo em risco? Então, a mesma lógica se aplica ao espinho de Paulo.
Estremeço cada vez que "ouço" as palavras de submissão e compreensão do apóstolo depois de clamar por três vezes por socorro diante das fortes dores causadas pelo espinho.
- "Sinto prazer nas fraquezas... pois quando estou fraco, ai é que estou forte. Pois Teu poder se aperfeiçoa na minha fraqueza."
Bem aventurado quem amadurece a tal ponto de admitir que tem sim um espinho particular na sua natureza. Os religiosos pecam justamente aqui, negam a presença do espinho. Resultado, vivem como super crentes julgando tudo e todos. São amargos nas suas argumentações, já que "não há" neles vulnerabilidade alguma. Verdadeiras metralhadoras giratórias sem misericórdia e compaixão.
Ninguém consegue sustentar uma religiosidade tensionada na última escala, sem invariavelmente, precisar fingir que é confortável "ser santo" pelo esforço próprio. Vemos o que aconteceu com o apóstolo Pedro. Tentou ser mais crente que Jesus e acabou quase morto na roda da fogueira dos escarnecedores.
O espinho na carne Paulo arrancou dele uma confissão, que de outra maneira, jamais viria á tona; "PARA QUE EU NÃO ME EXALTASSE... foi me dado um espinho na carne".
Numa boa, só fico vendo "neguím e branquim" metido a besta, soltando o verbo feito os donos da verdade. Pobres homens, pisaram na armadilha da soberba, a mesma que pisou o diabo. Enquanto isso, feliz quem entendeu como Paulo, que se não for a graça de Cristo, seriamos um bando de radicais, moralistas e hipócritas, bebendo o veneno da religião e morrendo aos poucos a cada dia.
Um brinde aos que caminham com "dificuldade" pelo desconforto do espinho na carne e ainda assim, são generosos, cheios do amor de Cristo.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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