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Palavra do leitor

Ensaios de uma devocional existencialista

"A igreja não pode se omitir nem mesmo se acorvadar de ser igreja e isto implica assumir o compromisso e a inspiração por ser voz verberadora de uma esperança ativa, de uma fé comunitária, de uma espiritiualidade inspiradora e transformadora nas dimensões da história humana, em toda a sua dinâmica e contingência."

A definição do termo existencialismo pode nos levar a uma acurada elucubração sobre as nuances da vida. Por ora, delimitar-me-ei a pontuar o atual momento de nossa sociedade. Lamentavelmente, perdermos uma conceitualidade séria e sincera do autêntico estado de nossa situação.

Não obstante o homem tenha logrado avanços notáveis e nítidos no campo da razão técnica; ainda assim, vetustos problemas prosseguem a assolar, a envergonhar e contradizer todos esses meandros de vitórias, de conquistas e de progressos.

Vale notar, poderia desfiar horas intermintáveis apra testificar toda uma série de variantes sobre o por qual motivo dos vácuos e insignificâncias protagonizadas por nossa geração.

Sem nenhuma histeria religiosa, fruto de estruturas psicológicas e humanas deformadas, chego a retumbante conclusão, através da oração ou desses contínuos ensaios devocionais, de a queda e o pecado desencadeado trouxeram malefícios no tocante as esferas espirituais, cognitivas e emocionais do ser humano.

Acredito, indiscutivelmente, longe de oferecer respostas prontas, necessitamos da providência e criatividade inspiradora de Cristo e, por consequência, acarrete um estado de justiça, de alegria, de bondade e resgate do ser. Eis, então, o desafio a ser buscado pelos cristãos, ou seja, ir a direção de uma restauração de sua identidade de servo, de discípulo e testemunha.

Isto, independentemente de estarmos ou não dentro de sistemas eclesiásticos ou submetidos a regimes doutrinários orfãos de liberdade e equilíbrio. Alás, por mais que muitos relutem, arriscar pelo manifestar da coragem de ser uma parte e um partícipe da comunhão espiritual, representa alcançar uma vivência cristã livre, libertária e libertadora.

Vou mais adiante, a única condição de soerguermos um cristianismo possível, perpassa dentro do tempo e espaço. É bem verdade, percorremos pela perspectiva da eternidade, dentro do terreno da finitude e das vicissitudes. Não por menos, as palavras de Jesus são pertinentes: ''no mundo tereis aflições''.

De certo, no espraiar de um evangelho regido pelo artificialismo teológico, pela coqueluche de um relativismo utilitarista, somos convidados a tracejarmos pelos ensaios devocionais, ou de uma efervescente e aberta via relacional de diálogo com um Deus disposto ao confronto.

Deveras, ao vislumbrarmos as palavras proferidas por Jesus, sem hesitar, extraímos uma mensagem voltada a conduzir as pessoas a enfrentarem a realidade de suas vidas.

E, inquestionavelmente, essa constituiu a tônica dos pensadores existencialistas, com o seu expoente - ''Jean Paul Sartre''.

Evidentemente, em momento alguma ensejo cooptar as esferas apresentadas por Cristo e as linhas existencialistas antagônicas as boas-novas. No entanto, não podemos deixar cair no ostracismos, o diferencial do existencialismo cravado e entranhado nos coloquios de Cristo esteve no enfoque de uma esperança, de uma candurar, de uma responsabilidade, de um viver, de um compromisso, de uma alegria em benefício da vida.

Negar seria uma temeridade, falta-nos esse toque, esse jeito, essa vertente, esse pulsar, esse desdobrar de um Cristo suscetível a crua e nua raiz das mazelas humanas e o pontuar por uma proposta de recomeços.

Em tempos de tantas ecos de refúgio e uma escasseada palavra de enfrentamento, necessitamos, como cristãos, decidir por sermos banhados e invadidos pelas águas purificadoras dessa Graça com teor existencialista, de resgatar a essência do ser humano e restaurar a personalidade humana.
São Paulo - SP
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