Palavra do leitor
- 21 de maio de 2008
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Em terra de cego...
Nunca fui ou serei a favor do voto de pobreza, mas, convenhamos que, mediante tanta desigualdade social, e por vivermos num país com um dos piores índices de distribuição de renda do mundo, andar nababescamente sem ajudar o próximo é uma afronta primeiramente a Deus e, por tabela, aos desprovidos de recursos materiais, que dividem até mesmo espaços com pessoas ricas, assim como acontece em certas mansões (patroas e empregadas domésticas), bem como no trabalho (presidentes/diretores e faxineiros).
Sobriedade é uma virtude nem sempre praticada por muitos cristãos, principalmente pelos que buscam enriquecimento terreno como maneira de provar aos outros que são espiritualmente obedientes e esforçados na sua vida religiosa.
Sempre olhei com reservas os cristãos brasileiros, especificamente líderes, que vivem exclusivamente do ministério, e desfilam em seus carrões importados, modelo “2099/2100”, enquanto que, em sua comunidade de fé, há irmaozinhos/ovelhinhas trafegando em suas bicicletas com pneus carecas e sem freio. Quando estes, no final do culto, já voltando para casa, encontram-se em algum semáfaro com sinal em vermelho, o vidro elétrico do carrão do crente rico se abre e o crente pobre escuta: “A paz do Senhor!”
É certo que ambos seguem na mesma paz (a de Cristo, é claro!), mas experimentam realidades diametralmente opostas (riqueza e pobreza), na dura selva de pedra das grandes capitais...
Temos que entender que o pecado adâmico trouxe sérias contingências à humanidade, o que se faz refletir também na questão da pobreza e da riqueza.
Portanto, admnistre a sua possível riqueza material com liberalidade e misericórdia para com o próximo, pois estamos em terra de cego, onde quem tem um ollho é rei!
Afinal de contas, como podemos falar de amor se nos esquecemos dos irmãos pobres que lutam no dia-a-dia na tentativa de colocarem o feijão com arroz na mesa, e que se enfileiram, chegando de véspera aos ambulatórios do SUS, em busca de uma ficha médica, e que nem sempre são atendidos, e voltam para casa com as mesmas dores, e sem nenhuma esperança de tratamento ou cura.
Um dia, uma criança ofereceu tudo o que tinha numa sacola: 5 pães e 2 peixinhos, e o resultado é que uma multidão foi alimentada por Jesus através de um milagre extraordinário. Em outra ocasião, uma pobre viúva ofereceu tudo o que possuia: uma moeda, arriscando o café com pão da próxima refeição diária.
Onde estão os seus 5 cinco pães e os seus 2 peixinhos?
Se todos ofertarem, até acredito que nenhum milagre extraordinário seja necessário Jesus realizar (embora não lhe falte poder para fazê-lo!).
Basta que cumpramos o seguinte mandamento do Mestre: “Dai-lhes vós de comer”.
Se isto acontecer, vários cestos se encherão e sobejarão.
Disse-nos o Apóstolo Tiago: “a fé sem obras é morta”.
Como está a sua fé?
Viva ou morta?
Sobriedade é uma virtude nem sempre praticada por muitos cristãos, principalmente pelos que buscam enriquecimento terreno como maneira de provar aos outros que são espiritualmente obedientes e esforçados na sua vida religiosa.
Sempre olhei com reservas os cristãos brasileiros, especificamente líderes, que vivem exclusivamente do ministério, e desfilam em seus carrões importados, modelo “2099/2100”, enquanto que, em sua comunidade de fé, há irmaozinhos/ovelhinhas trafegando em suas bicicletas com pneus carecas e sem freio. Quando estes, no final do culto, já voltando para casa, encontram-se em algum semáfaro com sinal em vermelho, o vidro elétrico do carrão do crente rico se abre e o crente pobre escuta: “A paz do Senhor!”
É certo que ambos seguem na mesma paz (a de Cristo, é claro!), mas experimentam realidades diametralmente opostas (riqueza e pobreza), na dura selva de pedra das grandes capitais...
Temos que entender que o pecado adâmico trouxe sérias contingências à humanidade, o que se faz refletir também na questão da pobreza e da riqueza.
Portanto, admnistre a sua possível riqueza material com liberalidade e misericórdia para com o próximo, pois estamos em terra de cego, onde quem tem um ollho é rei!
Afinal de contas, como podemos falar de amor se nos esquecemos dos irmãos pobres que lutam no dia-a-dia na tentativa de colocarem o feijão com arroz na mesa, e que se enfileiram, chegando de véspera aos ambulatórios do SUS, em busca de uma ficha médica, e que nem sempre são atendidos, e voltam para casa com as mesmas dores, e sem nenhuma esperança de tratamento ou cura.
Um dia, uma criança ofereceu tudo o que tinha numa sacola: 5 pães e 2 peixinhos, e o resultado é que uma multidão foi alimentada por Jesus através de um milagre extraordinário. Em outra ocasião, uma pobre viúva ofereceu tudo o que possuia: uma moeda, arriscando o café com pão da próxima refeição diária.
Onde estão os seus 5 cinco pães e os seus 2 peixinhos?
Se todos ofertarem, até acredito que nenhum milagre extraordinário seja necessário Jesus realizar (embora não lhe falte poder para fazê-lo!).
Basta que cumpramos o seguinte mandamento do Mestre: “Dai-lhes vós de comer”.
Se isto acontecer, vários cestos se encherão e sobejarão.
Disse-nos o Apóstolo Tiago: “a fé sem obras é morta”.
Como está a sua fé?
Viva ou morta?
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