Palavra do leitor
- 10 de março de 2009
- Visualizações: 6698
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Entre o perdão e a tolerância
Diante da reprovação religiosa a determinadas condutas, surgem pessoas dizendo "aquele que não tem pecado atire a primeira pedra", mas nem todos compreendem o que isso significa. A frase dita por Jesus e registrada por João acaba sendo empregada como panaceia para impedir qualquer análise do comportamento humano à luz da Bíblia.
Deve ficar bem clara a distinção entre o perdão evangélico e a tolerância com o pecado. Nós evangélicos muitas vezes pecamos por transmitirmos uma imagem de moralistas hipócritas, mas não é isso o que o Evangelho propõe. Nossa mensagem é de denunciar o pecado e anunciar o perdão. Denúncia de pecado sem anúncio de perdão é moralismo farisaico; anúncio de perdão sem denúncia de pecado é barateamento da Graça e liberalismo moral.
O mesmo Jesus que disse “aquele que não tem pecado atire a primeira pedra” também disse “vá e não peques mais”. O que Jesus censurou foi a postura de juízes dos pecados alheios, mas não deixou de apontar para a necessidade de arrependimento e mudança de vida. A um só tempo, o Salvador falou aos acusadores judeus contra o seu pecado de preconceito, e falou à mulher pega em adultério contra o seu pecado de adultério. Jamais o Mestre iria justificar a conduta da mulher com o argumento de que o pecado é universal. Isso não é desculpa. Aliás, o perdão de Cristo não é uma aceitação de pedido de desculpas – o perdão de Cristo é a absolvição dos pecados de quem não deveria ser absolvido.
O perdão é uma interrupção do fluxo catastrófico do pecado, e não se explica racionalmente. Quando o preceito divino estabelecia a morte para os pecadores, veio o perdão igualmente divino e estendeu ao Ser Humano a destra de comunhão. Impediu-se a condenação do Ser Humano arrependido, pois com o Advogado e Substituto Penal, Jesus Cristo, surgiu uma possibilidade de esperança, regeneração, vida eterna.
Anunciar o perdão é totalmente diferente de anunciar a tolerância com o pecado. O cristão não pode tolerar o pecado, se acostumar com ele, gostar dele, se aproveitar dele, conviver em harmonia com ele. O pecado precisa ser visto como um veneno, que mata de verdade, e não como um tabu alimentar, que só mata na cabeça de alguns.
Deve ficar bem clara a distinção entre o perdão evangélico e a tolerância com o pecado. Nós evangélicos muitas vezes pecamos por transmitirmos uma imagem de moralistas hipócritas, mas não é isso o que o Evangelho propõe. Nossa mensagem é de denunciar o pecado e anunciar o perdão. Denúncia de pecado sem anúncio de perdão é moralismo farisaico; anúncio de perdão sem denúncia de pecado é barateamento da Graça e liberalismo moral.
O mesmo Jesus que disse “aquele que não tem pecado atire a primeira pedra” também disse “vá e não peques mais”. O que Jesus censurou foi a postura de juízes dos pecados alheios, mas não deixou de apontar para a necessidade de arrependimento e mudança de vida. A um só tempo, o Salvador falou aos acusadores judeus contra o seu pecado de preconceito, e falou à mulher pega em adultério contra o seu pecado de adultério. Jamais o Mestre iria justificar a conduta da mulher com o argumento de que o pecado é universal. Isso não é desculpa. Aliás, o perdão de Cristo não é uma aceitação de pedido de desculpas – o perdão de Cristo é a absolvição dos pecados de quem não deveria ser absolvido.
O perdão é uma interrupção do fluxo catastrófico do pecado, e não se explica racionalmente. Quando o preceito divino estabelecia a morte para os pecadores, veio o perdão igualmente divino e estendeu ao Ser Humano a destra de comunhão. Impediu-se a condenação do Ser Humano arrependido, pois com o Advogado e Substituto Penal, Jesus Cristo, surgiu uma possibilidade de esperança, regeneração, vida eterna.
Anunciar o perdão é totalmente diferente de anunciar a tolerância com o pecado. O cristão não pode tolerar o pecado, se acostumar com ele, gostar dele, se aproveitar dele, conviver em harmonia com ele. O pecado precisa ser visto como um veneno, que mata de verdade, e não como um tabu alimentar, que só mata na cabeça de alguns.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 10 de março de 2009
- Visualizações: 6698
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou