Palavra do leitor
- 17 de outubro de 2013
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Envergonhamo-nos de nós mesmos?
‘’Como falar de um movimento evangelístico de intensa ênfase ética e social, quando nós afastamos a largos passos da palavra viva e benéfica, a qual nos lança a fé e tal personificada, não segundo um ideal, no Cristo Ressuscitado. Se assim for, prosseguiremos a amoldar a Graça, diante da realidade concreta, tão somente, a um amontoado de pedaços de madeira, pelo qual os vitimados por um naufrágio tentarão se salvar, mas sem uma esperança ativa!’’
Qual tem sido o teor de nossas palavras, no limiar do Séc. XXI?
Será, então, que, expressamente, substituímos a salvação da existência, por uma visão de evolução e progresso ético e social, cultural e cognitivo da humanidade?
Devemos aceitar o preceito cardeal do perdão, ao qual não perpassa pelo Cristo Ressuscitado, como um estágio de superação de períodos de culpa e condenação, lançado por interpretações equivocadas da bondade humana?
Na mesma linha de ponderações, a bíblia deve ser vista, dentro de um conjunto de interpretações parciais?
Vamos adiante, Cristo exemplifica o ideal de humanidade, de uma ética fraterna e solidária, de uma justiça e uma liberdade, ao qual deve permear povos, culturas, comunidades, indivíduos e grupos, independentemente de seu credo, de suas convicções e modos de vida?
Caberá ainda espaço para admitirmos no espectro de uma realidade desteologizada, sem pilares principiológicos, sem a importância do eu – outro, o chamado do Cristianismo, ou seja, do serviço ao próximo, da vida e de si mesmo?
Aliás, aproveito o gancho e pergunto:
- O sucesso serve de sucedâneo ao coração – útero do evangelho do Cristo Ressuscitado, sua mensagem radicalmente escandalosa e revolucionária, ou seja, do serviço, do discipulado e da confissão?
Partirmos dessas indagações efetuadas acima e nos enveredamos no que tocante aos desafios enfrentados pelos cristãos compromissados com a simplicidade das boas – novas, sem artifícios, sem maniqueísmos, sem se imiscuir com um discurso relativista, pelo qual o certo e errado dependem de interpretações subjetivas, privativas e ao alvitre de cada eu?
Ultimamente, deparamo-nos com uma visão evangelical, ao qual flui e conflui nos púlpitos, sem o céu, sem um novo céu e uma nova terra, sem a cura da existência humana. Lastimavelmente, a igreja parece ter se curvado diante de uma visão racionalista mais conformada com as regras do jogo e ponto final.
Em outras palavras, adotar o ativismo por atenuar as mazelas do mundo se tornou na melhor maneira de ser aceito e bem visto.
Não por menos, aceitamos de bom grado todos os dialetos da psicologia e colocamos a justificação pela fé no sótão de um processo já ocorrido.
Valemo-nos de todas as estratégias para atender as demandas de uma geração coisificada, submetida ao caudilho ditatorial do sucesso e do consumo, da felicidade aquisitiva e individualista.
Infelizmente, reputamos, como se fosse um direito de escolha e do livre-arbítrio, uma dinâmica volátil de andarilhos da fé, sempre a procura de uma renovada apologia, de uma instigante tese, de uma impetuosa profecia e por ai vai.
Nada de um alinhar ao serviço, ao ser servo e a vida em comunidade, com raízes profundas e legados efetivos de uma cristandade ancorada no Cristo Ressuscitado. As batalhas espirituais, os congressos sobre maldições hereditárias, a apresentação de um Messias para todos os paladares e formas.
Agora, o por qual motivo nos envergonhamo – nos de sermos, simplesmente, sem mais delongas, discípulos de Cristo.
A grosso modo, isto envolve, equidistante de ufanias e utopias teocráticas, de fundamentalismos e apologias de uma fé que laceram o próximo, afastam as pessoas e erguem guetos.
Em direção oposta, enfoco o evangelho de não nos envergonhamo-nos de abrir a palavra, de adorar a Deus (com salmos e cânticos espirituais), de não nos considerarmos retrógrados ou estúpidos, porque creditamos num Deus transcendente, numa salvação para fora, na redenção e remissão do nosso ser, de partilhar e compartilhar a inocência de uma bondade imparcial promovida pelo Espírito Santo, em nosso ser com outro (s) ser (s)?
Dou mais umas pinceladas, não conceber a igreja, como um amontoado de madeiras no mar, mas uma navegação com as cordas lançadas para resgatar, reconciliar e levar o convalido ao recomeço?
Afinal de contas, em meio a toda uma coqueluche a fim de oferecer um evangelho melhor e promissor, quiçá, retornar ao evangelho do seguir a Cristo, seja a mais correta das escolhas.
Qual tem sido o teor de nossas palavras, no limiar do Séc. XXI?
Será, então, que, expressamente, substituímos a salvação da existência, por uma visão de evolução e progresso ético e social, cultural e cognitivo da humanidade?
Devemos aceitar o preceito cardeal do perdão, ao qual não perpassa pelo Cristo Ressuscitado, como um estágio de superação de períodos de culpa e condenação, lançado por interpretações equivocadas da bondade humana?
Na mesma linha de ponderações, a bíblia deve ser vista, dentro de um conjunto de interpretações parciais?
Vamos adiante, Cristo exemplifica o ideal de humanidade, de uma ética fraterna e solidária, de uma justiça e uma liberdade, ao qual deve permear povos, culturas, comunidades, indivíduos e grupos, independentemente de seu credo, de suas convicções e modos de vida?
Caberá ainda espaço para admitirmos no espectro de uma realidade desteologizada, sem pilares principiológicos, sem a importância do eu – outro, o chamado do Cristianismo, ou seja, do serviço ao próximo, da vida e de si mesmo?
Aliás, aproveito o gancho e pergunto:
- O sucesso serve de sucedâneo ao coração – útero do evangelho do Cristo Ressuscitado, sua mensagem radicalmente escandalosa e revolucionária, ou seja, do serviço, do discipulado e da confissão?
Partirmos dessas indagações efetuadas acima e nos enveredamos no que tocante aos desafios enfrentados pelos cristãos compromissados com a simplicidade das boas – novas, sem artifícios, sem maniqueísmos, sem se imiscuir com um discurso relativista, pelo qual o certo e errado dependem de interpretações subjetivas, privativas e ao alvitre de cada eu?
Ultimamente, deparamo-nos com uma visão evangelical, ao qual flui e conflui nos púlpitos, sem o céu, sem um novo céu e uma nova terra, sem a cura da existência humana. Lastimavelmente, a igreja parece ter se curvado diante de uma visão racionalista mais conformada com as regras do jogo e ponto final.
Em outras palavras, adotar o ativismo por atenuar as mazelas do mundo se tornou na melhor maneira de ser aceito e bem visto.
Não por menos, aceitamos de bom grado todos os dialetos da psicologia e colocamos a justificação pela fé no sótão de um processo já ocorrido.
Valemo-nos de todas as estratégias para atender as demandas de uma geração coisificada, submetida ao caudilho ditatorial do sucesso e do consumo, da felicidade aquisitiva e individualista.
Infelizmente, reputamos, como se fosse um direito de escolha e do livre-arbítrio, uma dinâmica volátil de andarilhos da fé, sempre a procura de uma renovada apologia, de uma instigante tese, de uma impetuosa profecia e por ai vai.
Nada de um alinhar ao serviço, ao ser servo e a vida em comunidade, com raízes profundas e legados efetivos de uma cristandade ancorada no Cristo Ressuscitado. As batalhas espirituais, os congressos sobre maldições hereditárias, a apresentação de um Messias para todos os paladares e formas.
Agora, o por qual motivo nos envergonhamo – nos de sermos, simplesmente, sem mais delongas, discípulos de Cristo.
A grosso modo, isto envolve, equidistante de ufanias e utopias teocráticas, de fundamentalismos e apologias de uma fé que laceram o próximo, afastam as pessoas e erguem guetos.
Em direção oposta, enfoco o evangelho de não nos envergonhamo-nos de abrir a palavra, de adorar a Deus (com salmos e cânticos espirituais), de não nos considerarmos retrógrados ou estúpidos, porque creditamos num Deus transcendente, numa salvação para fora, na redenção e remissão do nosso ser, de partilhar e compartilhar a inocência de uma bondade imparcial promovida pelo Espírito Santo, em nosso ser com outro (s) ser (s)?
Dou mais umas pinceladas, não conceber a igreja, como um amontoado de madeiras no mar, mas uma navegação com as cordas lançadas para resgatar, reconciliar e levar o convalido ao recomeço?
Afinal de contas, em meio a toda uma coqueluche a fim de oferecer um evangelho melhor e promissor, quiçá, retornar ao evangelho do seguir a Cristo, seja a mais correta das escolhas.
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