Palavra do leitor
- 17 de julho de 2018
- Visualizações: 989
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Envelhecer
Estou envelhecendo...
Além das rugas que vejo diante do espelho, cada parte que não vejo também está envelhecendo.
O tempo é como um garoto propaganda da morte, divulga-a em cada transformação que efetua em meu corpo.
O envelhercer é uma espécie de prenúncio da morte. Lembra-me que vivo num mundo caído, quebrado, deformado - um mundo habitado pela dor e pela morte...
Há maneiras de disfarçar os efeitos do tempo. Mas não posso impedir que a morte reine em cada célula - gradativamente e de modo irreversível.
Há quem prefira não pensar sobre o assunto ou fingir que a situação não é o que é...
Mas fazer de conta que o tempo não trará a velhice, a feiúra e a morte, não muda os fatos.
Se posso falar abertamente sobre a realidade, sem entrar em pânico - sem qualquer traço de tristeza, sem perder o encanto pela vida - é que minha alegria não está plantada nesse mundo.
Há um tipo de vida, florescendo em mim, que o tempo nem a morte podem alcançar.
Um dia a morte vai engolir esse meu corpo. Mas ela será tragada pela vida dAquele que agora vive em mim.
A morte vai despir-me desse corpo frágil, para então revelar o tipo de pessoa na qual Ele está me transformando. A cada dia estou sendo moldada naquilo que serei para sempre…
É por isso que as rugas me incomodam tão pouco…
Esses anúncios da morte, que o tempo insiste em gravar em meu corpo, não podem tocar minha alegria. Ela tem raízes firmadas na eternidade.
A vida perene que agora expande interiormente, não é obra minha, não tem qualquer relação com méritos meus. É tão somente fruto da graça dEle que me alcançou em minha miséria espiritual.
Ele compadeceu-se de minha pobreza e soprou Sua vida em mim. Meus olhos foram abertos e, então, desinteressei-me desse mundo para fixar meu olhar nEle, por meio de quem tudo existe.
Ele é a Beleza que me encanta, é o Prazer pelo qual vivo. Diante de tal encanto, a beleza ou feiúra de meu corpo mortal perde completamente a relevância.
Foi assim que libertou-me de mim mesma, atraindo-me para Ele…
"Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém." (Rm 11.36)
Além das rugas que vejo diante do espelho, cada parte que não vejo também está envelhecendo.
O tempo é como um garoto propaganda da morte, divulga-a em cada transformação que efetua em meu corpo.
O envelhercer é uma espécie de prenúncio da morte. Lembra-me que vivo num mundo caído, quebrado, deformado - um mundo habitado pela dor e pela morte...
Há maneiras de disfarçar os efeitos do tempo. Mas não posso impedir que a morte reine em cada célula - gradativamente e de modo irreversível.
Há quem prefira não pensar sobre o assunto ou fingir que a situação não é o que é...
Mas fazer de conta que o tempo não trará a velhice, a feiúra e a morte, não muda os fatos.
Se posso falar abertamente sobre a realidade, sem entrar em pânico - sem qualquer traço de tristeza, sem perder o encanto pela vida - é que minha alegria não está plantada nesse mundo.
Há um tipo de vida, florescendo em mim, que o tempo nem a morte podem alcançar.
Um dia a morte vai engolir esse meu corpo. Mas ela será tragada pela vida dAquele que agora vive em mim.
A morte vai despir-me desse corpo frágil, para então revelar o tipo de pessoa na qual Ele está me transformando. A cada dia estou sendo moldada naquilo que serei para sempre…
É por isso que as rugas me incomodam tão pouco…
Esses anúncios da morte, que o tempo insiste em gravar em meu corpo, não podem tocar minha alegria. Ela tem raízes firmadas na eternidade.
A vida perene que agora expande interiormente, não é obra minha, não tem qualquer relação com méritos meus. É tão somente fruto da graça dEle que me alcançou em minha miséria espiritual.
Ele compadeceu-se de minha pobreza e soprou Sua vida em mim. Meus olhos foram abertos e, então, desinteressei-me desse mundo para fixar meu olhar nEle, por meio de quem tudo existe.
Ele é a Beleza que me encanta, é o Prazer pelo qual vivo. Diante de tal encanto, a beleza ou feiúra de meu corpo mortal perde completamente a relevância.
Foi assim que libertou-me de mim mesma, atraindo-me para Ele…
"Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém." (Rm 11.36)
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 17 de julho de 2018
- Visualizações: 989
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- O soldado rendido
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O verdadeiro "salto da fé"!
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666