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Palavra do leitor

Escola Bíblica Dominical: reflexões e sugestões (parte 2)

O PROFESSOR DA EBD

O termo professor vem do latim professor, que é ‘o que se dedica a’. Parece que o surgimento desta palavra faz parte do contexto religioso do século XV, fazendo referencia àquele que professa uma crença ou uma religião.

Quando falamos em professor da EBD estamos falando em pessoas que na sua maioria não tiveram nenhuma formação acadêmica ou pedagógica, não obstante não deixam de ensinar as verdades eternas.

A estes catecúmenos o apóstolo Paulo diz “se é ensinar que haja dedicação”. Assim, podemos concluir que ensinar é um dom da graça de Deus, todavia exige-se do agraciado o esforço para aprofundar seu conhecimento e melhorar sua atuação.

O Reverendo John Stott nos agracia com o seguinte comentário sobre versículo acima:

"Assim, qualquer que seja o dom-ministério que as pessoas receberam, elas devem aplicá-lo com afinco. De semelhante modo, quem tem o dom de mestre deve cultivar o seu dom de ensino e desenvolver o seu ministério como tal. Não se discute que este seja, dentre todos os dons, o mais necessário e o mais urgente na igreja de hoje no mundo inteiro, em que centenas de milhares de convertidos são empurrados para dentro das igrejas, mas há pouquíssimos mestres para nutri-los na fé."

Ser professor da EBD deve ser compreendido como uma vocação ao ensino bíblico, assim cabe a este servo do Senhor, buscar se aprofundar mais e mais no livro sagrado.

O docente da EBD assim como qualquer outro professor não é obrigado a saber todas as respostas; é até honroso e atrativo ao professor que usa de honestidade e diz “não sei” ou “não tenho certeza”.

Cabe a este educador desenvolver o hábito da leitura tanto de livros relacionados aos temas das aulas como de temas diversos, religiosos ou não. Neste momento vale lembrar a celebre frase do teólogo Karl Barth: “O cristão deve andar com a bíblia na mão direita e o jornal na mão esquerda”. Barth não estava igualando o jornal com a bíblia ou vice-versa, mas falando para os cristãos que não podemos viver alheios aos acontecimentos da nossa realidade, que precisamos tanto do conhecimento bíblico quanto do conhecimento dos fatos do cotidiano.

Uma das criticas mais recorrentes entre alunos desestimulados e que desistiram da EBD é a do professor despreparado, o qual não se aprofundou no tema da aula, é contador de histórias e suas aulas são baseadas em três pontos: lê a lição, sai da lição e nunca mais volta pra lição!

O pastor Esdras Bentho em seu artigo “Novos Professores para uma Nova Igreja ”afirmou que alguns docentes já deveriam ter pendurado a batuta: “Ainda continuam lendo integralmente a revista da Escola Dominical; não usam qualquer tipo de método; são incapazes de comentar com profundidade teológica o tema da lição; reclamam que o assunto é repetido e além de se colocarem nos holofotes de seus cargos eclesiásticos” e conclui dizendo que “sim, esse é o perfil do professor desnecessário, substituível, que não quero para a igreja deste novo milênio. Tal ensinante é inútil à renovação da igreja”.

A AULA DA EBD


Por estarmos falando de professores de jovens e adultos precisamos entender que nossas aulas devem ser um espaço descontraído, em que nossos alunos possam se sentir a vontade para expressarem suas dúvidas, opiniões e experiências.

Um professor, cuja vida é marcada por uma dosagem exagerada dos usos e costumes, terá um perfil legalista e uma atitude julgadora, não proporcionando aos alunos o espaço adequado para suas contribuições.

Segundo Lucas 14.28-30 toda construção deve ser precedida de um planejamento. Sem o estabelecimento de um plano estratégico, não se conclui satisfatoriamente uma obra, podendo o construtor ser vítima de escárnio ou motejo[9]. Sendo assim o professor não deve encarar sua classe de qualquer maneira, sem preparação alguma. Devemos lembrar que o pescador prudente antes de jogar as redes ao mar, verifica as condições da mesma (Mc 1.19), a fim de que os peixes não escapem ou a rede não se rompa devido a grande quantidade de animais marinhos (Jo 21.11).

O professor deve evitar dar uma aula lendo todo o conteúdo da lição, pois os alunos têm suas lições e teoricamente já as leram em suas casas. O professor precisa entender que a lição existe como roteiro, guia para preparação das aulas, que conforme o nível de seus alunos poderá aprofundar o assunto sem sair do tema.
Outro tipo de aula que se deve evitar é a estilo pregação, aquela aula em que só o professor fala e não há participação nenhuma da classe. Mesmo que haja dificuldade de participação dos alunos, cabe ao ensinador criar uma cultura de participação, bem como métodos para controlar a participação excessiva dos alunos para não perder o controle da aula e não concluir a lição.

Acredito que a grande preocupação do professor de EBD não deve ser se ele conseguiu dá a aula perfeita ou como ele imaginou que deveria ser. Mas se o que ele ensinou mudará a vida de seus alunos e/ou os despertará a buscarem a Deus em sua Palavra e na oração.

[Continua...]
Arapiraca - AL
Textos publicados: 23 [ver]
Site: http://www.zebruno.wordpress.com

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