Palavra do leitor
- 21 de novembro de 2008
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É preciso saber crer
Quem espera que a vida/ Seja feita de ilusão/ Pode até ficar maluco/ Ou morrer na solidão/ É preciso ter cuidado/ Pra mais tarde não sofrer/ É preciso saber viver
Toda pedra do caminho/ Você pode retirar/ Numa flor que tem espinhos/ Você pode se arranhar/ Se o bem e o mal existem/ Você pode escolher/ É preciso saber viver
É preciso saber viver/ É preciso saber viver/ É preciso saber viver/ Saber viver, saber viver! (Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos)
A composição de Roberto Carlos e Erasmo (É preciso saber viver), que fez grande sucesso na interpretação dos Titãs, recomenda certo cuidado para aqueles que buscam na ilusão sua razão de viver, caso contrário corre-se o risco de, entre muitas outras coisas, "ficar maluco, morrer na solidão e sofrer".
Mas o que é a ilusão? Procurando uma definição encontrei na Wikipédia uma opção que me parece adequada para este texto: “[...] é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção”.
Uma prática muito popular do ilusionismo é a dos grandes espetáculos de “mágicas”, que consiste basicamente da manipulação, com o uso de ferramentas ou técnicas que desviam a atenção das pessoas para não perceberem a realidade por trás do número apresentado. Chama a atenção o fato de que ainda que todos saibam que se trata de ilusão o interesse não diminui, ao contrário, ingressos são esgotados rapidamente dependendo do prestigio que goza o ilusionista.
A ilusão como entretenimento, ainda que seja revelatório, não me parece preocupante. Preocupa-me quando ela é amplamente aplicada a áreas que são vitais ou pelo menos importantes como na política ou na religião, apenas para citar dos exemplos.
Ela está presente também na indústria cultural, em especial no marketing publicitário, produtos nocivos a saúde são apresentados como símbolos de identidade, gênero, modernidade, etc. Quem não se lembra do homem do cigarro Marlboro?
Não são poucas as pessoas que sofreram ou sofrem por causa de algum tipo de engodo praticado em um dos seguimentos apresentados. Em razão disto, acredito que a Igreja, com seus “homens de Deus”, não pode e não deve usar deste expediente, sob pena de cair em descredito por não entregar os “produtos sagrados” que sistematicamente promete, como: prosperidade, triunfo e bênçãos desmedidas.
A ilusão do sagrado – propagandear a idéia de um “deus-resolve-tudo” - criou um poderoso mercado de bens e serviços (franquias) no afã de atender a demanda de seus “clientes-seguidores”, que precisam se auto motivar constantemente para que esta mensagem seja internalizada como verdadeira.
Acredito que nunca na história deste país (Lula) fomos tão iludidos. Ela tem sido uma ferramenta poderosa de manipulação das massas “pseudo-felizes”. É a indústria do ilusionismo produzindo em larga escala “bem-estar orgástico”.
A mensagem do evangelho não é algo ilusório, sua mensagem, como diz Paulo, " [...] É o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê", e pode acreditar: “toda pedra do caminho você pode retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar, se o bem e o mal existem você pode escolher, é preciso saber viver”.
Toda pedra do caminho/ Você pode retirar/ Numa flor que tem espinhos/ Você pode se arranhar/ Se o bem e o mal existem/ Você pode escolher/ É preciso saber viver
É preciso saber viver/ É preciso saber viver/ É preciso saber viver/ Saber viver, saber viver! (Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos)
A composição de Roberto Carlos e Erasmo (É preciso saber viver), que fez grande sucesso na interpretação dos Titãs, recomenda certo cuidado para aqueles que buscam na ilusão sua razão de viver, caso contrário corre-se o risco de, entre muitas outras coisas, "ficar maluco, morrer na solidão e sofrer".
Mas o que é a ilusão? Procurando uma definição encontrei na Wikipédia uma opção que me parece adequada para este texto: “[...] é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção”.
Uma prática muito popular do ilusionismo é a dos grandes espetáculos de “mágicas”, que consiste basicamente da manipulação, com o uso de ferramentas ou técnicas que desviam a atenção das pessoas para não perceberem a realidade por trás do número apresentado. Chama a atenção o fato de que ainda que todos saibam que se trata de ilusão o interesse não diminui, ao contrário, ingressos são esgotados rapidamente dependendo do prestigio que goza o ilusionista.
A ilusão como entretenimento, ainda que seja revelatório, não me parece preocupante. Preocupa-me quando ela é amplamente aplicada a áreas que são vitais ou pelo menos importantes como na política ou na religião, apenas para citar dos exemplos.
Ela está presente também na indústria cultural, em especial no marketing publicitário, produtos nocivos a saúde são apresentados como símbolos de identidade, gênero, modernidade, etc. Quem não se lembra do homem do cigarro Marlboro?
Não são poucas as pessoas que sofreram ou sofrem por causa de algum tipo de engodo praticado em um dos seguimentos apresentados. Em razão disto, acredito que a Igreja, com seus “homens de Deus”, não pode e não deve usar deste expediente, sob pena de cair em descredito por não entregar os “produtos sagrados” que sistematicamente promete, como: prosperidade, triunfo e bênçãos desmedidas.
A ilusão do sagrado – propagandear a idéia de um “deus-resolve-tudo” - criou um poderoso mercado de bens e serviços (franquias) no afã de atender a demanda de seus “clientes-seguidores”, que precisam se auto motivar constantemente para que esta mensagem seja internalizada como verdadeira.
Acredito que nunca na história deste país (Lula) fomos tão iludidos. Ela tem sido uma ferramenta poderosa de manipulação das massas “pseudo-felizes”. É a indústria do ilusionismo produzindo em larga escala “bem-estar orgástico”.
A mensagem do evangelho não é algo ilusório, sua mensagem, como diz Paulo, " [...] É o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê", e pode acreditar: “toda pedra do caminho você pode retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar, se o bem e o mal existem você pode escolher, é preciso saber viver”.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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