Palavra do leitor
- 12 de fevereiro de 2018
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Enxergue: além do visível!
‘’A verdade que professo ou declaro, somente, pode ser e se tornar verdadeira, pelo modo como a praticamos’’.
As pessoas são facilmente levadas a definir bons e maus, certos e errados, justos e abomináveis, aceitos e excluídos, a partir de interpretações, a qual construímos e fazemos, com relação ao outro. De certo, somos influenciados, marcados, moldados, irrigados por uma série de experiências, de crenças, de valores, de supostas verdades, quer queiramos ou não. Eis, aqui, um dos aspectos desencadeadores de hostilidades, de violências, de abusos, de discriminações, de atos e práticas doentias, mesquinhas, egoístas narcisistas, de ondas efervescentes de ódios e indiferenças, de reduzir a vida a uma questão de troca e compra, de consumir e descartar, de se pode me ser útil e rentável ou não.
Em tal quadro, desembarco no porto de Lucas 7. 37 – 50 e sou levado ao encontro de uma mulher, ao qual era vista como uma figura portadora de todas suspeitas, de todas as desconfianças, de todos os olhares de reprovação e repulsa. Ali, seus algozes ou carrascos a julgaram, a condenavam e a diminuíam, a rebaixavam e a desfiguravam. Sem sombra de dúvida, com a intenção de impor suas verdades, sem apresentar nenhuma via no tocante a ser verdadeira, ecoavam um código de normas comportamentais, mas sem a justiça mais compromissada em defender e resgatar as relações vitais, entre os homens, sem propagar, como uma epidemia virulenta, o amor promotor da misericórdia, da compreensão, da tolerância, de sentar, ao lado, e ouvir, da esperança inclinada a nos fazer ir adiante, nos momentos de um aparente fim de tudo.
Vou adiante, Jesus abre as janelas da imaginação, afia a capacidade de romper com um Deus encaixotado, engaiolado, engavetado, em nossas definições distorcidas e deformadas de fé. Em direção oposta, faz com as pessoas comecem a enxergar o ser humano e não os estereótipos, a pessoa e não as maquiagens, gente e não máscaras, a decisão daquela mulher de se saltar, de não se importar com as conveniências e conformidades mais ocupadas a provocar sectarismos, rivalidades, revanchismos, dissidências, oposições, confrontos e anulações do próximo. Tristemente, não arriscamos, não ousamos, não saímos de uma espiritualidade de jogos de cartas marcadas, todavia, Jesus abre as portas e desce os degraus para mostrar a compaixão pela vida, como do Centurião Romano, uma não aos reveses, como da mulher Síria Fenícia, e desenha as telas não de uma pecadora, com a qual se mergulha no viver, tem seus fardos e vazios, sem maios nenhum efeito.
De modo semelhante, somos chamados para enxergar além do visível, das faces de santos e profanos, de escolhidos e malditos, de merecedores e punidos. Em tempos de um mundo líquido, submetido ao caudilho ditatorial dos desejos, dos impulsos e dos estímulos, de uma aversão ao amor, desse encontro com o outro, de o ver como imagem e semelhança de um ato inspirativo criador, de uma existência e não como o resultado do nada, possamos, a começar conosco, a permitir fazer essa leitura além do visível e permitir refazer nossas caminhadas.
Verdadeiramente, Jesus viu além de ser uma mulher, alcunhada de pecadora, com todas as imposições de ideias gestadas, em mentes adoecidas por suas versões estúpidas da fé e, dá um xeque mate, uma jogada certa e pontual, porque mostra a decisão desse Deus pelo ser humano e que não avalia, segundo uma cartilha de fazer isso, aquilo e acolá para ser aceito. Presumidamente, ir além do visível, do Deus ao qual nos aceitou, há mais de dois mil anos, e se põe a nossa disposição para vir a tonar o ser humano, a pessoa e, enfim, o ser gente, como ocorrido com aquela mulher, porque, dali, saiu, reconciliada com seu passado, como ser livre para viver o presente e a certeza da eternidade.
As pessoas são facilmente levadas a definir bons e maus, certos e errados, justos e abomináveis, aceitos e excluídos, a partir de interpretações, a qual construímos e fazemos, com relação ao outro. De certo, somos influenciados, marcados, moldados, irrigados por uma série de experiências, de crenças, de valores, de supostas verdades, quer queiramos ou não. Eis, aqui, um dos aspectos desencadeadores de hostilidades, de violências, de abusos, de discriminações, de atos e práticas doentias, mesquinhas, egoístas narcisistas, de ondas efervescentes de ódios e indiferenças, de reduzir a vida a uma questão de troca e compra, de consumir e descartar, de se pode me ser útil e rentável ou não.
Em tal quadro, desembarco no porto de Lucas 7. 37 – 50 e sou levado ao encontro de uma mulher, ao qual era vista como uma figura portadora de todas suspeitas, de todas as desconfianças, de todos os olhares de reprovação e repulsa. Ali, seus algozes ou carrascos a julgaram, a condenavam e a diminuíam, a rebaixavam e a desfiguravam. Sem sombra de dúvida, com a intenção de impor suas verdades, sem apresentar nenhuma via no tocante a ser verdadeira, ecoavam um código de normas comportamentais, mas sem a justiça mais compromissada em defender e resgatar as relações vitais, entre os homens, sem propagar, como uma epidemia virulenta, o amor promotor da misericórdia, da compreensão, da tolerância, de sentar, ao lado, e ouvir, da esperança inclinada a nos fazer ir adiante, nos momentos de um aparente fim de tudo.
Vou adiante, Jesus abre as janelas da imaginação, afia a capacidade de romper com um Deus encaixotado, engaiolado, engavetado, em nossas definições distorcidas e deformadas de fé. Em direção oposta, faz com as pessoas comecem a enxergar o ser humano e não os estereótipos, a pessoa e não as maquiagens, gente e não máscaras, a decisão daquela mulher de se saltar, de não se importar com as conveniências e conformidades mais ocupadas a provocar sectarismos, rivalidades, revanchismos, dissidências, oposições, confrontos e anulações do próximo. Tristemente, não arriscamos, não ousamos, não saímos de uma espiritualidade de jogos de cartas marcadas, todavia, Jesus abre as portas e desce os degraus para mostrar a compaixão pela vida, como do Centurião Romano, uma não aos reveses, como da mulher Síria Fenícia, e desenha as telas não de uma pecadora, com a qual se mergulha no viver, tem seus fardos e vazios, sem maios nenhum efeito.
De modo semelhante, somos chamados para enxergar além do visível, das faces de santos e profanos, de escolhidos e malditos, de merecedores e punidos. Em tempos de um mundo líquido, submetido ao caudilho ditatorial dos desejos, dos impulsos e dos estímulos, de uma aversão ao amor, desse encontro com o outro, de o ver como imagem e semelhança de um ato inspirativo criador, de uma existência e não como o resultado do nada, possamos, a começar conosco, a permitir fazer essa leitura além do visível e permitir refazer nossas caminhadas.
Verdadeiramente, Jesus viu além de ser uma mulher, alcunhada de pecadora, com todas as imposições de ideias gestadas, em mentes adoecidas por suas versões estúpidas da fé e, dá um xeque mate, uma jogada certa e pontual, porque mostra a decisão desse Deus pelo ser humano e que não avalia, segundo uma cartilha de fazer isso, aquilo e acolá para ser aceito. Presumidamente, ir além do visível, do Deus ao qual nos aceitou, há mais de dois mil anos, e se põe a nossa disposição para vir a tonar o ser humano, a pessoa e, enfim, o ser gente, como ocorrido com aquela mulher, porque, dali, saiu, reconciliada com seu passado, como ser livre para viver o presente e a certeza da eternidade.
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