Palavra do leitor
- 06 de dezembro de 2009
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Entre o santo e o profano
Os bastidores da política nacional estão em polvorosa. No mundo evangélico povoado por santos e charlatães não é diferente. Com a divulgação de gravações onde se podia claramente ver e ouvir atos de insanidade de pessoas que se dizem cristãs, recebendo altas somas de dinheiro, o angu parece que embolou de vez. Isto demonstra com clareza o grau de comprometimento pecaminoso de muitos crentes que enveredaram pelo mundo da política e abandonaram certos princípios da Palavra de Deus.
O que faz uma pessoa usar o nome de Deus diante de ilicitudes? Por que tais indivíduos agem como se nada estivesse errado? Descaramento? Insensatez? Insensibilidade espiritual ou simplesmente falta de temor ao Deus Santíssimo? O que pensar de tais pessoas que se dizem crentes, mas maculam de vergonha o seu testemunho? O que achar de evangélicos que de posse de cargos públicos usam-nos como canais de enriquecimento ilícito e outras façanhas sobremodo hediondas?
Todas estas coisas causam-nos repulsa e uma sensação de extrema vergonha e impotência. Diante de tantos casos de corrupção que afloram Brasil afora, como se não bastasse, mas uma vez somos brindados com outro caso; e, este, com um sério incremento, ou seja, o envolvimento e participação de evangélicos no esquema. Com direito a orações e imprecações em nome de Deus. Que vergonha! Estamos perdendo o sentido de ser “sal e “luz” em mundo de trevas. Estamos nos tornando réprobos no tocante ao entendimento e néscios em nossas atitudes para com aqueles que esperam mais de nós enquanto Igreja. Jesus disse:
“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz dinte dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está nos céus” ( Mt 513-16).
Estas comparações feitas pelo mestre revelam como deve ser o nosso caráter cristão neste mundo decaído, ou seja, devemos ser modelos de retidão e exemplos de um verdadeiro andar com Deus digno de ser imitado por aqueles que nos vêem. Mas como ser modelos se a nossa conduta nos reprova? Como resplandecer luz diante dos homens se o nosso proceder está envolto por trevas e comprometimentos escusos? Tal comportamento dúbio torna inútil o testemunho cristão bem como transforma em imprestáveis para as proficiências do Reino aqueles que vivem de forma ambivalente sua vida cristã. Vejamos o que nos diz o Comentário Bíblico Pentecostal:
“ O sal é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde suas salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que Jesus quis dizer quando disse com os discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer lixiviação em conseqüência da umidade, tornado-o imprestável. O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida por “nada mais presta” tem “ tolo” ou “louco” como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos”.
cristianismoemdia.blogspot.com
O que faz uma pessoa usar o nome de Deus diante de ilicitudes? Por que tais indivíduos agem como se nada estivesse errado? Descaramento? Insensatez? Insensibilidade espiritual ou simplesmente falta de temor ao Deus Santíssimo? O que pensar de tais pessoas que se dizem crentes, mas maculam de vergonha o seu testemunho? O que achar de evangélicos que de posse de cargos públicos usam-nos como canais de enriquecimento ilícito e outras façanhas sobremodo hediondas?
Todas estas coisas causam-nos repulsa e uma sensação de extrema vergonha e impotência. Diante de tantos casos de corrupção que afloram Brasil afora, como se não bastasse, mas uma vez somos brindados com outro caso; e, este, com um sério incremento, ou seja, o envolvimento e participação de evangélicos no esquema. Com direito a orações e imprecações em nome de Deus. Que vergonha! Estamos perdendo o sentido de ser “sal e “luz” em mundo de trevas. Estamos nos tornando réprobos no tocante ao entendimento e néscios em nossas atitudes para com aqueles que esperam mais de nós enquanto Igreja. Jesus disse:
“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz dinte dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está nos céus” ( Mt 513-16).
Estas comparações feitas pelo mestre revelam como deve ser o nosso caráter cristão neste mundo decaído, ou seja, devemos ser modelos de retidão e exemplos de um verdadeiro andar com Deus digno de ser imitado por aqueles que nos vêem. Mas como ser modelos se a nossa conduta nos reprova? Como resplandecer luz diante dos homens se o nosso proceder está envolto por trevas e comprometimentos escusos? Tal comportamento dúbio torna inútil o testemunho cristão bem como transforma em imprestáveis para as proficiências do Reino aqueles que vivem de forma ambivalente sua vida cristã. Vejamos o que nos diz o Comentário Bíblico Pentecostal:
“ O sal é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde suas salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que Jesus quis dizer quando disse com os discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer lixiviação em conseqüência da umidade, tornado-o imprestável. O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida por “nada mais presta” tem “ tolo” ou “louco” como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos”.
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