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Palavra do leitor

Em primeiro lugar... a estruturação

O prêmio de Literatura IG NOBEL foi concedido ao autor da TEORIA DA PROCRASTINAÇÃO ESTRUTURADA (AQUI).

Diz ele: para que você seja bem sucedido, trabalhe com algo importante, mas use isso como forma de evitar fazer algo que é mais importante ainda. O autor do prêmio IG NOBEL tentou resumir essa ideia.

Por que teria ele escrito o artigo sobre essa ideia agora, e não antes? Teria achado tempo? Errado, diz.

Segundo ele, o volume de coisas a fazer como acadêmico é enorme, mas esse artigo aqui sobre a pesquisa foi o substituto para não cumprir a totalidade das outras responsabilidades.

Eis a essência da PROCRASTINAÇÃO ESTRUTURADA: reside em converter o procrastinador em pessoa respeitada por tudo o que produz por conta do uso que faz do tempo. A PROCRASTINAÇÃO ESTRUTURADA é a arte de fazer funcionar o respeito a seu favor.

A ideia fundamental da TEORIA é: procrastinar não significa não fazer nada.

O procrastinador faz muita coisa (marginalmente) útil: jardinagem, apontar lápis, reorganizar arquivos. Por que faz essas coisas? Porque é a maneira que ele encontra para não fazer aquilo que é mais importante.

Se tudo que tivesse que fazer fosse jardinagem, apontar lápis e organizar arquivos, não haveria força humana que o levasse a fazer essas coisas (marginais)! A TEORIA propõe que: o procrastinador será motivado a fazer tarefas difíceis, oportunas e importantes, desde que essas tarefas impeçam-no de fazer as mais importantes!

A PROCRASTINAÇÃO ESTRUTURADA significa adequar de tal forma as tarefas mais importantes de modo a realizar aquelas menos importantes em detrimento das primeiras (importantes).

O procrastinador trabalha com uma lista piramidal, organizadas por ordem de estruturação. As mais urgentes vão para o topo da lista; menos importantes, logo abaixo. Todas são uteis e importantes, claro.

A ordem é importante, mas a realização daquelas de menor importância têm seu valor também. Ao realiza-las, em detrimento daquelas no topo, o procrastinador não será considerado um preguiçoso e, além disso, será tido em alta consideração.

Afinal, jardinagem, apontar lápis e organizar arquivo são tarefas importantes também! E, quando sob a categoria da ecologia, a primeira então é importantíssima!

Certa ocasião conta ele, como parte de um programa de residência na Universidade de Stanford, diante de pilhas de provas para corrigir, reuniões acadêmicas, palestras a preparar, ele saiu para jogar ping-pong, trocar ideias com acadêmicos, além de curtir a leitura de jornais.

Imaginem alguém jogar ping-pong, ler jornal e jogar conversa fora --- deixando de lado as obrigações mais importantes --- e ainda por cima receber o título de amigão de todos, o cara mais legal do ano, amigo e o mais querido entre os estudantes!

O procrastinador segue exatamente esse caminho (errado): subverte a ordem, etc., porque assume que, se faz algumas poucas coisas, deixará de ser procrastinador.

E as mais importantes da lista?

O truque, diz ele, é escolher quais projetos vão para o topo. Os primeiros a ocuparem o topo da lista são aqueles que estabelecem prazos, (na verdade os prazos não são tão claros). Segundo, os projetos mais importantes (no fundo não são importantes).

Em seguida cita o exemplo da própria lista dele. Um ensaio importante sobre a ‘filosofia da linguagem’ com prazo de entrega, 11 meses depois ainda não tinha sido entregue. Em vez de conclui-lo, realizou um punhado de coisas importantes antes, tudo para não conclui-lo. Escreveu então carta para o editor lamentando. A carta foi a maneira de não trabalhar no tal ensaio!

E qual a importância desse ensaio? Bem, diz ele, não era tão importante assim. Tanto é que se outras coisas mais importantes não aparecessem antes, ele teria terminado o tal ensaio.

A PROCRASTINAÇÃO ESTRUTURADA exige certa dose de auto-engano. Isso não é problema, o procrastinador é excelente nisso, posto que opera com o esquema piramidal. Mais a mais, o que poderia ser mais nobre do que usar uma falha de caráter para compensar os efeitos de outra?

**********

Caldas Novas abrigará o VI Congresso Brasileiro de Missões. Se a participação for dos esperados 2.000 participantes, ao custo médio (cálculos conservadores) de R$ 1.350,00 por pessoa (incluso a saída de casa e a volta), um total mínimo de R$ 2.700.000,00 terão sido gastos. Sem contar o valor na organização do evento!

O relatório anual da Igreja Presbiteriana do Brasil/2010 para a Agência de Missões Transculturais, incluído o gasto em ação social e mais ainda com educação secular, somaram para o período todo a quantia de R$ 2.411.356,19.

Acima o artigo do professor, e abaixo (Caldas) o meu comentário. Mostrei-o a 5 pessoas. Não gostaram! Apenas um disse: “Fui a muitos congressos da VINDE; em muitos deles fui a procura de marido. O marido achado não tinha nada a ver com a VINDE!”

Eu não julgo intenções de ninguém. Limito-me àquilo que vejo e leio. O congresso em Caldas é o exemplo da TEORIA.
P - RN
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