Palavra do leitor
- 13 de janeiro de 2009
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É preciso morrer
Ser cristão em todos os tempos da história nunca foi tarefa fácil! Uma das afirmações mais contundentes de Jesus nos Evangelhos é esta: "Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto" (Jo 12,24–NVI). Portanto, de acordo com Jesus, é preciso morrer!
Mas alguém poderia indagar: "Mas Jesus não prometeu vida abundante?" Sim. Mas não antes da morte! Jesus ensinou que, no seu Reino, os valores são invertidos. Observe suas palavras: “Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” (Mt 10,39-NVI). Sendo assim, todo aquele que deseja tornar-se cristão, deve está consciente desta verdade: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 16,23). No dizer de Jesus, ao sermos desafiados a segui-lo, temos que está preparados para o pior: para a anulação dos nossos desejos e vontades, a negação do “EU” e entrega de nossa vida à morte cada dia em posse da cruz. Isto é ser cristão. O resto é conveniência religiosa.
Os primeiros seguidores de Jesus e tantos outros no decorrer da história entenderam muito bem a mensagem. Anularam as suas vidas, abandonaram os prazeres e lucros mundanos, entregaram-se em sacrifícios os mais cruéis possíveis e marcaram o mundo com testemunhos autênticos, dignos de uma fé verdadeira e de um compromisso incondicional com o Senhorio de Jesus Cristo, razão maior de seu amor sacrificial. Eles, homens e mulheres que abraçaram com fervor o discipulado do Mestre, que apreciaram o seu ensino, que foram profundamente tocados por sua palavra e que se empenharam pelos ideais do seu Reino, entenderam o sentido da expressão "testemunha" de Jesus. Palavra de origem grega (mártys), que conhecemos como "mártir", indica aquele que está disposto a defender uma verdade mesmo que isto lhe custe a própria vida. Nesta concepção, "morrer" para os discípulos de Jesus não era algo ilógico. Eles defenderam a "Verdade". Defederam como verdadeiras testemunhas do que a própria "Verdade" pôde comunicar a eles. Eles o fizeram de tal maneira que por ela morreram, assegurando que Jesus Cristo é o Senhor.
Aceitar uma mensagem de morte não é fácil, pois muitas vezes somos levados a crer que ser cristão é sinônimo de prosperidade, de bem-estar, de vida sossegada e de sucesso a todo custo. A "verdade" que muitos hoje defendem não tem muito a ver com o caráter de Jesus no Evangelho. Forjamos a nossa própria verdade, que nos satisfaz, acomoda e que provoca em nós um estado de saciedade imediata. Mas só se engana com isso, quem fecha os olhos para a Bíblia. Jesus sempre foi verdadeiro em tudo o que afirmou, e os que o seguiram em verdade, experimentaram o preço do desafio.
Paulo foi um dos que pagaram o alto preço da entrega. Ele afirmou: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20-NVI). É preciso morrer! E, quem viveu a experiência da morte, pode nos orientar na Palavra: “Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria, (...) ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar” (Cl 3,5.8-NVI). Agora veja a razão: “Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3-NVI). Veja o resultado disso: “Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória” (Cl 3,4-NVI). Vale a pena morrer!
Se somos o trigo da seara do Mestre, precisamos morrer urgentemente para que a vida dê muito fruto. Jesus não quer que sua valiosa semente, que somos nós, se perca sem finalidades eternas. Ele quer aproveitá-la em sua colheita que está próxima. Morramos nEle, germinemos nEle, vivamos nEle, demos frutos nEle. Amém.
Mas alguém poderia indagar: "Mas Jesus não prometeu vida abundante?" Sim. Mas não antes da morte! Jesus ensinou que, no seu Reino, os valores são invertidos. Observe suas palavras: “Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” (Mt 10,39-NVI). Sendo assim, todo aquele que deseja tornar-se cristão, deve está consciente desta verdade: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 16,23). No dizer de Jesus, ao sermos desafiados a segui-lo, temos que está preparados para o pior: para a anulação dos nossos desejos e vontades, a negação do “EU” e entrega de nossa vida à morte cada dia em posse da cruz. Isto é ser cristão. O resto é conveniência religiosa.
Os primeiros seguidores de Jesus e tantos outros no decorrer da história entenderam muito bem a mensagem. Anularam as suas vidas, abandonaram os prazeres e lucros mundanos, entregaram-se em sacrifícios os mais cruéis possíveis e marcaram o mundo com testemunhos autênticos, dignos de uma fé verdadeira e de um compromisso incondicional com o Senhorio de Jesus Cristo, razão maior de seu amor sacrificial. Eles, homens e mulheres que abraçaram com fervor o discipulado do Mestre, que apreciaram o seu ensino, que foram profundamente tocados por sua palavra e que se empenharam pelos ideais do seu Reino, entenderam o sentido da expressão "testemunha" de Jesus. Palavra de origem grega (mártys), que conhecemos como "mártir", indica aquele que está disposto a defender uma verdade mesmo que isto lhe custe a própria vida. Nesta concepção, "morrer" para os discípulos de Jesus não era algo ilógico. Eles defenderam a "Verdade". Defederam como verdadeiras testemunhas do que a própria "Verdade" pôde comunicar a eles. Eles o fizeram de tal maneira que por ela morreram, assegurando que Jesus Cristo é o Senhor.
Aceitar uma mensagem de morte não é fácil, pois muitas vezes somos levados a crer que ser cristão é sinônimo de prosperidade, de bem-estar, de vida sossegada e de sucesso a todo custo. A "verdade" que muitos hoje defendem não tem muito a ver com o caráter de Jesus no Evangelho. Forjamos a nossa própria verdade, que nos satisfaz, acomoda e que provoca em nós um estado de saciedade imediata. Mas só se engana com isso, quem fecha os olhos para a Bíblia. Jesus sempre foi verdadeiro em tudo o que afirmou, e os que o seguiram em verdade, experimentaram o preço do desafio.
Paulo foi um dos que pagaram o alto preço da entrega. Ele afirmou: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20-NVI). É preciso morrer! E, quem viveu a experiência da morte, pode nos orientar na Palavra: “Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria, (...) ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar” (Cl 3,5.8-NVI). Agora veja a razão: “Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3-NVI). Veja o resultado disso: “Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória” (Cl 3,4-NVI). Vale a pena morrer!
Se somos o trigo da seara do Mestre, precisamos morrer urgentemente para que a vida dê muito fruto. Jesus não quer que sua valiosa semente, que somos nós, se perca sem finalidades eternas. Ele quer aproveitá-la em sua colheita que está próxima. Morramos nEle, germinemos nEle, vivamos nEle, demos frutos nEle. Amém.
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