Palavra do leitor
- 31 de agosto de 2016
- Visualizações: 2618
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Emprestando jumento pra gente da Galiléia.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Fé e poder.
No Evangelho de Marcos, capítulo 11, vemos que Jesus cumpre a profecia de Zacarias 9.9; o Messias Salvador e Rei Jesus Cristo manda dois de seus discípulos pegar um jumentinho emprestado. No versículo 4 os discípulos encontram o animal exatamente no local e circunstâncias em que Jesus tinha falado; pois a Palavra de Deus não falha.
Um jumento naquela época; como hoje em dia, é um animal de preço elevado por causa de sua resistência para o trabalho, e naquela época somente autoridades e pessoas importantes montavam esse animal.
Jesus entrou em Jerusalém como um rei trianfante, porém muito mais por ser Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O povo ficou em festa e cumpriu o que dizia o Salmo 118.25 ao clamar Salva nos agora Senhor!
Os ramos simbolizavam vitória e festa.
No dia seguinte Jesus ao caminhar foi até uma figueira; e ao ver que nela não tinha frutos a amaldiçoou.
Quando Ele entrou no Templo de Jerusalém; lugar onde deveriam haver frutos da adoração à Deus, notou que ao invés de darem frutos eles estavam colhendo lucro no local reservado para os gentios adorarem. O comércio estava em alta ali.
Jesus então começou a expulsar os que vendiam e compravam; e disse que aquele local deveria se chamar casa de oração pra todos os povos, mas tinham feito dele um covil de ladrões interessados em dinheiro.
Os líderes religiosos eram responsáveis por este erro e as pessoas que transitavam ali também eram por estar participando daqueles interesses secundários e materialistas.
No versículo 18 diz que quando os sacerdotes e escribas souberam disso procuraram mata lo.
Os sacerdotes era uma classe aristocrata muito rica que tinha posse de muitas terras em Jerusalém; eram chamados de Saduceus, descendentes da família dos Macabeus.
Eles disputavam o domínio do Sinédrio com os Fariseus e juntos influenciava a política e as leis que regiam os judeus.
Eles eram as autoridades do povo tanto política como religiosa e eram aliançados com os governantes romanos.
O Sacerdote que devia ser somente um líder religioso passou a ter mais poder acumulando a função de uma espécie de rei na nação de Israel.
Jerusalém que tinha sido dominada pelos gregos, após a morte de Alexandre passou a ser disputada entre Selêucidas e Ptolomeus; neste período houve uma série de conspirações e revoltas em Jerusalém. Era a briga pelo poder; e desde esta época se formou os sacerdotes e futuramente o Sinédrio (espécie de assembléia político religiosa). Este liderava o covil de ladrões mencionado por Jesus, essa era uma classe burguesa de Jerusalém.
Se diziam descendentes de sacerdotes do passado e conspiraram contra Jesus.
Os escribas eram responsáveis também por compor o Sinédrio e eram responsáveis pela liderança das Sinagogas das outras cidades; eles instruiam o povo de acordo com tradição de homens e influenciavam grandemente o povo.
Os Escribas e Saduceus queriam matar Jesus mas tinham medo do povo não os aprovar; por isso usaram sua amizade políca com o império Romano para acusar Jesus de Rebeldia. Eles também ofereceram grande quantia de dinheiro para quem entregasse Jesus, o que Judas Iscariotes o fez.
No dia seguinte; quando Jesus expulsou os cambistas, passaram novamente pela figueira que Jesus dias antes tinha amaldiçoado por não ter frutos. A ávore tinha secado e impressionou Pedro que chamou Jesus para ver; e o Senhor disse:
Jesus lhes respondeu: Tende fé em Deus.*
Em verdade vos digo que se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no coração, mas crer que se fará o que diz, assim lhe será feito.
Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que já o recebestes, e o tereis.
Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que também o vosso Pai que está no céu vos perdoe as vossas ofensas.
[Mas, se não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.]*
Marcos 11.22-26
Jesus mandou ter confiança (Grego Pistin) em Deus; ter fé e fidelidade em Deus. Não ter fé para sairem amaldiçoando figueiras, nem para transaportar montanhas; mas Jesus estava ensinando uma fé que impede de secar como aquela figueira, uma fé que gera frutos de santidade e retidão no Espírito Santo.
Ter fé em Deus Pai; que ele salva , que ele perdoa pecados, que ele dá o pão de cada dia, e que ele quer que amemos e perdoemos o próximo; ou seja, tudo que faltou nos líderes religiosos do templo de Jerusalém que buscavam as coisas materiais e o poder humano.
Quando Jesus e os discípulos voltaram a Jerusalém, os líderes religiosos perguntaram com que autoridade Jesus fazia aquelas coisas; ou seja, como se estivessem falando "oh carpinteiro galileu! não te conhecemos como nada! Tu se formou com que Rabino? Tu é filho de que Sacerdote? tu é de que panelinha religiosa?".
Jesus podia dizer quem ele era, mas a resposta de Jesus foi outra pergunta que mostrou a hipocrisia deles, misturada com falta de arrependimento e desejo de influenciar o povo com aparência.
No final Jesus lhes negou a resposta da pergunta deles.
Eles não queriam entrar no Reino de Deus, eles queriam montar o deles.
(Comentário baseado no Evangelho de Marcos capítulo 11).
Marcos servo de Cristo.
Fé e poder.
No Evangelho de Marcos, capítulo 11, vemos que Jesus cumpre a profecia de Zacarias 9.9; o Messias Salvador e Rei Jesus Cristo manda dois de seus discípulos pegar um jumentinho emprestado. No versículo 4 os discípulos encontram o animal exatamente no local e circunstâncias em que Jesus tinha falado; pois a Palavra de Deus não falha.
Um jumento naquela época; como hoje em dia, é um animal de preço elevado por causa de sua resistência para o trabalho, e naquela época somente autoridades e pessoas importantes montavam esse animal.
Jesus entrou em Jerusalém como um rei trianfante, porém muito mais por ser Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O povo ficou em festa e cumpriu o que dizia o Salmo 118.25 ao clamar Salva nos agora Senhor!
Os ramos simbolizavam vitória e festa.
No dia seguinte Jesus ao caminhar foi até uma figueira; e ao ver que nela não tinha frutos a amaldiçoou.
Quando Ele entrou no Templo de Jerusalém; lugar onde deveriam haver frutos da adoração à Deus, notou que ao invés de darem frutos eles estavam colhendo lucro no local reservado para os gentios adorarem. O comércio estava em alta ali.
Jesus então começou a expulsar os que vendiam e compravam; e disse que aquele local deveria se chamar casa de oração pra todos os povos, mas tinham feito dele um covil de ladrões interessados em dinheiro.
Os líderes religiosos eram responsáveis por este erro e as pessoas que transitavam ali também eram por estar participando daqueles interesses secundários e materialistas.
No versículo 18 diz que quando os sacerdotes e escribas souberam disso procuraram mata lo.
Os sacerdotes era uma classe aristocrata muito rica que tinha posse de muitas terras em Jerusalém; eram chamados de Saduceus, descendentes da família dos Macabeus.
Eles disputavam o domínio do Sinédrio com os Fariseus e juntos influenciava a política e as leis que regiam os judeus.
Eles eram as autoridades do povo tanto política como religiosa e eram aliançados com os governantes romanos.
O Sacerdote que devia ser somente um líder religioso passou a ter mais poder acumulando a função de uma espécie de rei na nação de Israel.
Jerusalém que tinha sido dominada pelos gregos, após a morte de Alexandre passou a ser disputada entre Selêucidas e Ptolomeus; neste período houve uma série de conspirações e revoltas em Jerusalém. Era a briga pelo poder; e desde esta época se formou os sacerdotes e futuramente o Sinédrio (espécie de assembléia político religiosa). Este liderava o covil de ladrões mencionado por Jesus, essa era uma classe burguesa de Jerusalém.
Se diziam descendentes de sacerdotes do passado e conspiraram contra Jesus.
Os escribas eram responsáveis também por compor o Sinédrio e eram responsáveis pela liderança das Sinagogas das outras cidades; eles instruiam o povo de acordo com tradição de homens e influenciavam grandemente o povo.
Os Escribas e Saduceus queriam matar Jesus mas tinham medo do povo não os aprovar; por isso usaram sua amizade políca com o império Romano para acusar Jesus de Rebeldia. Eles também ofereceram grande quantia de dinheiro para quem entregasse Jesus, o que Judas Iscariotes o fez.
No dia seguinte; quando Jesus expulsou os cambistas, passaram novamente pela figueira que Jesus dias antes tinha amaldiçoado por não ter frutos. A ávore tinha secado e impressionou Pedro que chamou Jesus para ver; e o Senhor disse:
Jesus lhes respondeu: Tende fé em Deus.*
Em verdade vos digo que se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no coração, mas crer que se fará o que diz, assim lhe será feito.
Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que já o recebestes, e o tereis.
Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que também o vosso Pai que está no céu vos perdoe as vossas ofensas.
[Mas, se não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.]*
Marcos 11.22-26
Jesus mandou ter confiança (Grego Pistin) em Deus; ter fé e fidelidade em Deus. Não ter fé para sairem amaldiçoando figueiras, nem para transaportar montanhas; mas Jesus estava ensinando uma fé que impede de secar como aquela figueira, uma fé que gera frutos de santidade e retidão no Espírito Santo.
Ter fé em Deus Pai; que ele salva , que ele perdoa pecados, que ele dá o pão de cada dia, e que ele quer que amemos e perdoemos o próximo; ou seja, tudo que faltou nos líderes religiosos do templo de Jerusalém que buscavam as coisas materiais e o poder humano.
Quando Jesus e os discípulos voltaram a Jerusalém, os líderes religiosos perguntaram com que autoridade Jesus fazia aquelas coisas; ou seja, como se estivessem falando "oh carpinteiro galileu! não te conhecemos como nada! Tu se formou com que Rabino? Tu é filho de que Sacerdote? tu é de que panelinha religiosa?".
Jesus podia dizer quem ele era, mas a resposta de Jesus foi outra pergunta que mostrou a hipocrisia deles, misturada com falta de arrependimento e desejo de influenciar o povo com aparência.
No final Jesus lhes negou a resposta da pergunta deles.
Eles não queriam entrar no Reino de Deus, eles queriam montar o deles.
(Comentário baseado no Evangelho de Marcos capítulo 11).
Marcos servo de Cristo.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 31 de agosto de 2016
- Visualizações: 2618
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Os Irmãos Karamázov
- Não exclusão!
- Deus existiu, ainda existe e sempre existirá
- Larga as tranqueiras!
- Findam-se os dias!
- Quem foi Gaio na Bíblia descrito em 3 João?
- O que digo para um irmão sem fé? E se for eu?
- Restauração da terra ou resgate do homem?
- O super-homem se encontra com Deus, por causa de suas limitações
- Da Verdade à Mercadoria: A Ciência Sob o Domínio do Capitalismo