Palavra do leitor
- 21 de julho de 2010
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Ensaios de um pensamento
"Valer-se de um evangelho de testemunho, sem a via da confissão fraternal, da vida eclesiástica comunitária, da interdependência e transparência cristã, desfecha e desencadeia um cristianismo resignado com as marcas de uma geração orfã de sentido, de uma ética e espiritualidade humanizadora e de um novo ser na existência humana."
Por alguns instantes, parei no espelho e escolhi remover a maquiagem das interpretações diárias. Ali, naquele banheiro, um reduto para a confirmação da fugacidade e puerilidade de sonhos, de conquistas e convicções. O silêncio ressoava mais um fenecer do dia. Passei as mãos na face e as lágrimas escorriam pelos desfiladeiros dos anos.
Pouco importou, devo confessar, os devaneios de idéias e verdades, num redemoinho de intrigas e dúvidas. Ousei, então, o convite de recomeços e alforriado das desculpas esfarrapadas e dos tolos remorsos, compreendi ou tenho compreendido que nem sempre, muito embora, esteja no momento certo, tudo funcionará conforme desenhado na prancheta.
Afinal de contas, viver tem um quê de mudanças não previstas e as decisões vão além de meros cálculos geométricos. Digo isso, porque, nesses critérios, há um imiscuir de emoções, de pulsações, de centelhas oníricas, de lágrimas petrificadas e de uma espiritualidade no limbo das incógnitas.
Sem hesitar, hoje percebo que estender as mãos pode ser a mais valorosa serventia; de que respeitar as fronteiras, constitui a mis singela postura de transparência e humildade. Talvez esteja, paulatinamente, a evitar de fazer o outro da cisterna das minhas desolações; de usar de maneira sórdida as fragilidades de histórias alheias a fim de provar uma estúpida capacidade de domínio, de poder e controle.
É bem verdade, as vezes, ou muitas, insisto no erro de querer ser o destino, a sorte e a realidade do próximo. Ao invés de, tão somente, partilhar e participar da vida. Deixar de lado os fardos das aparências, ter a coragem de abandonar as máscaras e, enfim, ser livre, caminhar pela liberdade e entoar o cântico libertário.
Ainda me falta, devo reconhecer, um ritmo cadenciado, uma melodia mais melíflua. Melhor assim, pelo menos aceitarei, sem nenhuma réstia de comiseração, o quanto sou semelhante e singular. Por fim, encerro essas palavras, esses ensaios de um pensamento e espero deixar a importância da amizade, do companheirismo e do próximo nas memórias e lembranças da nossa eternidade.
Por alguns instantes, parei no espelho e escolhi remover a maquiagem das interpretações diárias. Ali, naquele banheiro, um reduto para a confirmação da fugacidade e puerilidade de sonhos, de conquistas e convicções. O silêncio ressoava mais um fenecer do dia. Passei as mãos na face e as lágrimas escorriam pelos desfiladeiros dos anos.
Pouco importou, devo confessar, os devaneios de idéias e verdades, num redemoinho de intrigas e dúvidas. Ousei, então, o convite de recomeços e alforriado das desculpas esfarrapadas e dos tolos remorsos, compreendi ou tenho compreendido que nem sempre, muito embora, esteja no momento certo, tudo funcionará conforme desenhado na prancheta.
Afinal de contas, viver tem um quê de mudanças não previstas e as decisões vão além de meros cálculos geométricos. Digo isso, porque, nesses critérios, há um imiscuir de emoções, de pulsações, de centelhas oníricas, de lágrimas petrificadas e de uma espiritualidade no limbo das incógnitas.
Sem hesitar, hoje percebo que estender as mãos pode ser a mais valorosa serventia; de que respeitar as fronteiras, constitui a mis singela postura de transparência e humildade. Talvez esteja, paulatinamente, a evitar de fazer o outro da cisterna das minhas desolações; de usar de maneira sórdida as fragilidades de histórias alheias a fim de provar uma estúpida capacidade de domínio, de poder e controle.
É bem verdade, as vezes, ou muitas, insisto no erro de querer ser o destino, a sorte e a realidade do próximo. Ao invés de, tão somente, partilhar e participar da vida. Deixar de lado os fardos das aparências, ter a coragem de abandonar as máscaras e, enfim, ser livre, caminhar pela liberdade e entoar o cântico libertário.
Ainda me falta, devo reconhecer, um ritmo cadenciado, uma melodia mais melíflua. Melhor assim, pelo menos aceitarei, sem nenhuma réstia de comiseração, o quanto sou semelhante e singular. Por fim, encerro essas palavras, esses ensaios de um pensamento e espero deixar a importância da amizade, do companheirismo e do próximo nas memórias e lembranças da nossa eternidade.
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