Palavra do leitor
- 15 de setembro de 2016
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“Em Abraão seria bendita toda família , governo ou nome corporativo? ”.
“Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Gênesis 12:3b
Sabendo disto José, no capitulo 45 de Gênesis, manda buscar sua família.
Primeiro ele entende que tudo que parecia ter sido um mal em sua vida foi transformado em bem.
Como tratar esta demanda em um tempo onde a formação e a renda financeira sobrepõem o contexto do núcleo familiar?
O que seremos capazes de abrir mão para ganhar mais, para ter um excelente rendimento ou posição construindo nosso nome corporativo?
José tinha conhecimento da promessa que seu bisavô, Abraão, havia recebido. Neste contexto podemos perceber Importância de transferir informação de geração em geração.
Jose também sabia que não seria governador para sempre.
Você conhece alguma pessoa que exerce cargo de liderança, seja em qualquer ambiente, e pensa que serão eternas, pensa que nunca terá a perda do nome corporativo ou mesmo eclesiástico?
O ato de José buscar sua família demonstra o quanto ele considera importante estar inserido no núcleo familiar, mesmo tendo conhecimento do privilégio que tinha no Governo de Faraó, afinal ele ainda estava no auge, pois os 14 anos decifrados por ele, através de Deus, ainda não havia terminado.
Esta visão de futuro que José possuía é surpreendente e nos motiva a buscar esta forma de viver a vida.
Quem poderia guardar seu corpo para a saída no futuro?
Somente sua família teria esta condição. Agora fico pensando como José conseguiu transformar pessoas de um caráter duvidoso em manter um pedido por tanto tempo?
Seu último pedido demonstra que seu coração estava livre de toda amargura pois no mesmo capitulo 45, verso 2, o choro profundo foi o momento em que esta libertação ocorreu.
Os irmãos tramavam mais um plano com a intenção de não sofrer a punição por parte de José, pois afinal o protetor da família, Jacó, acabara de falecer.
Enquanto os irmãos estavam com o coração no passado, fruto da injustiça cometida com José, ainda moço, José estava com a mente no futuro.
Desta forma José faz seu último pedido para seus irmãos:
“E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui.
E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito”. Gênesis 50:25,26
Como temos tratado nosso núcleo familiar? Sei como é uma tarefa difícil pois sou o caçula de uma família de oito irmãos, agora sete, e como na trajetória podemos passar demandas que contribuem para nos afastar ao invés de nos aproximar. Porém teremos que fazer a escolha em viver amargurado ou liberar perdão como aconteceu com Jacó e Esaú, quando depois de vinte anos afastados tiveram que fortalecer e se aproximar como família. Este cenário com certeza teve uma influência na vida de José, ainda garoto, tanto é verdade que agora com mais de trinta anos vai repetir o choro de liberação diante dos seus dez irmãos.
Vivemos um tempo onde a estrutura familiar tem sido desprezada e até não levada tão a sério.
Estude, trabalhe, invista no que puder investir, mas saiba que tudo isto passará e um dia eu e você perderemos nossos títulos, pois estes nos colocam em uma posição privilegiada no mundo corporativo ou eclesiástico.
No entanto como José, você não ficará no topo a vida inteira e um belo dia pegará sua mala, seus pertences e irá em direção a sua casa, sua família, seu núcleo.
Por isto, se ainda tem tempo, vamos repensar como está o ambiente lá em casa, pois lá será nosso fim.
Afinal em Abraão, a família seria bendita e não o nome corporativo.
Sabendo disto José, no capitulo 45 de Gênesis, manda buscar sua família.
Primeiro ele entende que tudo que parecia ter sido um mal em sua vida foi transformado em bem.
Como tratar esta demanda em um tempo onde a formação e a renda financeira sobrepõem o contexto do núcleo familiar?
O que seremos capazes de abrir mão para ganhar mais, para ter um excelente rendimento ou posição construindo nosso nome corporativo?
José tinha conhecimento da promessa que seu bisavô, Abraão, havia recebido. Neste contexto podemos perceber Importância de transferir informação de geração em geração.
Jose também sabia que não seria governador para sempre.
Você conhece alguma pessoa que exerce cargo de liderança, seja em qualquer ambiente, e pensa que serão eternas, pensa que nunca terá a perda do nome corporativo ou mesmo eclesiástico?
O ato de José buscar sua família demonstra o quanto ele considera importante estar inserido no núcleo familiar, mesmo tendo conhecimento do privilégio que tinha no Governo de Faraó, afinal ele ainda estava no auge, pois os 14 anos decifrados por ele, através de Deus, ainda não havia terminado.
Esta visão de futuro que José possuía é surpreendente e nos motiva a buscar esta forma de viver a vida.
Quem poderia guardar seu corpo para a saída no futuro?
Somente sua família teria esta condição. Agora fico pensando como José conseguiu transformar pessoas de um caráter duvidoso em manter um pedido por tanto tempo?
Seu último pedido demonstra que seu coração estava livre de toda amargura pois no mesmo capitulo 45, verso 2, o choro profundo foi o momento em que esta libertação ocorreu.
Os irmãos tramavam mais um plano com a intenção de não sofrer a punição por parte de José, pois afinal o protetor da família, Jacó, acabara de falecer.
Enquanto os irmãos estavam com o coração no passado, fruto da injustiça cometida com José, ainda moço, José estava com a mente no futuro.
Desta forma José faz seu último pedido para seus irmãos:
“E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui.
E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito”. Gênesis 50:25,26
Como temos tratado nosso núcleo familiar? Sei como é uma tarefa difícil pois sou o caçula de uma família de oito irmãos, agora sete, e como na trajetória podemos passar demandas que contribuem para nos afastar ao invés de nos aproximar. Porém teremos que fazer a escolha em viver amargurado ou liberar perdão como aconteceu com Jacó e Esaú, quando depois de vinte anos afastados tiveram que fortalecer e se aproximar como família. Este cenário com certeza teve uma influência na vida de José, ainda garoto, tanto é verdade que agora com mais de trinta anos vai repetir o choro de liberação diante dos seus dez irmãos.
Vivemos um tempo onde a estrutura familiar tem sido desprezada e até não levada tão a sério.
Estude, trabalhe, invista no que puder investir, mas saiba que tudo isto passará e um dia eu e você perderemos nossos títulos, pois estes nos colocam em uma posição privilegiada no mundo corporativo ou eclesiástico.
No entanto como José, você não ficará no topo a vida inteira e um belo dia pegará sua mala, seus pertences e irá em direção a sua casa, sua família, seu núcleo.
Por isto, se ainda tem tempo, vamos repensar como está o ambiente lá em casa, pois lá será nosso fim.
Afinal em Abraão, a família seria bendita e não o nome corporativo.
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