Palavra do leitor
- 02 de agosto de 2020
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Eis-me aqui!
A expressão, eis-me aqui, demonstra desejo, disponibilidade, boa vontade para servir e para assumir um trabalho, uma obra, enfim uma missão; sinto-me à vontade, pois o [meu] povo mineiro é considerado hospitaleiro, solidário [até no câncer], todavia, reconheço o gaúcho muito mais receptivo, foi o que senti presencialmente.
Encontramos na Palavra de Deus a história de uma mulher estéril, Ana, que ia ao templo orar e chorar pedindo a Deus um filho; o sacerdote Eli, quando a viu nesse estado julgou que ela estivesse embriagada; o fato, todavia, é que Deus atendeu aos seus reclamos e ela teve um filho, Samuel, o qual ela consagrou a Deus.
Chegada a idade em que o filho, Samuel, já não dependia dela, como sua mãe e cuidadora, foi ele entregue ao sacerdote Eli, sendo preparado para a missão, para o sacerdócio, para o ministério de servir a Deus.
Certa noite, ele escutou uma voz: "Samuel, Samuel", levantou-se e foi ter com Eli dizendo: "o senhor me chamou?" – o sacerdote disse que não o chamara e que fosse dormir; segunda e terceira vezes ocorreu como na primeira, quando Eli o instruiu que era a voz de Deus, a qual ele deveria responder "eis-me aqui, fala que o teu servo ouve", como, de fato, ocorreu.
Em outras história e ocasião, Isaias foi chamado para servir a Deus, ao que, a princípio, resistiu; por fim, foi convencido que deveria ser ele mesmo o escolhido para a missão, e respondeu: "eis-me aqui, envia-me a mim"; o gesto de aceitar o Ministério sagrado deve ser espontâneo, firme e unilateral.
Há outras situações bíblicas em relação a este tema, eis-me aqui, como aconteceu, por exemplo, com Moisés que, depois de uma reação, aceitou a missão de ir a Faraó, rei do Egito, para a libertação do povo de Israel.
Há, entretanto, um acontecimento altissonante, muito mais marcante, muito maior em importância, em relevância, um sacrifício, um "eis-me aqui" a favor de toda a humanidade, a manifestação da graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus.
Somos todos pecadores, não há um justo, nenhum sequer, os costumes se deterioram, os preceitos de Deus são ignorados, são até alvo de chacotas; o Deus Pai, então, resolveu fazer com que o Céu descesse à Terra, na pessoa de seu Filho que se daria, conforme se deu mesmo, para nos salvar, para nos perdoar os pecados, para nos conceder o Reino de Deus.
O Filho puro, sem mácula, sem pecado, espontaneamente, disse, por certo, um "eis-me aqui" ao aceitar a missão que o Pai lhe confiara, o sacrifício de sua própria vida, na cruz, para que, uma vez por todas, não houvesse mais a necessidade de oferecer sacrifícios, nem de praticar boas obras para a obtenção da salvação.
E, uma vez o Céu aqui na Terra, o Senhor Jesus assumiu uma postura do "eis-me aqui", quando convidou e convida: [eis-me aqui] "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11. 28).
Não podemos e nem devemos nos olvidar de tão importante e definitivo convite do Deus Filho, que foi ao Céu, às moradas de Deus, para nos preparar aposentos para, depois, vir nos buscar para estarmos com Ele, para sempre, no local onde Ele está (João 14. 2-3).
Ninguém pode aceitar esse convite por outra pessoa, pois é pessoal, em vida, sem a necessidade de quaisquer atos, liturgias, dos que ficaram, a favor dos que foram colhidos para a morada eterna.
Em outro contexto, não tenho dúvidas, o Senhor Jesus nos diz "eis-me aqui", quando Ele fala que está em nossa porta, "se convidando" para entrar e cear conosco:
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3.20).
O tempo é hoje, o tempo é agora, pois não sabemos se estaremos vivos daqui a sessenta segundos [um minuto]; também não sabemos se Ele, o nosso Deus, estará perto para nos receber:
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29. 13).
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaias 55. 6).
Pense nisto!
Encontramos na Palavra de Deus a história de uma mulher estéril, Ana, que ia ao templo orar e chorar pedindo a Deus um filho; o sacerdote Eli, quando a viu nesse estado julgou que ela estivesse embriagada; o fato, todavia, é que Deus atendeu aos seus reclamos e ela teve um filho, Samuel, o qual ela consagrou a Deus.
Chegada a idade em que o filho, Samuel, já não dependia dela, como sua mãe e cuidadora, foi ele entregue ao sacerdote Eli, sendo preparado para a missão, para o sacerdócio, para o ministério de servir a Deus.
Certa noite, ele escutou uma voz: "Samuel, Samuel", levantou-se e foi ter com Eli dizendo: "o senhor me chamou?" – o sacerdote disse que não o chamara e que fosse dormir; segunda e terceira vezes ocorreu como na primeira, quando Eli o instruiu que era a voz de Deus, a qual ele deveria responder "eis-me aqui, fala que o teu servo ouve", como, de fato, ocorreu.
Em outras história e ocasião, Isaias foi chamado para servir a Deus, ao que, a princípio, resistiu; por fim, foi convencido que deveria ser ele mesmo o escolhido para a missão, e respondeu: "eis-me aqui, envia-me a mim"; o gesto de aceitar o Ministério sagrado deve ser espontâneo, firme e unilateral.
Há outras situações bíblicas em relação a este tema, eis-me aqui, como aconteceu, por exemplo, com Moisés que, depois de uma reação, aceitou a missão de ir a Faraó, rei do Egito, para a libertação do povo de Israel.
Há, entretanto, um acontecimento altissonante, muito mais marcante, muito maior em importância, em relevância, um sacrifício, um "eis-me aqui" a favor de toda a humanidade, a manifestação da graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus.
Somos todos pecadores, não há um justo, nenhum sequer, os costumes se deterioram, os preceitos de Deus são ignorados, são até alvo de chacotas; o Deus Pai, então, resolveu fazer com que o Céu descesse à Terra, na pessoa de seu Filho que se daria, conforme se deu mesmo, para nos salvar, para nos perdoar os pecados, para nos conceder o Reino de Deus.
O Filho puro, sem mácula, sem pecado, espontaneamente, disse, por certo, um "eis-me aqui" ao aceitar a missão que o Pai lhe confiara, o sacrifício de sua própria vida, na cruz, para que, uma vez por todas, não houvesse mais a necessidade de oferecer sacrifícios, nem de praticar boas obras para a obtenção da salvação.
E, uma vez o Céu aqui na Terra, o Senhor Jesus assumiu uma postura do "eis-me aqui", quando convidou e convida: [eis-me aqui] "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11. 28).
Não podemos e nem devemos nos olvidar de tão importante e definitivo convite do Deus Filho, que foi ao Céu, às moradas de Deus, para nos preparar aposentos para, depois, vir nos buscar para estarmos com Ele, para sempre, no local onde Ele está (João 14. 2-3).
Ninguém pode aceitar esse convite por outra pessoa, pois é pessoal, em vida, sem a necessidade de quaisquer atos, liturgias, dos que ficaram, a favor dos que foram colhidos para a morada eterna.
Em outro contexto, não tenho dúvidas, o Senhor Jesus nos diz "eis-me aqui", quando Ele fala que está em nossa porta, "se convidando" para entrar e cear conosco:
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3.20).
O tempo é hoje, o tempo é agora, pois não sabemos se estaremos vivos daqui a sessenta segundos [um minuto]; também não sabemos se Ele, o nosso Deus, estará perto para nos receber:
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29. 13).
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaias 55. 6).
Pense nisto!
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