Palavra do leitor
- 28 de novembro de 2006
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Escravos ou livres em Jesus?
Há um ditado popular, que os pais normalmente recitavam para os
filhos, que dizia: "Primeiro a devoção, depois a diversão".
Como aplicar essa sabedoria nos nossos dias? Podemos dizer que esse é um ditado de sabedoria e há nele uma escala de valores e de prioridades. Vejamos! Quando se diz: “Primeiro” quer dizer que: “é prioritário” “é o mais importante” “é essencial”. Não quer dizer que não há outras coisas importantes, mas que entre as coisas importantes há uma que é mais importante do que as outras. Logo, as demais devem se subordinar a essa que deve ser a primeira.
Mas qual seria o significado de devoção? O dicionário Houaiss traz a seguinte definição: “apego sincero e fervoroso a Deus...” “dedicação zelosa e escrupulosa; afeição” “afetação ostensiva e simulada da religiosidade”.
Percebe-se que essa palavra é carregada de significado espiritual. Devoção é uma afeição proposital e madura como algo essencial para que todas as outras coisas funcionem bem. Portanto, não se trata de uma atitude sujeita, em essência, à vontade. Pois, se assim fosse certamente ela não seria uma prioridade. O Evangelho afirma isso nas palavras de Jesus que adverte: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” Mt 6:33.
De acordo com o que Jesus afirma, há um erro na lógica hoje em dia, pois, normalmente buscamos em primeiro lugar todas as coisas e deixamos para, bem mais tarde, a devoção (o Reino de Deus). Com isso, sem perceber, nos tornamos escravos da vontade. E isso, entre outras coisas, faz de nós idólatras, visto que a vontade toma o lugar de Deus e do seu Reino nas nossas vidas.
Por isso, estaremos correndo um grande perigo se tomarmos qualquer um dos impulsos, como a vontade, e entronizá-lo como aquele que deve ser seguido a qualquer preço. Pois, isso, como disse C.S.Lewis, faria de nós demônios. A vontade pode ser nossa aliada quando ela estiver submissa à devoção.
A vida cristã não é um cárcere da alegria ou da diversão. Ao contrário, ela é uma fonte inesgotável de alegria, de maneira que os cristãos são aqueles que mais motivos têm para serem felizes, pois em Jesus somos livres do pecado, que nada mais é do que o excesso da nossa vontade, que nos leva a abrir mão da verdade, do bom senso, da alegria e da eternidade, pela vã ilusão de alcançar a felicidade plena, aqui e agora!
Sem devoção (Deus) não há diversão (alegria).
filhos, que dizia: "Primeiro a devoção, depois a diversão".
Como aplicar essa sabedoria nos nossos dias? Podemos dizer que esse é um ditado de sabedoria e há nele uma escala de valores e de prioridades. Vejamos! Quando se diz: “Primeiro” quer dizer que: “é prioritário” “é o mais importante” “é essencial”. Não quer dizer que não há outras coisas importantes, mas que entre as coisas importantes há uma que é mais importante do que as outras. Logo, as demais devem se subordinar a essa que deve ser a primeira.
Mas qual seria o significado de devoção? O dicionário Houaiss traz a seguinte definição: “apego sincero e fervoroso a Deus...” “dedicação zelosa e escrupulosa; afeição” “afetação ostensiva e simulada da religiosidade”.
Percebe-se que essa palavra é carregada de significado espiritual. Devoção é uma afeição proposital e madura como algo essencial para que todas as outras coisas funcionem bem. Portanto, não se trata de uma atitude sujeita, em essência, à vontade. Pois, se assim fosse certamente ela não seria uma prioridade. O Evangelho afirma isso nas palavras de Jesus que adverte: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” Mt 6:33.
De acordo com o que Jesus afirma, há um erro na lógica hoje em dia, pois, normalmente buscamos em primeiro lugar todas as coisas e deixamos para, bem mais tarde, a devoção (o Reino de Deus). Com isso, sem perceber, nos tornamos escravos da vontade. E isso, entre outras coisas, faz de nós idólatras, visto que a vontade toma o lugar de Deus e do seu Reino nas nossas vidas.
Por isso, estaremos correndo um grande perigo se tomarmos qualquer um dos impulsos, como a vontade, e entronizá-lo como aquele que deve ser seguido a qualquer preço. Pois, isso, como disse C.S.Lewis, faria de nós demônios. A vontade pode ser nossa aliada quando ela estiver submissa à devoção.
A vida cristã não é um cárcere da alegria ou da diversão. Ao contrário, ela é uma fonte inesgotável de alegria, de maneira que os cristãos são aqueles que mais motivos têm para serem felizes, pois em Jesus somos livres do pecado, que nada mais é do que o excesso da nossa vontade, que nos leva a abrir mão da verdade, do bom senso, da alegria e da eternidade, pela vã ilusão de alcançar a felicidade plena, aqui e agora!
Sem devoção (Deus) não há diversão (alegria).
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