Palavra do leitor
- 09 de abril de 2008
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Enjôo espiritual? Peça Dramin ao "Médico"!
É comum, nas urgências hospitalares, os médicos plantonistas prescreverem um medicamento de nome Dramin. Uma página da internet informa-nos que "a ação esperada do medicamento é oferecer alívio ou eliminação de náuseas e vômitos em geral".
Nos últimos tempos, tenho sentido-me bastante "enjoado" com pregadores que, insistentemente, fazem uso dos púlpitos para falar sobre prosperidade material. Nestes momentos, dá-me um arrepio seguido de ânsia de vômito, onde logo clamo ao "Médico dos Médicos" para aplicar um "Dramin" na minha veia espiritual.
Lendo as Escrituras, cheguei a triste conclusão que muitos cristãos de hoje estão adorando ao deus "riqueza/dinheiro", e sobre isto Jesus nos adverte: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6.24).
Prestemos atenção ao que escutou e escreveu o Apóstolo João: "E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: "...Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas" (Ap 3.14a, 3.17,18).
Não vejo nenhum mal na riqueza. Todavia, com a queda do homem lá no Éden, o dinheiro pode se tornar um combustível para a corrupção e a usura, e um grande "financiador" dos mais capciosos desejos carnais, como a fome pelo poder e pela fama. Por esta razão, escrevendo na sua Primeira Epístola à Timóteo (6.9), Paulo disse: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.
Acredito que a riqueza faz inflar o ego humano, podendo despertar um mórbido sentimento de independência em relação ao criador. Tanto é assim que Paulo ainda escreveu: "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos" (I Tm 6.17).
Quando os homens se apegam às riquezas, ao invés de achegarem-se ao criador, um estado de entorpecimento toma conta de suas faculdades mentais. Para estes as Escrituras advertem: "Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação" (Lc 6.24). "Eis, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir" (Tg 5.1). "E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas" (Ap 6.15).
Nos diz ainda a Bíblia, lá no livro de Provérbios, "que a soberba precede à ruína". Não é por menos que Maria, em seu maravilhoso cântico, expressou o desprezo de Deus para com os ricos jactanciosos e soberbos: "Encheu (Jesus) de bens os famintos, e despediu vazios os ricos" (Lc 1.53).
Sigamos a orientação do Senhor Jesus, registrada pelo Apóstolo Mateus (6.33): "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Uma parcela considerável do povo de Deus precisa entender a magnitude das palavras proferidas pelo Apóstolo Tiago em sua epístola (2.5): "Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?"
A Igreja de Esmirna, que era bastante pobre materialmente, conforme consta no Livro de Apocalipse, recebeu elogios do Senhor, o que nos faz deduzir que pobreza não é necessariamente sinal de maldição e, arrisco-me a afirmar, que muitos cristãos morrerão pobres e sem honras, e só gozarão de bençãos lá no céu: "E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico)..." (Ap 2.8, 9a). Sugiro ainda aos leitores uma reflexão bem minuciosa em torno de todo o capítulo de nº11 da Epístola escrita aos Hebreus. Lá vocês entenderão melhor quais as características dos verdadeiros heróis da fé.
No meu entendimento, não há nada mais próspero do que ser um servo de Deus, salvo por Jesus Cristo, "porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18). "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé" (Rm 13.11).
Qual o verdadeiro sentido da palavra prosperidade para a sua vida!
Ajude-me a não precisar tomar mais Dramin!
Nos últimos tempos, tenho sentido-me bastante "enjoado" com pregadores que, insistentemente, fazem uso dos púlpitos para falar sobre prosperidade material. Nestes momentos, dá-me um arrepio seguido de ânsia de vômito, onde logo clamo ao "Médico dos Médicos" para aplicar um "Dramin" na minha veia espiritual.
Lendo as Escrituras, cheguei a triste conclusão que muitos cristãos de hoje estão adorando ao deus "riqueza/dinheiro", e sobre isto Jesus nos adverte: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6.24).
Prestemos atenção ao que escutou e escreveu o Apóstolo João: "E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: "...Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas" (Ap 3.14a, 3.17,18).
Não vejo nenhum mal na riqueza. Todavia, com a queda do homem lá no Éden, o dinheiro pode se tornar um combustível para a corrupção e a usura, e um grande "financiador" dos mais capciosos desejos carnais, como a fome pelo poder e pela fama. Por esta razão, escrevendo na sua Primeira Epístola à Timóteo (6.9), Paulo disse: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.
Acredito que a riqueza faz inflar o ego humano, podendo despertar um mórbido sentimento de independência em relação ao criador. Tanto é assim que Paulo ainda escreveu: "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos" (I Tm 6.17).
Quando os homens se apegam às riquezas, ao invés de achegarem-se ao criador, um estado de entorpecimento toma conta de suas faculdades mentais. Para estes as Escrituras advertem: "Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação" (Lc 6.24). "Eis, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir" (Tg 5.1). "E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas" (Ap 6.15).
Nos diz ainda a Bíblia, lá no livro de Provérbios, "que a soberba precede à ruína". Não é por menos que Maria, em seu maravilhoso cântico, expressou o desprezo de Deus para com os ricos jactanciosos e soberbos: "Encheu (Jesus) de bens os famintos, e despediu vazios os ricos" (Lc 1.53).
Sigamos a orientação do Senhor Jesus, registrada pelo Apóstolo Mateus (6.33): "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Uma parcela considerável do povo de Deus precisa entender a magnitude das palavras proferidas pelo Apóstolo Tiago em sua epístola (2.5): "Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?"
A Igreja de Esmirna, que era bastante pobre materialmente, conforme consta no Livro de Apocalipse, recebeu elogios do Senhor, o que nos faz deduzir que pobreza não é necessariamente sinal de maldição e, arrisco-me a afirmar, que muitos cristãos morrerão pobres e sem honras, e só gozarão de bençãos lá no céu: "E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico)..." (Ap 2.8, 9a). Sugiro ainda aos leitores uma reflexão bem minuciosa em torno de todo o capítulo de nº11 da Epístola escrita aos Hebreus. Lá vocês entenderão melhor quais as características dos verdadeiros heróis da fé.
No meu entendimento, não há nada mais próspero do que ser um servo de Deus, salvo por Jesus Cristo, "porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18). "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé" (Rm 13.11).
Qual o verdadeiro sentido da palavra prosperidade para a sua vida!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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