Palavra do leitor
- 27 de maio de 2012
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Eduard Mãos de Tesoura e o artesão
A possibilidade de uma visão crítica é extremamente saudável, pois, as coisas que desconhecemos podem assustar; ou, privados dela, como o avestruz poderemos comer tudo o que parece alimento.
Mesmo necessária antes de apoiarmos um postulado qualquer, a crítica pode se tornar patológica, quando vira um fim em si.
O criticopata fica a postos armado, como Eduard Mãos de Tesoura, a espera que nossos “arbustos” mostrem o menor raminho que ele acha fora do lugar, e zás.
Por causa de suas mãos diferenciadas, não pode plantar nada, apenas podar. Jamais atreve-se a dizer como as coisas devem ser, mas, sabe tudo, como não devem.
Seguro da sua enfadonha antipatia, esconde-se, antes de se expor; jamais se ouve dele pequenas concessões como fez Jesus, tipo, “Não estás longe da vida eterna.” Usa seu tempo e pesada artilharia, suas vorazes tesouras, para desfazer o que outros fizeram.
Seu preciosismo pedante evidencia alguém extremamente egoísta, carente de aplausos, incapaz de amar. Mas, ousemos um texto mínimo que seja sobre amor, e suas tesouras velozes apararão nossas “sobras”. Presto achará um jeito de nos tachar uns chatos, ignorantes, ou coisa que o valha.
Ora, pequenas imperfeições não invalidam um bom trabalho, e, de vez em quando poder dizer, - apoiado, é isso!- não faz mal a ninguém; antes, identifica posição, e valoriza ao labor de quem plantou.
Esse crítico à priori, já “sabe” que todos estão errados, tudo o que ele precisa fazer é demonstrar onde, quando, ou, como.
Quando Jesus curava um cego num sábado, esse fato extraordinário era ofuscado pelos criticopatas de então, como se o ritual religioso fosse mais importante que a cura.
Por ocasião da ressurreição de Lázaro disseram: “Que faremos? Pois é notório que esse homem fez um grande sinal, e NÃO PODEMOS negar”; não se tratava de não querer, mas, de não poder ocultar ao que o Senhor fizera.
Naqueles casos, nítido é que a inveja era o combustível das críticas. Qual será a “lenha” que arde alimentando aos semelhantes de hoje?
Não tenho problemas com a crítica séria, antes, cresço com ela. O que me deixa roxo, é quando a coisa é gratuita, sem razão de ser, ou, sem a devida honestidade intelectualou espiritual.
Como disse Jó: “Quão fortes são as palavras da boa razão! Mas, o que censura a vossa arguição?” Em outras palavras, ele dizia que se renderia à razão, não a censuras sem propósito.
Com frequência, deparo com textos que, me pergunto: Qual o propósito disso? Onde ele quer chegar? Nesses casos, nem o Mãos de Tesoura resolveria, pois, deve-se arrancar o arbusto todo.
Analisemos com senso crítico o que passar diante dos olhos, mas, saibamos que, isso não impede de escrever textos referentes à salvação, edificação e consolo dos que sofrem.
Na cidade de Victor Graeff RS, está a mais bela praça do estado, com figuras de aves, animais, pessoas, e obras arquitetônicas, todas “esculpidas” em ciprestes. Vale a pena conhecer, aliás, está na NET.
Dá pra fazer maravilhas, pois, com a arte de podar, mas, mesmo essa, não sendo um fim em si, antes, mirando produzir beleza e arte, para encanto de terceiros, pois, é desconhecido de muitos, o hábil artesão.
Esse, diferente do Eduard, tem mãos normais; pois, plantou, regou, fez crescer e moldou, buscando um fim nobre. Acho que poderíamos parafrasear a clássica história do cisco e do argueiro assim: “Por que te apressas a criticar, quando a ti falta autocrítica?”
“Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima.” Niceto Zamora
Mesmo necessária antes de apoiarmos um postulado qualquer, a crítica pode se tornar patológica, quando vira um fim em si.
O criticopata fica a postos armado, como Eduard Mãos de Tesoura, a espera que nossos “arbustos” mostrem o menor raminho que ele acha fora do lugar, e zás.
Por causa de suas mãos diferenciadas, não pode plantar nada, apenas podar. Jamais atreve-se a dizer como as coisas devem ser, mas, sabe tudo, como não devem.
Seguro da sua enfadonha antipatia, esconde-se, antes de se expor; jamais se ouve dele pequenas concessões como fez Jesus, tipo, “Não estás longe da vida eterna.” Usa seu tempo e pesada artilharia, suas vorazes tesouras, para desfazer o que outros fizeram.
Seu preciosismo pedante evidencia alguém extremamente egoísta, carente de aplausos, incapaz de amar. Mas, ousemos um texto mínimo que seja sobre amor, e suas tesouras velozes apararão nossas “sobras”. Presto achará um jeito de nos tachar uns chatos, ignorantes, ou coisa que o valha.
Ora, pequenas imperfeições não invalidam um bom trabalho, e, de vez em quando poder dizer, - apoiado, é isso!- não faz mal a ninguém; antes, identifica posição, e valoriza ao labor de quem plantou.
Esse crítico à priori, já “sabe” que todos estão errados, tudo o que ele precisa fazer é demonstrar onde, quando, ou, como.
Quando Jesus curava um cego num sábado, esse fato extraordinário era ofuscado pelos criticopatas de então, como se o ritual religioso fosse mais importante que a cura.
Por ocasião da ressurreição de Lázaro disseram: “Que faremos? Pois é notório que esse homem fez um grande sinal, e NÃO PODEMOS negar”; não se tratava de não querer, mas, de não poder ocultar ao que o Senhor fizera.
Naqueles casos, nítido é que a inveja era o combustível das críticas. Qual será a “lenha” que arde alimentando aos semelhantes de hoje?
Não tenho problemas com a crítica séria, antes, cresço com ela. O que me deixa roxo, é quando a coisa é gratuita, sem razão de ser, ou, sem a devida honestidade intelectualou espiritual.
Como disse Jó: “Quão fortes são as palavras da boa razão! Mas, o que censura a vossa arguição?” Em outras palavras, ele dizia que se renderia à razão, não a censuras sem propósito.
Com frequência, deparo com textos que, me pergunto: Qual o propósito disso? Onde ele quer chegar? Nesses casos, nem o Mãos de Tesoura resolveria, pois, deve-se arrancar o arbusto todo.
Analisemos com senso crítico o que passar diante dos olhos, mas, saibamos que, isso não impede de escrever textos referentes à salvação, edificação e consolo dos que sofrem.
Na cidade de Victor Graeff RS, está a mais bela praça do estado, com figuras de aves, animais, pessoas, e obras arquitetônicas, todas “esculpidas” em ciprestes. Vale a pena conhecer, aliás, está na NET.
Dá pra fazer maravilhas, pois, com a arte de podar, mas, mesmo essa, não sendo um fim em si, antes, mirando produzir beleza e arte, para encanto de terceiros, pois, é desconhecido de muitos, o hábil artesão.
Esse, diferente do Eduard, tem mãos normais; pois, plantou, regou, fez crescer e moldou, buscando um fim nobre. Acho que poderíamos parafrasear a clássica história do cisco e do argueiro assim: “Por que te apressas a criticar, quando a ti falta autocrítica?”
“Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima.” Niceto Zamora
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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