Esperança celestial

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Tivéssemos uma nascente d’agua em nosso interior não sentiríamos sede. Tivéssemos em nosso interior uma fonte jorrando amor sem cessar não teríamos sede de prazer. Uma questão que precisa ser compreendida com humildade de espírito, sem paixões, sem orgulhos feridos e sem radicalismos.

Essa fonte luminosa de amor puro e inocente, é incompatível com a corrupção da carne e dos sentimentos. Por essa razão, esse êxtase de prazer não pode ser alcançado ainda, mesmo que nasçamos do espírito, freqüentemos todos os cultos e oremos fervorosamente de dia e de noite. O regozijo pleno de luz está reservado para a existência celestial, santa, imaculada e incorruptível, uma esperança que conforta a alma e acalenta o coração.

A falta de prazer existencial criou um insuportável vazio que nos enche de desejos e abre uma porta para seduções muitas vezes nocivas e corrompidas, onde breves e inconseqüentes momentos de prazer e euforia são fonte de muito lamento, dor, desencanto e sofrimento.

Precisamos resistir às investidas cada vez mais intensas dos dardos inflamados da desesperança e, na unção e no poder do Espírito Santo, discernir e abraçar o que é conveniente para uma vida verdadeiramente frutuosa de comunhão e paz.

Sejamos todos abençoados em nome de Jesus.

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Opinião do leitor