Palavra do leitor
- 27 de novembro de 2008
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Em busca da igreja perfeita
A queda trouxe muitos prejuízos ao ser humano. O principal deles foi que tendo sido feito à imagem e semelhança de Deus, o homem teve, em parte, essa imagem quebrada por conta do pecado.
Essa perda deu ao ser humano uma sensação de incompletude porque ele perdeu parte daquilo que era a sua essência. Essa sensação de que está faltando algo, essa inquietude, tem um aspecto muito positivo.
Ao longo da existência, tem levado o homem elevar os seus ideais e suas metas e o tem conduzido a grandes realizações, a grandes conquistas em todas as áreas. Mas essa inquietude, por outro lado, tem um aspecto ruim. Quando não é usada de forma apropriada, pode levar o ser humano a grande frustrações, a enormes decepções e até mesmo à depressão.
Tudo o que foi dito acima, se aplica também à fé. Essa inquietação, esse vazio que existe no homem o tem levado a buscar a Deus, a amar ao próximo, e aos grandes empreendimentos missionários. Essa inquietação tem levado o homem a sonhar com algo que é muito maior do ele e o tem levado a grandes passos de fé. Ele sabe que foi criado para algo muito maior. Isso o leva sempre a buscar mais conhecimento a respeito de Deus e da sua Palavra, o leva a buscar a experiências mais profundas, a ser criativo nas diversas maneiras como se aproxima de Deus para o adorar. No seu “DNA”, há algo que está escrito desde que foi criado, que de alguma maneira o remete ao princípio onde no Jardim, com Deus tudo era perfeito, desde o seu relacionamento com o criador, quanto o seu relacionamento com a criação. Contudo, quando essa inquietação não está direcionada, quando ela não tem foco, leva o ser humano a uma busca desordenada, em que ele busca alguma coisa, em algum lugar. Ele não sabe o que é, nem onde está.
Num sentido prático, isso se aplica à igreja. Há pessoas que sentem que está faltando alguma coisa no que diz respeito à sua vida espiritual. Às vezes ele não sabe o que é. Às vezes ele sabe, mas, inconscientemente não quer admitir. Ele nunca está satisfeito na igreja onde está. Então ele pensa, se eu mudar de igreja a minha vida espiritual vai melhorar, vou me sentir melhor espiritualmente. Isso funciona por algum tempo, mas, como ele ainda não foi à raiz do problema, ele vai continuar a sua peregrinação.
Primeiro, por que em grau maior ou menor, e em áreas diferentes, todas as igrejas têm defeitos, porque constituídas por pessoas que têm virtudes e defeitos e a igreja é a soma dessas coisas. Por outro lado, porque temos a tendência de querermos mudar as coisas ao nosso redor, sem estarmos dispostos a mudarmos a nós mesmos. E essa é a tarefa mais difícil, mudarmos a nós mesmos. Mudar a si mesmo é um processo difícil, porque, em primeiro lugar, precisamos admitir os nossos erros e o coração humano é enganoso, já dizia o profeta.
Depois, todo processo de mudança é doloroso, porque implica a mudança de hábitos arraigados. Aquele que gosta de mentir, tem que aprender a só falar a verdade; aquele que se deleita em falar da vida alheia, tem que colocar um freio na língua; aquele que é rancoroso tem que aprender a perdoar como Deus o perdoou; aquele que é impiedoso, precisa aprender a ser misericordioso; aquele que é lascivo, precisa limpar a sua mente e amar as coisas puras e santas; aquele tem linguagem inconveniente, precisa temperar a sua “palavra com sal.
Estas coisas ditas anteriormente são apenas a título de ilustração, a lista poderá ser acrescentada por aqueles que estão lendo, de forma bastante prolongada. Uma vez ouvi de uma irmã, de forma bastante jocosa a seguinte frase: “trocar de marido é trocar de problema, por isso, fico com o meu que já conheço.” Parafraseando aquela irmã podemos dizer: “trocar de igreja é trocar de problemas”. Ir atrás da igreja perfeita é como andar em direção ao horizonte, ele está sempre fugindo de nós. Mas, mesmo na improvável situação de você encontrar a igreja perfeita, se encontrar, não entre! Assim que você entrar, ela deixará de ser perfeita.
www.boletim1ipin.blogspot.com
Essa perda deu ao ser humano uma sensação de incompletude porque ele perdeu parte daquilo que era a sua essência. Essa sensação de que está faltando algo, essa inquietude, tem um aspecto muito positivo.
Ao longo da existência, tem levado o homem elevar os seus ideais e suas metas e o tem conduzido a grandes realizações, a grandes conquistas em todas as áreas. Mas essa inquietude, por outro lado, tem um aspecto ruim. Quando não é usada de forma apropriada, pode levar o ser humano a grande frustrações, a enormes decepções e até mesmo à depressão.
Tudo o que foi dito acima, se aplica também à fé. Essa inquietação, esse vazio que existe no homem o tem levado a buscar a Deus, a amar ao próximo, e aos grandes empreendimentos missionários. Essa inquietação tem levado o homem a sonhar com algo que é muito maior do ele e o tem levado a grandes passos de fé. Ele sabe que foi criado para algo muito maior. Isso o leva sempre a buscar mais conhecimento a respeito de Deus e da sua Palavra, o leva a buscar a experiências mais profundas, a ser criativo nas diversas maneiras como se aproxima de Deus para o adorar. No seu “DNA”, há algo que está escrito desde que foi criado, que de alguma maneira o remete ao princípio onde no Jardim, com Deus tudo era perfeito, desde o seu relacionamento com o criador, quanto o seu relacionamento com a criação. Contudo, quando essa inquietação não está direcionada, quando ela não tem foco, leva o ser humano a uma busca desordenada, em que ele busca alguma coisa, em algum lugar. Ele não sabe o que é, nem onde está.
Num sentido prático, isso se aplica à igreja. Há pessoas que sentem que está faltando alguma coisa no que diz respeito à sua vida espiritual. Às vezes ele não sabe o que é. Às vezes ele sabe, mas, inconscientemente não quer admitir. Ele nunca está satisfeito na igreja onde está. Então ele pensa, se eu mudar de igreja a minha vida espiritual vai melhorar, vou me sentir melhor espiritualmente. Isso funciona por algum tempo, mas, como ele ainda não foi à raiz do problema, ele vai continuar a sua peregrinação.
Primeiro, por que em grau maior ou menor, e em áreas diferentes, todas as igrejas têm defeitos, porque constituídas por pessoas que têm virtudes e defeitos e a igreja é a soma dessas coisas. Por outro lado, porque temos a tendência de querermos mudar as coisas ao nosso redor, sem estarmos dispostos a mudarmos a nós mesmos. E essa é a tarefa mais difícil, mudarmos a nós mesmos. Mudar a si mesmo é um processo difícil, porque, em primeiro lugar, precisamos admitir os nossos erros e o coração humano é enganoso, já dizia o profeta.
Depois, todo processo de mudança é doloroso, porque implica a mudança de hábitos arraigados. Aquele que gosta de mentir, tem que aprender a só falar a verdade; aquele que se deleita em falar da vida alheia, tem que colocar um freio na língua; aquele que é rancoroso tem que aprender a perdoar como Deus o perdoou; aquele que é impiedoso, precisa aprender a ser misericordioso; aquele que é lascivo, precisa limpar a sua mente e amar as coisas puras e santas; aquele tem linguagem inconveniente, precisa temperar a sua “palavra com sal.
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