Palavra do leitor
- 26 de janeiro de 2017
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Enquanto a morte não vem
A morte chega para alguém próximo de nós e nos desperta das ilusões nas quais investimos nosso tempo, nossa existência…
A vida é um intervalo entre o nascimento e a morte. Um tempo que a gente sabe quando começou a valer, mas não sabe ao certo quando termina. Daqui a pouco o cronômetro marca o fim e pronto.
O que fazer enquanto a morte não chega?
Há muitas formas de entreter-nos. Podemos gastar o tempo acumulando dinheiro e muitas coisas que o dinheiro pode comprar, fazendo de conta que a morte não vem - talvez o acúmulo nos dê a ilusão da imortalidade. A morte ousaria nos levar antes de consumirmos tudo quanto juntamos?
Também podemos construir um nome, colecionar títulos, diplomas, medalhas, fama, respeito, como se o fato de ser lembrado pelas gerações futuras fizesse alguma diferença pra quem não estará mais por aqui - pena que a morte não se curve aos "grandes nomes".
Há ainda a possibilidade de optarmos pelo hedonismo, aguçando os sentidos para aproveitar ao máximo os prazeres. Nossa época exalta esta forma de vida, com uma ou outra variação. Sexo, comida, bebida, drogas, viagens, novas experiências, aproveitar a companhia das pessoas ou viver um grande amor são variações da mesma vertente hedonista - a ideia é desfrutar totalmente o curto intervalo que é a vida, quem sabe até zombando da morte enquanto ela não chega. E assim, podemos nos comportar como uma criança gulosa e esfomeada diante de um pote de sorvete, prestes a acabar.
Se a morte for um mergulho rumo ao nada, os hedonistas estão certos.
Mas se existe qualquer coisa além, faz mais sentido encarar a vida como uma preparação para morrer.
Por mais que essa ideia soe absurda para a nossa cultura hedonista e capitalista (em que vida é sinônimo de desfrute e/ou acúmulo), acho que a melhor definição da vida é preparação para a morte.
As demais opções soam como um grito abafado de desespero...
A vida é um intervalo entre o nascimento e a morte. Um tempo que a gente sabe quando começou a valer, mas não sabe ao certo quando termina. Daqui a pouco o cronômetro marca o fim e pronto.
O que fazer enquanto a morte não chega?
Há muitas formas de entreter-nos. Podemos gastar o tempo acumulando dinheiro e muitas coisas que o dinheiro pode comprar, fazendo de conta que a morte não vem - talvez o acúmulo nos dê a ilusão da imortalidade. A morte ousaria nos levar antes de consumirmos tudo quanto juntamos?
Também podemos construir um nome, colecionar títulos, diplomas, medalhas, fama, respeito, como se o fato de ser lembrado pelas gerações futuras fizesse alguma diferença pra quem não estará mais por aqui - pena que a morte não se curve aos "grandes nomes".
Há ainda a possibilidade de optarmos pelo hedonismo, aguçando os sentidos para aproveitar ao máximo os prazeres. Nossa época exalta esta forma de vida, com uma ou outra variação. Sexo, comida, bebida, drogas, viagens, novas experiências, aproveitar a companhia das pessoas ou viver um grande amor são variações da mesma vertente hedonista - a ideia é desfrutar totalmente o curto intervalo que é a vida, quem sabe até zombando da morte enquanto ela não chega. E assim, podemos nos comportar como uma criança gulosa e esfomeada diante de um pote de sorvete, prestes a acabar.
Se a morte for um mergulho rumo ao nada, os hedonistas estão certos.
Mas se existe qualquer coisa além, faz mais sentido encarar a vida como uma preparação para morrer.
Por mais que essa ideia soe absurda para a nossa cultura hedonista e capitalista (em que vida é sinônimo de desfrute e/ou acúmulo), acho que a melhor definição da vida é preparação para a morte.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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