Palavra do leitor
- 25 de abril de 2012
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Ecologia: A Nova Religião. Papas, Sacerdotes e a ‘Bíblia’... Deles!
“Passo para te pegar, tá?”
“Não posso. Vou pedalar hoje!”
“Passo a noite?”
“Tenho reunião do ‘círculo do pedal’. Não posso!”
Ela não sabia que a companhia que se servia da carona todos os domingos havia mudado de hábitos: deixara para pedalar aos domingos, e lá se fora a igreja para o caixa prego!
Foi investigar. Impressionou-se com a parafernália de material esportivo, dos livros que lia, novos amigos, linguagem, o corpo e agora essa maneira de encarar a Terra. (maiúsculo, virara religião).
Foi-se a ‘comunidade’, ‘vizinhança’, ‘grupo social’, ‘amigos do bairro’, entrara o Planeta Terra (maiúsculo, é religião).
No facebook informara que no passado bombara, mas preferia agora o ‘spinning’ na natureza!
A esposa, que tinha problema de saúde crônico e vivia lutando com a balança, não conseguira acompanhar as mudanças no marido e dois anos depois aceitara o divórcio daquele corpo enxuto que abandonara o consumo de carne.
Ele tornara-se ‘vegan’. ‘Veganismo’ é a filosofia motivada pelo respeito aos direitos dos animais. De quebra, virara vegetariano!
Com o divórcio, separara-se da primeira ‘carne’ que lhe dera três filhos e ficara com Mara (nome fictício), mais ‘esguia, massa corporal impecável. Mara sentia náuseas quando alguém lhe falava em filhos!
“Deus, o jardim e o jardineiro”, do Pastor Ariovaldo Ramos da Comunidade Cristã Reformada e ‘embaixador’ (pomposo, não?) da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial, é um exemplo típico, sem exageros, todavia, dessa linguagem típica dessa nova tendência religiosa: o ‘mandato-cultural-ecológico’.
Nela, Gênesis depois do capítulo 3 é ‘predatório’, sendo o modelo consumista e ‘anti-ecológico’ em oposição à capítulo 1 da ‘sustentabilidade’, do equilíbrio ecológico.
E por aí vai...
Isso não é novo. Novel é a abordagem. A bíblia agora se tornou modelo referencial para uma concepção da criação (Terra), sendo tudo habilmente encaminhado rumo àquela orientação ‘teológica’ de preservar a Terra (os recursos esgotar-se-ão!); orientando bilhões de pessoas a gastar menos, usar menos, ser mais econômicos (grande novidade, não?), mais comedidos, etc.
A ‘mensagem’, portanto, vai tomando aquele rumo onde a redenção passa a ter colorido verde, limpinho e cheirosinho. Vejam o modelo de a ‘pegada ecológica’ que a Prefeitura de São Paulo adotou!
Hitler tinha uma preocupação não com a ecologia verde como hoje, mas com ambiente humano saudável: aquela política obsessiva sobre saúde, corpos olímpicos, eugenia, onde os defeituosos eram... descartados! Hitler odiava quem fumasse perto dele.
O Vaticano do ambientalismo moderno fica na Holanda e seu colégio cardinalício é o Greenpeace. No Brasil a papisa dessa nova religião é Marina Silva, a grande Profetiza da Floresta.
No dia 14 de Novembro/2011, Marina Silva deu uma palestra no Fórum de Sustentabilidade do festival SWU em Paulínia/SP em que ela considerava (notem a força das palavras com aquele ar religioso, profético!) que “o mundo vive [hoje] uma de suas maiores crises, ‘uma crise civilizatória’, que se espraia pelas áreas social, ambiental, política, estética e até mesmo de valores”.
Para ela, “o ‘Homem’ terá de integrar economia e ecologia em um mesma equação se quiser que o planeta tenha futuro” (audaciosa, hein!). Citou Freud: “Não podemos abandonar o princípio da realidade em nome do princípio do prazer”; foi em Edgar Morin: “existem desvios que queremos e que fazem parte da trajetória e outros [que] não queremos ver em curso”.
Para ela o aquecimento global é uma espécie de ‘Armagedon ambiental’ em que o mundo corre o risco de desaparecer de vez.
Isso é religião, e seu altar, a Natureza: ou nos penitenciamos e passamos a fazer a coisa certa, ou sobrevirá o Apocalipse! A crise é total, segundo ela.
Um Cristão, diante dessa percepção, encontra a Palavra de Deus; Marina, busca a comunhão entre Ecologia e Natureza.
Meu temor é que esse tipo de religião entre na história para defender formas veladas de censura. Exemplo?
Seu filho um dia até poderá fumar maconha em nome da liberdade de escolha, mas o Estado controlará os biscoitos, o chocolate e sanduíches, a sacola plástica, a margarina nitrogenada e quanta água para banhar-se você tomará.
O que esses Sacerdotes querem é o controle da sociedade em nome da Ecologia e da salvação da Terra, o novo deus.
Resultado: controle da liberdade de expressão, aquilo que a religião faz com maestria.
O vídeo (AQUI http://www.youtube.com/watch?v=kAAdXrdXSpM&feature=player_embedded) dá a medida exata do fervor evangelístico dessa nova religião.
__________
PS-1. Lixo é lixo. Economizo água. Sei quanto custa. O que passar do bom senso, porém, é fanatismo.
PS-2. Esses religiosos nunca falam em controle populacional, já notaram? Reduzir os 7 bi? Nem pensar!
PS-3. Conhecem ‘Linha do Tempo’? É aquela figura (Facebook) usada aos perfis e que impõe limites ao passado, presente e futuro, delimitando-nos na mídia social. Ecologia é isso, controle total!
“Não posso. Vou pedalar hoje!”
“Passo a noite?”
“Tenho reunião do ‘círculo do pedal’. Não posso!”
Ela não sabia que a companhia que se servia da carona todos os domingos havia mudado de hábitos: deixara para pedalar aos domingos, e lá se fora a igreja para o caixa prego!
Foi investigar. Impressionou-se com a parafernália de material esportivo, dos livros que lia, novos amigos, linguagem, o corpo e agora essa maneira de encarar a Terra. (maiúsculo, virara religião).
Foi-se a ‘comunidade’, ‘vizinhança’, ‘grupo social’, ‘amigos do bairro’, entrara o Planeta Terra (maiúsculo, é religião).
No facebook informara que no passado bombara, mas preferia agora o ‘spinning’ na natureza!
A esposa, que tinha problema de saúde crônico e vivia lutando com a balança, não conseguira acompanhar as mudanças no marido e dois anos depois aceitara o divórcio daquele corpo enxuto que abandonara o consumo de carne.
Ele tornara-se ‘vegan’. ‘Veganismo’ é a filosofia motivada pelo respeito aos direitos dos animais. De quebra, virara vegetariano!
Com o divórcio, separara-se da primeira ‘carne’ que lhe dera três filhos e ficara com Mara (nome fictício), mais ‘esguia, massa corporal impecável. Mara sentia náuseas quando alguém lhe falava em filhos!
“Deus, o jardim e o jardineiro”, do Pastor Ariovaldo Ramos da Comunidade Cristã Reformada e ‘embaixador’ (pomposo, não?) da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial, é um exemplo típico, sem exageros, todavia, dessa linguagem típica dessa nova tendência religiosa: o ‘mandato-cultural-ecológico’.
Nela, Gênesis depois do capítulo 3 é ‘predatório’, sendo o modelo consumista e ‘anti-ecológico’ em oposição à capítulo 1 da ‘sustentabilidade’, do equilíbrio ecológico.
E por aí vai...
Isso não é novo. Novel é a abordagem. A bíblia agora se tornou modelo referencial para uma concepção da criação (Terra), sendo tudo habilmente encaminhado rumo àquela orientação ‘teológica’ de preservar a Terra (os recursos esgotar-se-ão!); orientando bilhões de pessoas a gastar menos, usar menos, ser mais econômicos (grande novidade, não?), mais comedidos, etc.
A ‘mensagem’, portanto, vai tomando aquele rumo onde a redenção passa a ter colorido verde, limpinho e cheirosinho. Vejam o modelo de a ‘pegada ecológica’ que a Prefeitura de São Paulo adotou!
Hitler tinha uma preocupação não com a ecologia verde como hoje, mas com ambiente humano saudável: aquela política obsessiva sobre saúde, corpos olímpicos, eugenia, onde os defeituosos eram... descartados! Hitler odiava quem fumasse perto dele.
O Vaticano do ambientalismo moderno fica na Holanda e seu colégio cardinalício é o Greenpeace. No Brasil a papisa dessa nova religião é Marina Silva, a grande Profetiza da Floresta.
No dia 14 de Novembro/2011, Marina Silva deu uma palestra no Fórum de Sustentabilidade do festival SWU em Paulínia/SP em que ela considerava (notem a força das palavras com aquele ar religioso, profético!) que “o mundo vive [hoje] uma de suas maiores crises, ‘uma crise civilizatória’, que se espraia pelas áreas social, ambiental, política, estética e até mesmo de valores”.
Para ela, “o ‘Homem’ terá de integrar economia e ecologia em um mesma equação se quiser que o planeta tenha futuro” (audaciosa, hein!). Citou Freud: “Não podemos abandonar o princípio da realidade em nome do princípio do prazer”; foi em Edgar Morin: “existem desvios que queremos e que fazem parte da trajetória e outros [que] não queremos ver em curso”.
Para ela o aquecimento global é uma espécie de ‘Armagedon ambiental’ em que o mundo corre o risco de desaparecer de vez.
Isso é religião, e seu altar, a Natureza: ou nos penitenciamos e passamos a fazer a coisa certa, ou sobrevirá o Apocalipse! A crise é total, segundo ela.
Um Cristão, diante dessa percepção, encontra a Palavra de Deus; Marina, busca a comunhão entre Ecologia e Natureza.
Meu temor é que esse tipo de religião entre na história para defender formas veladas de censura. Exemplo?
Seu filho um dia até poderá fumar maconha em nome da liberdade de escolha, mas o Estado controlará os biscoitos, o chocolate e sanduíches, a sacola plástica, a margarina nitrogenada e quanta água para banhar-se você tomará.
O que esses Sacerdotes querem é o controle da sociedade em nome da Ecologia e da salvação da Terra, o novo deus.
Resultado: controle da liberdade de expressão, aquilo que a religião faz com maestria.
O vídeo (AQUI http://www.youtube.com/watch?v=kAAdXrdXSpM&feature=player_embedded) dá a medida exata do fervor evangelístico dessa nova religião.
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PS-1. Lixo é lixo. Economizo água. Sei quanto custa. O que passar do bom senso, porém, é fanatismo.
PS-2. Esses religiosos nunca falam em controle populacional, já notaram? Reduzir os 7 bi? Nem pensar!
PS-3. Conhecem ‘Linha do Tempo’? É aquela figura (Facebook) usada aos perfis e que impõe limites ao passado, presente e futuro, delimitando-nos na mídia social. Ecologia é isso, controle total!
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