Efemeridades

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Tem sido gratificante usufruir do privilégio de participar da Palavra do Leitor. Não bastasse o benefício da interatividade, a contestação (mesmo que por uma só – e quase onipresente – pessoa) resulta em benção. Como diz o Robert Itamar, de Brasília: “... para testar a nossa fé...” a Ultimato favorece-nos um verdadeiro exercício de amor fraternal e longanimidade.

Por esse motivo aparentemente particular (mas não é), relembrem comigo a atitude do “rei Saul”, num dos seus vários equívocos: além de desobedecer a Jeová, erigiu um monumento em honra própria (1Sm 15). Para nós (os da fé cristã) foi tragicômico... Além de transgredir, autenticou sua rebeldia a Deus.

Outro evento não menos significante é o de João Batista, que deveria ter fechado a sua “igreja” e seguido a Jesus; não o fez! Já encarcerado, mandou perguntar para o Senhor: “És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” Argumento de “matar”, não é mesmo? JB também foi tragicômico.

Devido a pormenores como esses (entre outros), o Espírito Santo não deixou seus escritores velarem ou os excluírem de seus textos. Servem de alerta para todo aquele que aceitou a Cristo como o centro e a centralidade da sua vida. Tais atitudes estão “contextualizadas” através de predileções e argumentos que se resvalam na insondável pessoa do Amado de nossa alma.

Diante das efemeridades da dialética do meu contestador, sorrio quando supõe que estou chorando e choro (quando deveria sorrir) ao ver que a “fé não é de todos”. Por fim, Imagino a expressão facial de Nicodemos quando o Senhor o indagou: “... tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?”

Por isso, “irmãos” internautas, enquanto alguns leitores preferem ”comichão nos ouvidos” outros preferem a modesta “senda do calvário” pela obviedade da conduta cristã. Muitos textos apenas externam o grande prazer da comunhão, e ainda assim, favorecem o desfrute de Cristo - que é tudo em todos. Nele todos somos aceitos.

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Opinião do leitor