Palavra do leitor
- 07 de março de 2011
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Engolido, mas não digerido
Às vésperas do Natal fui com minha família na praça Arautos da Paz, em Campinas, SP. Muita gente, muitas luzes, muita comida. Entre refrigerantes, pastéis e lanches de pernil, lá estava Ele! Sim, Ele! O Prefeito? A Dilma? Não! Jesus! Sim, Jesus o Cristo. O Cristo das Cantatas de Natal. O Cristo dos evangélicos, dos católicos, dos kardecistas, dos espiritualizados, dos materialistas, dos capitalistas, dos laicos, dos nada. O Cristo de todos. O Cristo engolido.
Vivemos nesta época diferente da história onde conseguimos coexistir com tudo e todos. Conseguimos ouvir rock e curtir pagode, dançar axé, baixando Lady Gaga no Itunes.
Somos tudo e todos ao mesmo tempo. Misturamos Yoga com textos bíblicos e dieta da Lua. Somos esse sincretismo de Avatares em redes sociais pluralizadas e confusas.
Este é nosso tempo, tatuado, o novo tempo compartilhado minuto-a-minuto, em poucas linhas superficiais. E no meio de todo esse emaranhado está Ele: O Cristo assimilado superficialmente como figura, como imagem, esculpida ou não, só imagem, idolatrada como Deus, ou profeta, ou maluco. O que for.
Nós engolimos Jesus Cristo! Engolimos, mas não digerimos. Ele está parado em nosso estômago espiritual como uma feijoada comida às pressas no restaurante da esquina. Arrotamos seu nome para todos os lados, em todas as mídias, mas as preciosas propriedades deste alimento não invadem as entranhas da nossa sociedade globalizada.
Mas como digerir este alimento sagrado?
Precisamos, com urgência, olhar com profundidade este “Personagem POP” para conhecer todo seu ensino como Mestre: Amar aqueles que nos incomodam e nos perseguem; buscar a vontade de Deus acima de qualquer vontade própria; viver uma vida simples e humilde. Esses e muitos outros ensinos são as propriedades não assimiladas em nossa atual indigestão.
Dizemos para nós mesmos que seu ensino é perfeito e, portanto, impossível de ser praticado. Assim nos acomodamos em Sua graça, nos esquecendo de que o contrário da graça é o mérito, mas não o esforço. Ignoramos que nossa parte neste pacto é digerir seu ensino, estudar, analisar, memorizar, praticar e viver a vida da forma que Ele viveu e ordenou. Precisamos mergulhar Cristo no fundo da nossa mente e coração até que Ele, enfim, nos transforme.
Vivemos nesta época diferente da história onde conseguimos coexistir com tudo e todos. Conseguimos ouvir rock e curtir pagode, dançar axé, baixando Lady Gaga no Itunes.
Somos tudo e todos ao mesmo tempo. Misturamos Yoga com textos bíblicos e dieta da Lua. Somos esse sincretismo de Avatares em redes sociais pluralizadas e confusas.
Este é nosso tempo, tatuado, o novo tempo compartilhado minuto-a-minuto, em poucas linhas superficiais. E no meio de todo esse emaranhado está Ele: O Cristo assimilado superficialmente como figura, como imagem, esculpida ou não, só imagem, idolatrada como Deus, ou profeta, ou maluco. O que for.
Nós engolimos Jesus Cristo! Engolimos, mas não digerimos. Ele está parado em nosso estômago espiritual como uma feijoada comida às pressas no restaurante da esquina. Arrotamos seu nome para todos os lados, em todas as mídias, mas as preciosas propriedades deste alimento não invadem as entranhas da nossa sociedade globalizada.
Mas como digerir este alimento sagrado?
Precisamos, com urgência, olhar com profundidade este “Personagem POP” para conhecer todo seu ensino como Mestre: Amar aqueles que nos incomodam e nos perseguem; buscar a vontade de Deus acima de qualquer vontade própria; viver uma vida simples e humilde. Esses e muitos outros ensinos são as propriedades não assimiladas em nossa atual indigestão.
Dizemos para nós mesmos que seu ensino é perfeito e, portanto, impossível de ser praticado. Assim nos acomodamos em Sua graça, nos esquecendo de que o contrário da graça é o mérito, mas não o esforço. Ignoramos que nossa parte neste pacto é digerir seu ensino, estudar, analisar, memorizar, praticar e viver a vida da forma que Ele viveu e ordenou. Precisamos mergulhar Cristo no fundo da nossa mente e coração até que Ele, enfim, nos transforme.
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