Palavra do leitor
- 13 de abril de 2023
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Escolha permanecer
Aprendamos com o precioso livro de Rute. A cidade de Belém (Beit Lehem) significa "Casa do Pão". Ironicamente, a fome alcançou a Casa do Pão e Elimeleque tomou a decisão de abandonar a Casa do Pão para morar em Moabe. Penso que esse homem poderia ficar e enfrentar o mal, como os outros habitantes fizeram. Elimeleque não apenas se mudou de casa, mas deixou o lugar da promessa para ir a uma terra estrangeira e pagã. Belém só foi suficiente para esse homem quando tudo estava bem. Quando o mal chegou, Elimeleque cessou seu compromisso com a terra, com sua tribo e com seus familiares.
Estar onde Deus nos mandou ficar não necessariamente fará bem à nossa carne. Passaremos por dificuldades, enfrentaremos revezes, seremos testados e, ainda que pareça que o fim é chegado, estar longe de onde Deus nos mandou ficar não é uma opção a se pensar. É preferível sofrer no lugar em que Deus está do que viver bonança em um lugar onde a mão de Deus não opera.
Elimeleque não pagou para ver, não quis esperar pelo Deus que já tinha provado aos seus antepassados que era todo poderoso e sabedor de tudo. Faltou fé. E onde falta a fé, sobra precipitação. "O importante sobre um homem não é para onde ele vai quando ele é compelido a ir, mas para onde ele vai quando é livre para ir aonde quiser" (A. W. Tozer).
Elimeleque não apenas saiu. Elimeleque abandonou. Elimeleque olhou para os campos de Moabe e pensou ter encontrado a solução. Vamos entrar no texto agora? Quantas vezes já fomos como Elimeleque! Quantas vezes, vendo que o mal se aproximava, optamos por sair do lugar em que éramos para permanecer? Quantas vezes, mesmo tendo a promessa da parte de Deus, optamos por tentar resolver a questão do nosso jeito, como se enxergássemos melhor que Deus, como se fôssemos mais sábios do que aquele que alimenta pardais e veste os lírios?
Você consegue perceber que por situações menos tensas, você já agiu como Elimeleque? Será que o que aconteceu com ele e com seus filhos pode nos dar uma lição hoje?
O segundo versículo traz um ponto interessante: a intenção de Elimeleque era apenas passar um tempo em Moabe. Ele não iria fixar residência ali, mas foi o que aconteceu. O diabo sabe como nos prender. Não podemos ignorar suas ciladas. O texto bíblico não nos deixa a par de quais foram toda as circunstâncias que fizeram com que essa família permanecesse em Moabe. O que sabe é que foram ficando, ficando, ficando... Até quase todos morrerem.
Que ironia, não? Saíram de Belém temendo a morte e foram a Moabe para morrer. Foram sepultados em terra estrangeira, em terra idólatra e pecaminosa. Filhos da promessa enterrados como simples peregrinos. É melhor morrer em Belém do que viver em Moabe. É melhor ser sepultado na terra da promessa do que em qualquer outro lugar. Elimeleque e seus filhos certamente não imaginaram que ficariam tanto tempo em Moabe, assim como não imaginaram que morreriam lá. Talvez tenham pensado em regressar, mas não o fizeram. Talvez tivessem a intenção, contudo não tiveram a ação.
Elimeleque fugiu e pereceu. Os demais, seus familiares, escolheram permanecer e tempos depois foram recompensados. Escolha permanecer.
Estar onde Deus nos mandou ficar não necessariamente fará bem à nossa carne. Passaremos por dificuldades, enfrentaremos revezes, seremos testados e, ainda que pareça que o fim é chegado, estar longe de onde Deus nos mandou ficar não é uma opção a se pensar. É preferível sofrer no lugar em que Deus está do que viver bonança em um lugar onde a mão de Deus não opera.
Elimeleque não pagou para ver, não quis esperar pelo Deus que já tinha provado aos seus antepassados que era todo poderoso e sabedor de tudo. Faltou fé. E onde falta a fé, sobra precipitação. "O importante sobre um homem não é para onde ele vai quando ele é compelido a ir, mas para onde ele vai quando é livre para ir aonde quiser" (A. W. Tozer).
Elimeleque não apenas saiu. Elimeleque abandonou. Elimeleque olhou para os campos de Moabe e pensou ter encontrado a solução. Vamos entrar no texto agora? Quantas vezes já fomos como Elimeleque! Quantas vezes, vendo que o mal se aproximava, optamos por sair do lugar em que éramos para permanecer? Quantas vezes, mesmo tendo a promessa da parte de Deus, optamos por tentar resolver a questão do nosso jeito, como se enxergássemos melhor que Deus, como se fôssemos mais sábios do que aquele que alimenta pardais e veste os lírios?
Você consegue perceber que por situações menos tensas, você já agiu como Elimeleque? Será que o que aconteceu com ele e com seus filhos pode nos dar uma lição hoje?
O segundo versículo traz um ponto interessante: a intenção de Elimeleque era apenas passar um tempo em Moabe. Ele não iria fixar residência ali, mas foi o que aconteceu. O diabo sabe como nos prender. Não podemos ignorar suas ciladas. O texto bíblico não nos deixa a par de quais foram toda as circunstâncias que fizeram com que essa família permanecesse em Moabe. O que sabe é que foram ficando, ficando, ficando... Até quase todos morrerem.
Que ironia, não? Saíram de Belém temendo a morte e foram a Moabe para morrer. Foram sepultados em terra estrangeira, em terra idólatra e pecaminosa. Filhos da promessa enterrados como simples peregrinos. É melhor morrer em Belém do que viver em Moabe. É melhor ser sepultado na terra da promessa do que em qualquer outro lugar. Elimeleque e seus filhos certamente não imaginaram que ficariam tanto tempo em Moabe, assim como não imaginaram que morreriam lá. Talvez tenham pensado em regressar, mas não o fizeram. Talvez tivessem a intenção, contudo não tiveram a ação.
Elimeleque fugiu e pereceu. Os demais, seus familiares, escolheram permanecer e tempos depois foram recompensados. Escolha permanecer.
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