Palavra do leitor
- 23 de fevereiro de 2013
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Artigo publicado em resposta a Deus é relativo
Eli... teólogo! Deus se relativiza?
1- Prolegômena Relativa:
Não sou Eliú pra ficar irado contra Jó (32.2) e “Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita” (32.3a e 2.11a e b ), e, muito menos, pra responder bem como ele. Mas, lendo Rogério Brandão Ferreira, da Alemanha, e os outros colegas missivistas que o responderam – Eduardo, do RN; o sempre presente Sérgio Sena, em cena com sua pena, de Campo Grande/MS; e Miguel Roberto Nogueira Andrade, de Macapá/AP –, ouso tratar um pouquinho do tema. Primeiramente, digo que a nós mortais, a expressão peremptória de que “Deus é relativo” (!) nos espanta, pois sentir-nos-ia confortáveis em ler: “Deus é absoluto”!!!... Mas, assim como a palavra “absoluto” é relativa, a “relativa” não é absoluta. A absoluto está carregada de conceitos filosóficos antigos, e a relativo leva idéias variegadas contemporâneas. Então, limpar o terreno pra pisarmos nele – e, sobretudo, descobrirmos pepitas no subsolo! – leva tempo!!!... Eu ousaria, ainda, dizer que Eliú dá margem pra vermos o Deus Absoluto no relativo, como Ele Se encarnou, e – lembrando João Calvino! – como Ele Se acomodou ao nos comunicar Suas verdades!!! Já abordei que, além do antropomorfismo – dar formas humanas a Deus pra falar d´Ele (por exemplo, a mão de Deus!) –, e “antropopatismo” – dar sentimentos humanos pra falar do Mesmo (e.g., Deus Se arrependeu!!), há o que chamo “antropologismo” – dar palavras humanas pra falar de Deus (que é o uso da palavra do homem para escrever a Palavra de Deus!!!). É aqui onde mora um grande – se não o maior! – problema!!!... Palavras são relativas (qual não for que me atire a primeira pedra)! Porquanto, isso não é tão absoluto!!!...
2- Palavra Reativa:
Eliu, mais novo que todos do trio “ita”, quando ser mais velho era estar na “pole posicion”, e estar novo ser lanterna apagada, teve luzes, deu show, depois de silenciados e silenciar os coroas de pratas, com palavras d´ouro, que precisamos considerar: Em Jó 32.12a, depois, mormente, do versículo 8, Eli...ú disse: “Nisto não tens razão, eu te respondo;” (não são indiretas aos missivas supracitados, mas, diretas a todos nós!), e, na parte b do versículo, ele afirmou u´a das cousas mais belas e claras da Bíblia: “por que Deus é maior do que o homem.”!!!... Em 36.26a, depois de dizer, só (!), que “Eis que Deus é grande”, Eliú completa: “e não o podemos compreender;”. – É claro que isso não é base pro agnosticismo; mas, mostra que não é fácil saber tudo de Deus, e, que nós só conhecemos algo!... – na verdade, o suficiente!!!... (Seria o caso de aprendermos algo com o suíço teólogo Karl Barth, ou, mesmo, com o alemão naturalizado americano Paul Tillich, respectivamente, nos conceitos “O Totalmente Outro”, ou “Último Sentido (?) ?!!!...)... Voltando ao agnosticismo, assim como alguém diz não ser possível conhecer a Deus, por que não ser “agrafóticos” – por que eles não deixam, então, de escrever sobre Deus???... Mas, voltando a Eliú, Deus, não é só grande, e maior que o homem, pois, no meio, literalmente, dessas palavras, ele afirmara: “Eis que Deus é mui grande;” (36.5a). Acho lindo o que vem logo: “contudo, a ninguém despreza; é grande na força da sua compreensão.”. Ou seja, o Deus grandioso e glorioso – ainda bem! – é o Deus gracioso!!!; Deus é Absoluto!... mas, Ele Se relativiza???... – Pelo menos, Sua grandeza e Sua força estão na Sua compreensão!!!...
3- Proposta Reflexiva:
Precisamos pensar muito no uso de palavras. No artiguete (?) anterior (!) eu disse o problema da palavra, tradução e quejando!!! Vê-se que traduções trazem, também, transliterações. Pode-se passear pelas traduções, versões e edições da Bíblia, e vê-se que não há igualdade (externa) e coerência – interna – nas opções por transliterações ou traduções. Não estou atacando aos missivistas retro mencionados, mas, defendendo a idéia de como, já a partir da tradução ou transliteração (quando não traição!) do Texto Inspirado em Português, estamos presos numa “torre de babel”. Precisamos descer e ouvir os sábios, e até o povão, para ver, respectivamente, o que significam as palavras e cousas que elas transportam (mostrando e/ou escondendo), e, o que se entende. Por quê, além de ter de descer da “torre de marfim”, o teólogo precisa descer das “torres de babel”, que nasceram daquela literal, e histórica e geográfica, no sentido figurado, em muitos outros tempos e lugares. Então, parafraseio Aurélio (“Santo”) Agostinho, segundo o filósofo Dino Fontoura – “a verdade é o que é”! –: Deus é Quem É!!!... Se Absoluto ou Relativo, isso é absoluto, mas, a forma de dizê-lO é relativa. Já que a cousa é relativa – e, sobretudo, sobre um Absoluto, que é Tudo! ––, e já que a proposta é refletir, pensarei mais no artigo, a partir do qual escrevo este artiguete, e, nas missivas dirigidas a ele. Se estou preso numas das torres, favor me passar um passar um fio e corda (sem me dar corda!), ou/e tirar-me de lá!!... Já!!!...
Eis minha Tripas/tri-Paz - 75.
Não sou Eliú pra ficar irado contra Jó (32.2) e “Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita” (32.3a e 2.11a e b ), e, muito menos, pra responder bem como ele. Mas, lendo Rogério Brandão Ferreira, da Alemanha, e os outros colegas missivistas que o responderam – Eduardo, do RN; o sempre presente Sérgio Sena, em cena com sua pena, de Campo Grande/MS; e Miguel Roberto Nogueira Andrade, de Macapá/AP –, ouso tratar um pouquinho do tema. Primeiramente, digo que a nós mortais, a expressão peremptória de que “Deus é relativo” (!) nos espanta, pois sentir-nos-ia confortáveis em ler: “Deus é absoluto”!!!... Mas, assim como a palavra “absoluto” é relativa, a “relativa” não é absoluta. A absoluto está carregada de conceitos filosóficos antigos, e a relativo leva idéias variegadas contemporâneas. Então, limpar o terreno pra pisarmos nele – e, sobretudo, descobrirmos pepitas no subsolo! – leva tempo!!!... Eu ousaria, ainda, dizer que Eliú dá margem pra vermos o Deus Absoluto no relativo, como Ele Se encarnou, e – lembrando João Calvino! – como Ele Se acomodou ao nos comunicar Suas verdades!!! Já abordei que, além do antropomorfismo – dar formas humanas a Deus pra falar d´Ele (por exemplo, a mão de Deus!) –, e “antropopatismo” – dar sentimentos humanos pra falar do Mesmo (e.g., Deus Se arrependeu!!), há o que chamo “antropologismo” – dar palavras humanas pra falar de Deus (que é o uso da palavra do homem para escrever a Palavra de Deus!!!). É aqui onde mora um grande – se não o maior! – problema!!!... Palavras são relativas (qual não for que me atire a primeira pedra)! Porquanto, isso não é tão absoluto!!!...
2- Palavra Reativa:
Eliu, mais novo que todos do trio “ita”, quando ser mais velho era estar na “pole posicion”, e estar novo ser lanterna apagada, teve luzes, deu show, depois de silenciados e silenciar os coroas de pratas, com palavras d´ouro, que precisamos considerar: Em Jó 32.12a, depois, mormente, do versículo 8, Eli...ú disse: “Nisto não tens razão, eu te respondo;” (não são indiretas aos missivas supracitados, mas, diretas a todos nós!), e, na parte b do versículo, ele afirmou u´a das cousas mais belas e claras da Bíblia: “por que Deus é maior do que o homem.”!!!... Em 36.26a, depois de dizer, só (!), que “Eis que Deus é grande”, Eliú completa: “e não o podemos compreender;”. – É claro que isso não é base pro agnosticismo; mas, mostra que não é fácil saber tudo de Deus, e, que nós só conhecemos algo!... – na verdade, o suficiente!!!... (Seria o caso de aprendermos algo com o suíço teólogo Karl Barth, ou, mesmo, com o alemão naturalizado americano Paul Tillich, respectivamente, nos conceitos “O Totalmente Outro”, ou “Último Sentido (?) ?!!!...)... Voltando ao agnosticismo, assim como alguém diz não ser possível conhecer a Deus, por que não ser “agrafóticos” – por que eles não deixam, então, de escrever sobre Deus???... Mas, voltando a Eliú, Deus, não é só grande, e maior que o homem, pois, no meio, literalmente, dessas palavras, ele afirmara: “Eis que Deus é mui grande;” (36.5a). Acho lindo o que vem logo: “contudo, a ninguém despreza; é grande na força da sua compreensão.”. Ou seja, o Deus grandioso e glorioso – ainda bem! – é o Deus gracioso!!!; Deus é Absoluto!... mas, Ele Se relativiza???... – Pelo menos, Sua grandeza e Sua força estão na Sua compreensão!!!...
3- Proposta Reflexiva:
Precisamos pensar muito no uso de palavras. No artiguete (?) anterior (!) eu disse o problema da palavra, tradução e quejando!!! Vê-se que traduções trazem, também, transliterações. Pode-se passear pelas traduções, versões e edições da Bíblia, e vê-se que não há igualdade (externa) e coerência – interna – nas opções por transliterações ou traduções. Não estou atacando aos missivistas retro mencionados, mas, defendendo a idéia de como, já a partir da tradução ou transliteração (quando não traição!) do Texto Inspirado em Português, estamos presos numa “torre de babel”. Precisamos descer e ouvir os sábios, e até o povão, para ver, respectivamente, o que significam as palavras e cousas que elas transportam (mostrando e/ou escondendo), e, o que se entende. Por quê, além de ter de descer da “torre de marfim”, o teólogo precisa descer das “torres de babel”, que nasceram daquela literal, e histórica e geográfica, no sentido figurado, em muitos outros tempos e lugares. Então, parafraseio Aurélio (“Santo”) Agostinho, segundo o filósofo Dino Fontoura – “a verdade é o que é”! –: Deus é Quem É!!!... Se Absoluto ou Relativo, isso é absoluto, mas, a forma de dizê-lO é relativa. Já que a cousa é relativa – e, sobretudo, sobre um Absoluto, que é Tudo! ––, e já que a proposta é refletir, pensarei mais no artigo, a partir do qual escrevo este artiguete, e, nas missivas dirigidas a ele. Se estou preso numas das torres, favor me passar um passar um fio e corda (sem me dar corda!), ou/e tirar-me de lá!!... Já!!!...
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- Prosperidade da teologia x pobreza de teoria, por Celso de Medeiros Costa em 02/03/2013 às 07:31:03
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