Palavra do leitor
- 05 de outubro de 2018
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Equívocos Conflitantes
Definitivamente não se pode beber, em uma mesma fonte, água potável e salobre; impossível. Assim como é inadmissível, em um julgamento, o réu ser o seu próprio juiz. Quem faria um gol contra o próprio time, deliberadamente?
De tão simples as frases e o questionamento são perfeitamente subentendidos por uma criança. A primeira frase é uma paráfrase de Tiago 3:11, um dos livros de simples compreensão da Bíblia. Porém, nela "...há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem..." como esclarece Pedro, citando as complexas epístolas de Paulo.
Somente o Reino de Deus para juntar os dois últimos apóstolos citados; um douto e outro, nem tanto. Mas ambos notáveis na edificação da Igreja. Interessante que os dois se submeteram a Tiago, quando este deu "ordenanças" na questão de Atos 15. Porém, em Ef 2:15 o apóstolo Paulo esclarece que, na cruz, Cristo anulou as ordenanças.
Na Bíblia há muitas questões conflitantes e algumas são veladas. Tantas são que Paulo demanda muito esforço para apontar o reto caminho. Alguma dificuldade de compreensão é devido à pluralidade de interpretação no cristianismo, todavia, Efésios 3:14-21 revela o coração, o espírito e a atitude do apóstolo dos gentios. Que edificante!
Tal como Paulo, que teve o encargo e o exemplo (1Co 4; Fp 3), todo crente deve conhecer e amar o eterno propósito Divino, tomando a pessoa de Cristo, rejeitando viver pelo ego. É a pessoa e não a obra que Deus aprova. O apóstolo se entregou traduzindo o que é Igreja, Dons, Reino, espírito humano, alma... E sua obra foi aceita por Deus.
Tiago, meio confuso, deixa parecer em sua epístola que não abriu mão do judaísmo. Paulo, resoluto, não deixou dúvidas, foi absoluto; escorregou, quando foi induzido a fazer voto da antiga aliança (At 21), mas não o completou, felizmente; senão tudo o que revelou sobre Graça e Realidade iria ruir.
É questão de reprovação ser confuso ou induzir a erro. Moisés, ao passar para o povo a ideia que Deus estava irado em Meribá (Nm 20), foi reprovado, não entrou na terra prometida. Deus olhou a conduta de Moisés, avaliou a sua pessoa e, mesmo sendo tão útil a Deus e aos hebreus, as muitas obras não lhe garantiram privilégio algum.
Não se pode oferecer águas vivas se elas não fluírem do interior. É uma questão orgânica, espiritualmente falando. Não adianta o vasto conhecimento bíblico sem a aprovação da pessoa. O cristianismo vem se degradando e está exposto na mídia. O ego de alguns cristãos "famosos" ocultou o Cristo que insistem em alardear, sem veracidade.
Vivemos tempo confuso: Ufanistas cristãos votam e pedem voto para políticos ateístas, e ainda reivindicam a Palavra de Deus, equivocados, como meninos levados em roda pelo engano dos homens. Mas, "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Is 5:20).
De tão simples as frases e o questionamento são perfeitamente subentendidos por uma criança. A primeira frase é uma paráfrase de Tiago 3:11, um dos livros de simples compreensão da Bíblia. Porém, nela "...há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem..." como esclarece Pedro, citando as complexas epístolas de Paulo.
Somente o Reino de Deus para juntar os dois últimos apóstolos citados; um douto e outro, nem tanto. Mas ambos notáveis na edificação da Igreja. Interessante que os dois se submeteram a Tiago, quando este deu "ordenanças" na questão de Atos 15. Porém, em Ef 2:15 o apóstolo Paulo esclarece que, na cruz, Cristo anulou as ordenanças.
Na Bíblia há muitas questões conflitantes e algumas são veladas. Tantas são que Paulo demanda muito esforço para apontar o reto caminho. Alguma dificuldade de compreensão é devido à pluralidade de interpretação no cristianismo, todavia, Efésios 3:14-21 revela o coração, o espírito e a atitude do apóstolo dos gentios. Que edificante!
Tal como Paulo, que teve o encargo e o exemplo (1Co 4; Fp 3), todo crente deve conhecer e amar o eterno propósito Divino, tomando a pessoa de Cristo, rejeitando viver pelo ego. É a pessoa e não a obra que Deus aprova. O apóstolo se entregou traduzindo o que é Igreja, Dons, Reino, espírito humano, alma... E sua obra foi aceita por Deus.
Tiago, meio confuso, deixa parecer em sua epístola que não abriu mão do judaísmo. Paulo, resoluto, não deixou dúvidas, foi absoluto; escorregou, quando foi induzido a fazer voto da antiga aliança (At 21), mas não o completou, felizmente; senão tudo o que revelou sobre Graça e Realidade iria ruir.
É questão de reprovação ser confuso ou induzir a erro. Moisés, ao passar para o povo a ideia que Deus estava irado em Meribá (Nm 20), foi reprovado, não entrou na terra prometida. Deus olhou a conduta de Moisés, avaliou a sua pessoa e, mesmo sendo tão útil a Deus e aos hebreus, as muitas obras não lhe garantiram privilégio algum.
Não se pode oferecer águas vivas se elas não fluírem do interior. É uma questão orgânica, espiritualmente falando. Não adianta o vasto conhecimento bíblico sem a aprovação da pessoa. O cristianismo vem se degradando e está exposto na mídia. O ego de alguns cristãos "famosos" ocultou o Cristo que insistem em alardear, sem veracidade.
Vivemos tempo confuso: Ufanistas cristãos votam e pedem voto para políticos ateístas, e ainda reivindicam a Palavra de Deus, equivocados, como meninos levados em roda pelo engano dos homens. Mas, "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Is 5:20).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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