Palavra do leitor
- 28 de dezembro de 2010
- Visualizações: 2154
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Então é Natal...
Falar sobre Natal, de sobressalto vem em minha mente à expressão "Então é Natal..." da música de mesmo nome eternizada pela cantora Simone. Apesar dessa festa cristã, ter se tornado um período de consumismo capitalista, além da habitual comemoração do nascimento de Jesus (apesar de Ele não ter nascido em dezembro), o natal nos traz alguns ensinamentos pouco abordados, mas suma importância para nossa peregrinação nesta terra.
Um dos maiores questionamentos feitos no debate atual, é que se Deus realmente se importa com este mundo. Dado o caos em que vive a terra, a impressão que alguns têm e muitas vezes eu também, é de que Deus deu a corda no relógio chamado terra e foi cuidar de assuntos mais importantes. Mas, no nascimento de Jesus, o que a fé cristã chama de Deus encarnado, ou seja, em forma de homem, Ele está nos dando o recado de que se importa sim com este mundo. Isso fica claro porque em o Novo Testamento especificamente no livro de Mateus, onde Jesus é chamado de Emanuel, que significa Deus Conosco. Essa expressão “Emanuel, Deus conosco” considero como um grito apaixonado de Deus mostrando ao mundo o Seu amor, ao ponto de descer de Sua glória e ser como um de nós em todas as nossas dimensões fisiológicas, psicológicas, sociológicas e outras “lógicas”.
Por falar em descer da glória, o natal nos dá outro ensinamento. Em nosso mundo pós-moderno o ser humano é avaliado não pelo que é, mas pelo que têm. O que prevalece são as posses. Os mercados de trabalho são dos mais capacitados. Ao fazer compras, o consumidor não leva só uma mercadoria, mas também um status social. O tratamento é diferenciado para quem tem um dízimo forte. Vale a apena informar que não sou um revolucionário que vive num nicho isolado e que não consome nada. Pelo contrário. Às vezes tenho recaídas capitalistas. Mas o grande problema é que tudo isso gera um sensação de mérito que resulta em orgulho. Mas ao analisar a vinda de Deus a terra, fica clara a Sua opção em se humilhar. Por ser Todo Poderoso, poderia ter vindo em seu majestoso esplendor e conquistar o mundo. Mas não. O que Deus preferiu foi vir em forma de um frágil bebê. É o que Ed René Kivitz chama de “O Deus fortemente fraco” ou “O Deus onipotentemente frágil”. Por isso, pensar em natal é também pensar que no nascimento de Jesus, Deus está denunciando o orgulho egocêntrico do ser humano e confrontando-nos a se humilhar como Ele se humilhou.
Por fim, o natal também demonstra que Deus acredita na humanidade. Tagore disse: "Toda criança que nasce no mundo é um recado de que Deus ainda acredita na humanidade". Apesar de esse mundo ser marcado pela maldade humana, pela minha e pela sua, o nascimento Jesus demonstra que a humanidade pode ser redimida. Deus ainda acredita em nós. E demonstrou isso quando podendo nos destruir, prefere nos redimir.
Por tudo isso, penso que Natal é um momento de celebração a Deus. Deus esse que desceu para justos e injustos. Cristãos e não-cristãos. Para os que crêem e para os que não crêem. Deus esse que quer nascer em cada mente e coração não só em dezembro, mas, em todos os dias do ano. Pois essa foi Sua promessa, que estaria conosco todos os dias da nossa vida.
Portanto, Feliz Natal!
Um dos maiores questionamentos feitos no debate atual, é que se Deus realmente se importa com este mundo. Dado o caos em que vive a terra, a impressão que alguns têm e muitas vezes eu também, é de que Deus deu a corda no relógio chamado terra e foi cuidar de assuntos mais importantes. Mas, no nascimento de Jesus, o que a fé cristã chama de Deus encarnado, ou seja, em forma de homem, Ele está nos dando o recado de que se importa sim com este mundo. Isso fica claro porque em o Novo Testamento especificamente no livro de Mateus, onde Jesus é chamado de Emanuel, que significa Deus Conosco. Essa expressão “Emanuel, Deus conosco” considero como um grito apaixonado de Deus mostrando ao mundo o Seu amor, ao ponto de descer de Sua glória e ser como um de nós em todas as nossas dimensões fisiológicas, psicológicas, sociológicas e outras “lógicas”.
Por falar em descer da glória, o natal nos dá outro ensinamento. Em nosso mundo pós-moderno o ser humano é avaliado não pelo que é, mas pelo que têm. O que prevalece são as posses. Os mercados de trabalho são dos mais capacitados. Ao fazer compras, o consumidor não leva só uma mercadoria, mas também um status social. O tratamento é diferenciado para quem tem um dízimo forte. Vale a apena informar que não sou um revolucionário que vive num nicho isolado e que não consome nada. Pelo contrário. Às vezes tenho recaídas capitalistas. Mas o grande problema é que tudo isso gera um sensação de mérito que resulta em orgulho. Mas ao analisar a vinda de Deus a terra, fica clara a Sua opção em se humilhar. Por ser Todo Poderoso, poderia ter vindo em seu majestoso esplendor e conquistar o mundo. Mas não. O que Deus preferiu foi vir em forma de um frágil bebê. É o que Ed René Kivitz chama de “O Deus fortemente fraco” ou “O Deus onipotentemente frágil”. Por isso, pensar em natal é também pensar que no nascimento de Jesus, Deus está denunciando o orgulho egocêntrico do ser humano e confrontando-nos a se humilhar como Ele se humilhou.
Por fim, o natal também demonstra que Deus acredita na humanidade. Tagore disse: "Toda criança que nasce no mundo é um recado de que Deus ainda acredita na humanidade". Apesar de esse mundo ser marcado pela maldade humana, pela minha e pela sua, o nascimento Jesus demonstra que a humanidade pode ser redimida. Deus ainda acredita em nós. E demonstrou isso quando podendo nos destruir, prefere nos redimir.
Por tudo isso, penso que Natal é um momento de celebração a Deus. Deus esse que desceu para justos e injustos. Cristãos e não-cristãos. Para os que crêem e para os que não crêem. Deus esse que quer nascer em cada mente e coração não só em dezembro, mas, em todos os dias do ano. Pois essa foi Sua promessa, que estaria conosco todos os dias da nossa vida.
Portanto, Feliz Natal!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 28 de dezembro de 2010
- Visualizações: 2154
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?