Palavra do leitor
- 09 de dezembro de 2006
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Ele não realizou nenhum milagre
"Voz do que clama no deserto". Homem simples de hábitos
humildes. Escolheu viver solitário no deserto. Cheio do Espírito Santo, pregava a proximidade do reino dos céus. Sua missão: preparar o caminho para o Senhor Jesus. Chegou a batizar o Senhor. Fazia o seu trabalho com coragem e ousadia. Não tinha medo de denunciar o erro e a injustiça. O próprio Jesus chega a elogiá-lo, reconhecendo o seu valor. Com certeza um homem de Deus. Porém, esse homem nunca realizou grandes prodígios com sinais e milagres. Acabou preso e muitos dos seus discípulos o abandonaram para seguir Jesus. Teve dúvidas. Da prisão, enviou homens para certificarem-se de que realmente esse Jesus era o messias. Foi assassinado brutalmente. Sua cabeça decepada foi oferecida num prato àqueles que ousou desafiar. Mas, como um homem de Deus pode acabar assim?
Você deduziu que é sobre João Batista que estamos falando. Refletindo sobre a sua vida, uma coisa em especial me chamou a atenção. O povo que seguia Jesus, vendo a sabedoria de suas palavras e tudo quanto realizava concluiu: “Embora João nunca tenha realizado um sinal miraculoso, tudo o que ele disse a respeito deste homem (Jesus) era verdade” (Jo 10.41). É perfeitamente possível fazer muitos sinais e milagres e, ao mesmo tempo, distorcer a Palavra de Deus, criando fábulas e mentiras para enganar, obter reconhecimento, aplausos, fama, sucesso e dinheiro. Isso lembra uma advertência de Cristo: “Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!” (Mt 7.22-23).
A maior virtude do Batista foi falar a verdade sobre Jesus. Ele ganhou com isso a prisão e a cabeça cortada. Pregar a verdade de Deus e denunciar a injustiça pode ser perigoso. Podemos escolher ficar com nossos showzinhos gospel, arrepios na espinha, sentimentalismo barato e busca mesquinha por sinais e milagres que alimentam nosso ego e nossa vaidade. Com certeza não incomodaremos ninguém. É provável que tenhamos igreja cheia e ninguém jamais vai pedir a nossa cabeça por isso. No máximo incomodaremos os vizinhos por causa do barulho alto do nosso “louvor”.
Grandes sinais e prodígios ou compromisso ético com a verdade? João Batista não realizou nenhum milagre. Mas, tudo aquilo que falou a respeito de Jesus era verdade.
humildes. Escolheu viver solitário no deserto. Cheio do Espírito Santo, pregava a proximidade do reino dos céus. Sua missão: preparar o caminho para o Senhor Jesus. Chegou a batizar o Senhor. Fazia o seu trabalho com coragem e ousadia. Não tinha medo de denunciar o erro e a injustiça. O próprio Jesus chega a elogiá-lo, reconhecendo o seu valor. Com certeza um homem de Deus. Porém, esse homem nunca realizou grandes prodígios com sinais e milagres. Acabou preso e muitos dos seus discípulos o abandonaram para seguir Jesus. Teve dúvidas. Da prisão, enviou homens para certificarem-se de que realmente esse Jesus era o messias. Foi assassinado brutalmente. Sua cabeça decepada foi oferecida num prato àqueles que ousou desafiar. Mas, como um homem de Deus pode acabar assim?
Você deduziu que é sobre João Batista que estamos falando. Refletindo sobre a sua vida, uma coisa em especial me chamou a atenção. O povo que seguia Jesus, vendo a sabedoria de suas palavras e tudo quanto realizava concluiu: “Embora João nunca tenha realizado um sinal miraculoso, tudo o que ele disse a respeito deste homem (Jesus) era verdade” (Jo 10.41). É perfeitamente possível fazer muitos sinais e milagres e, ao mesmo tempo, distorcer a Palavra de Deus, criando fábulas e mentiras para enganar, obter reconhecimento, aplausos, fama, sucesso e dinheiro. Isso lembra uma advertência de Cristo: “Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!” (Mt 7.22-23).
A maior virtude do Batista foi falar a verdade sobre Jesus. Ele ganhou com isso a prisão e a cabeça cortada. Pregar a verdade de Deus e denunciar a injustiça pode ser perigoso. Podemos escolher ficar com nossos showzinhos gospel, arrepios na espinha, sentimentalismo barato e busca mesquinha por sinais e milagres que alimentam nosso ego e nossa vaidade. Com certeza não incomodaremos ninguém. É provável que tenhamos igreja cheia e ninguém jamais vai pedir a nossa cabeça por isso. No máximo incomodaremos os vizinhos por causa do barulho alto do nosso “louvor”.
Grandes sinais e prodígios ou compromisso ético com a verdade? João Batista não realizou nenhum milagre. Mas, tudo aquilo que falou a respeito de Jesus era verdade.
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