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Palavra do leitor

Entre Deus e o pecado: a arte também imita a vida!

Recentemente, passei a assistir algumas das melhores produções cinematográficas estrangeiras, faladas em língua inglesa, produzidas entre as décadas 40 e 60.

A lista já inclui "O Diário de Anna Sullivan", "Com a maldade na alma", "O indomado", "12 homens e uma sentença", "Rosa da Esperança" e "Entre Deus e o pecado".

Este último, conta a história de uma caixeiro-viajante, pra lá de trambiqueiro e mulherengo, o qual, na juventude, abandonara os estudos em um seminário teológico após ter se envolvido em um escândalo sexual com uma jovem, que se tornara mais tarde uma prostituta, por ter sido expulsa de casa pelo pai, um diácono da Igreja (a personagem foi interpretada brilhantemente pela atriz Shirley Jones, ganhadora do Oscar de coadjuvante)

O título original do filme tem o nome do personagem masculino principal ("Elmer Gantry"), interpretado por Burt Lancaster, que também ganhou merecidamente o Oscar de ator principal daquele ano.

Passados vários anos, e vivendo uma vida completamente dissoluta, Elmer Gantry, por curiosidade, foi assistir uma pregadora, a qual estava realizando mais um trabalho evangelístico, itinerante e independente, pois não queria se subordinar a qualquer denominação cristã organizada daquela época.

O trabalho era realizado dentro de uma tenda desmontável, capaz de reunir mais de 1000 pessoas, num único culto.

E assim ela percorria várias cidades americanas, "fazendo missões", cuja estrutura demandava muitos recursos logísticos e financeiros.

Encantado com o carisma da jovem, que atraia multidões com suas pregações, o caixeiro-viajante tentou convencer a pegadora a dar-lhe uma oportunidade de ministrar à Palavra de Deus num culto.

Ele até sugeriu “inventar” um testemunho mirabolante, de que havia se tornado um homem próspero, para impressionar os ouvintes. Mas isto foi rejeitado antecipadamente pela missionária.

Os anos de estudos teológicos do Elmer Gantry (interrompidos pelo escândalo) parecem ter ficado guardados apenas na mente, pois não fizeram o percurso para o coração, pois a sua apresentação no púlpito provou isto, quando deu um outro testemunho mentiroso, de uma conversão que jamais existiu.

O papel defendido pela competente atriz Jean Simmons, na pele da Irmã Sharon Falconer, deu pleno sentido ao título do filme em língua portuguesa: “Entre Deus e o pecado”.

Embora percebamos na Irmã Sharon Falconer convicção em sua crença única na pessoa de Jesus, valia-se de estratégias reprováveis (anti-bíblicas) para alcançar seu único objetivo: construir um templo (Os fins justificam os meios ?). E a sua parceria com o larapio Elmer Gantry acelerou a sua derrocada ...

À medida que se assiste às cenas do filme, é impossível que não se faça uma correlação do enredo já cinquentánio com os acontecimentos atuais envolvendo alguns escândalos praticados por líderes evangélicos, homens ou mulheres muitas vezes cheios de carisma, e quase sem nenhum caráter.

O filme teve como intenção denunciar os mercadores da fé. Outras muitas questões importantes são apresentadas no filme, o qual, ao menos no meu entendimento, deveria ser assistido por todos os cristãos.

Uma cena milagrosa ocorrida no final da película, parece reforçar a idéia de que Deus, em sua infinita misericórdia, pode muito bem (se assim desejar) salvar ou curar um pecador que ouve a Sua Palavra através dos lábios de um mensageiro cristão que esteja em pecado, ou de alguém que jamais tenha se convertido.

Prestemos atenção ao que diz a Palavra de Deus em Mateus 7:13-23:

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.

Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.

Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
Recife - PE
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