Palavra do leitor
- 13 de fevereiro de 2011
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Em defesa do culto público
Como filho de Deus, a quem convinha a obediência, Jesus adentrava às portas das sinagogas, a despeito da hipocrisia de muitos daqueles que se somavam àquele ajuntamento, onde havia, entretanto, pessoas sinceras e tementes a Deus, como exemplo cito a pobre mulher viúva (Lucas 21:2).
Para quem apresenta desculpas esfarrapadas, fica fácil criticar os cristãos ortodoxos, na tentativa de descaracterizar a importância e necessidade do culto público/congregacional.
Por isto, se alguém se dispuser a enviar alguma resposta a este texto, que o faça exclusivamente para refutar a Bíblia, em cada versículo citado por aqui, pois o que apresento como ensino não procede de mim mesmo, mas do que já está revelado nas Escrituras.
Sou enfático em afirmar que jamais me tornarei membro das igrejas do tipo “franquia” de hoje em dia, as neopentecostais (Universal e Mundial do Poder de Deus, etc.), pois discordo totalmente da teologia da prosperidade.
Todavia, conheço, ao menos aqui em Recife, Igrejas conduzidas por pastores sérios e comprometidos com a Palavra de Deus.
É do conhecimento nosso que os primeiros cristãos se reuniam nas casas, pois lá, logicamente, a realidade era outra, considerando inclusive o aspecto demográfico, populacional, e da própria perseguição sofrida pelos cristãos.
Mesmo naquelas circunstâncias, os apóstolos instituíram diáconos, presbíteros, ratificando a necessidade de ajuntamento humano para culto e propagação do Evangelho, com todas as suas demandas e circunstâncias próprias.
Como já afirmei em outro texto, “quando lemos as Cartas Paulinas dirigidas às Igrejas daquela época, bem como a Carta do Apocalipse escrita por João ("Ao anjo da Igreja em ..." – Apocalipse 2:1,8,12,18; 3:1,7,14) , entendemos que, na maioria das vezes, as Igrejas locais apresentavam problemas (algo comum, em se tratando de ajuntamento humano), mas constatamos que os apóstolos permaneceram labutando pela comunhão e unidade do corpo de Cristo (meditem em Atos 11:26, 14:23, 20:28 e 1 Coríntios 4:17)”.
Para quem vislumbra, aqui na terra, um ambiente de culto perfeito para adorar a Deus comunitariamente, digo que não teria conseguido isto nem mesmo se tivesse vivido no primeiro século, onde já havia problemas, inclusive pela presença de pessoas com comportamento reprovável, como foi o caso de Diótrefes (3João 1:9).
E, até Jesus, ao falar sobre o joio e o trigo, advertiu: "Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro" (Mateus 13:30).
A Bíblia também afirma: "Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria" (Provérbios 18:1).
Estou convicto do que realmente penso sobre este assunto, e nada será capaz de fazer-me retroceder: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmos 119:105).
Até acredito que a leitura que já comecei a fazer do livro "Cartas de um diabo a seu aprendiz", de autoria de C.S.Lewis, estará ratificando essa minha postura.
Para quem apresenta desculpas esfarrapadas, fica fácil criticar os cristãos ortodoxos, na tentativa de descaracterizar a importância e necessidade do culto público/congregacional.
Por isto, se alguém se dispuser a enviar alguma resposta a este texto, que o faça exclusivamente para refutar a Bíblia, em cada versículo citado por aqui, pois o que apresento como ensino não procede de mim mesmo, mas do que já está revelado nas Escrituras.
Sou enfático em afirmar que jamais me tornarei membro das igrejas do tipo “franquia” de hoje em dia, as neopentecostais (Universal e Mundial do Poder de Deus, etc.), pois discordo totalmente da teologia da prosperidade.
Todavia, conheço, ao menos aqui em Recife, Igrejas conduzidas por pastores sérios e comprometidos com a Palavra de Deus.
É do conhecimento nosso que os primeiros cristãos se reuniam nas casas, pois lá, logicamente, a realidade era outra, considerando inclusive o aspecto demográfico, populacional, e da própria perseguição sofrida pelos cristãos.
Mesmo naquelas circunstâncias, os apóstolos instituíram diáconos, presbíteros, ratificando a necessidade de ajuntamento humano para culto e propagação do Evangelho, com todas as suas demandas e circunstâncias próprias.
Como já afirmei em outro texto, “quando lemos as Cartas Paulinas dirigidas às Igrejas daquela época, bem como a Carta do Apocalipse escrita por João ("Ao anjo da Igreja em ..." – Apocalipse 2:1,8,12,18; 3:1,7,14) , entendemos que, na maioria das vezes, as Igrejas locais apresentavam problemas (algo comum, em se tratando de ajuntamento humano), mas constatamos que os apóstolos permaneceram labutando pela comunhão e unidade do corpo de Cristo (meditem em Atos 11:26, 14:23, 20:28 e 1 Coríntios 4:17)”.
Para quem vislumbra, aqui na terra, um ambiente de culto perfeito para adorar a Deus comunitariamente, digo que não teria conseguido isto nem mesmo se tivesse vivido no primeiro século, onde já havia problemas, inclusive pela presença de pessoas com comportamento reprovável, como foi o caso de Diótrefes (3João 1:9).
E, até Jesus, ao falar sobre o joio e o trigo, advertiu: "Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro" (Mateus 13:30).
A Bíblia também afirma: "Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria" (Provérbios 18:1).
Estou convicto do que realmente penso sobre este assunto, e nada será capaz de fazer-me retroceder: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmos 119:105).
Até acredito que a leitura que já comecei a fazer do livro "Cartas de um diabo a seu aprendiz", de autoria de C.S.Lewis, estará ratificando essa minha postura.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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