Palavra do leitor
- 16 de janeiro de 2011
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Em defesa dos retiros espirituais de carnaval
Os retiros espirituais estão se tornando cada vez mais escassos nas igrejas. Por ser no início do ano, muitos líderes consideram que o alto custo do investimento não se harmoniza com a data. Além disso, o crescimento numérico dos evangélicos gerou certa inflação com respeito a locais apropriados. A procura tem sido infinitamente superior que a oferta. Além disso, muitos vêem o feriado de Carnaval como o único momento para uma "mini férias" somando-se ao fato que os pacotes turísticos atualmente tem se tornado cada vez mais atraentes.
Cá pra nós, acredito que essas são desculpas para quem já perdeu sua sede de Deus e ainda não percebeu. Lembro-me que na minha juventude, fazíamos vigílias de oração semanas antes para que Deus se derramasse naqueles quatro dias. A adrenalina, durante as reuniões de preparação, era uma resposta fisiológica à expectativa de um encontro com o Criador de todas as coisas.
Nestes tempos pós modernos, estamos apáticos demais para nos dar ao luxo de um evento deste porte. Ficar ali, no “batidão” do dia a dia da igreja, é mais cômodo. Afinal, qual a diferença entre cultos num retiro e os eventos dominicais na igreja?
Vejo pelo menos, três diferenças:
Primeiro, o ato de retirar-se. Quando decidimos que durante quatro dias estaremos focados em Deus, sua palavra e sua família de fé, nos colocamos num local espiritual adequado para que seja dado um forte impulso em nossa jornada espiritual.
Em segundo lugar o evento está de acordo com o anseio de Deus em ser buscado com exclusividade (Mt 4:10) e intensamente (Jr 29:13).
Terceiro: num retiro temos tempo de sobra para meditar no que ouvimos, orar com tranqüilidade e promover acerto e reconciliação com irmãos, o que num culto dominical de duas horas (no máximo), não conseguimos.
Em fim, em defesa dos retiros espirituais, apelo para o bom senso e o retorno ao que nos foi tão importante no passado próximo. Afinal, quem não está precisando desacelerar, deixar o computador ou a TV digital de “trocentos” canais para pensar na eternidade?
“Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade” (Salmo 84:10).
Trocando em miúdos: não há substitutos para um bom retiro espiritual.
Cá pra nós, acredito que essas são desculpas para quem já perdeu sua sede de Deus e ainda não percebeu. Lembro-me que na minha juventude, fazíamos vigílias de oração semanas antes para que Deus se derramasse naqueles quatro dias. A adrenalina, durante as reuniões de preparação, era uma resposta fisiológica à expectativa de um encontro com o Criador de todas as coisas.
Nestes tempos pós modernos, estamos apáticos demais para nos dar ao luxo de um evento deste porte. Ficar ali, no “batidão” do dia a dia da igreja, é mais cômodo. Afinal, qual a diferença entre cultos num retiro e os eventos dominicais na igreja?
Vejo pelo menos, três diferenças:
Primeiro, o ato de retirar-se. Quando decidimos que durante quatro dias estaremos focados em Deus, sua palavra e sua família de fé, nos colocamos num local espiritual adequado para que seja dado um forte impulso em nossa jornada espiritual.
Em segundo lugar o evento está de acordo com o anseio de Deus em ser buscado com exclusividade (Mt 4:10) e intensamente (Jr 29:13).
Terceiro: num retiro temos tempo de sobra para meditar no que ouvimos, orar com tranqüilidade e promover acerto e reconciliação com irmãos, o que num culto dominical de duas horas (no máximo), não conseguimos.
Em fim, em defesa dos retiros espirituais, apelo para o bom senso e o retorno ao que nos foi tão importante no passado próximo. Afinal, quem não está precisando desacelerar, deixar o computador ou a TV digital de “trocentos” canais para pensar na eternidade?
“Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade” (Salmo 84:10).
Trocando em miúdos: não há substitutos para um bom retiro espiritual.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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