Palavra do leitor
- 11 de setembro de 2008
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"E o galo cantou..."
E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar (Mc 14:72).
Porque o galo cantou? Porque galos cantam, simplesmente cantam, nada mais! O galo era o mesmo, o canto não mudou em nada, e, apesar disso e muito mais, aquele dia foi marcado (para Pedro) para o resto da vida do apóstolo...
Toda manhã, se Pedro acordava antes, sabia que logo mais o galo cantaria; se acordasse depois, o canto o despertaria com a mesma lembrança, a mesma sina... Se durante o dia o galo cantasse, surgia novamente o sentimento de culpa, de negação...
Quarta, quinta, sexta, sábado, domingo... manhãs e tardes angustiantes... momentos de intenso remorso... e a cada som do canto do galo, toda a cena voltava, se repetia..."neguei o Mestre"...
Após a ressurreição surgiu a chance do encontro entre Jesus e Pedro. Quantas vezes, naquele dia mesmo, Pedro foi obrigado a se lembrar da sua atitude cada vez que ouvia o galo cantar! Mas agora está face a face com o Mestre... é hora de consertar, resgatar a comunhão, pedir perdão...
Jesus não lança em rosto o fato de Pedro tê-lo negado, pelo contrário, está preparando um lugar de honra para o apóstolo.
“Tu me amas?” “Tu me amas?” “Tu me amas?”...era Cristo perdoando três vezes. Pedro, mais que depressa, aceita o amor incondicional do Mestre e aceita o desafio, permanecendo fiel com os demais discípulos até o cumprimento da promessa, no cenáculo, quando cheio do Espírito Santo, com ousadia sai do lugar onde escondido se reunia com os irmãos e em alta voz proclama o Evangelho de Jesus!
No outro dia o mesmo galo cantou o mesmo canto, nada mudou a não ser o fato de agora tal som não lhe trazer mais, a angústia na alma.
Nossos pecados nos acompanham, nos acusando, fazendo-nos lembrar a cada canto, nossas misérias, fraquezas, limitações e desvios... É simplesmente impossível conviver com esse “barulho da alma”... O som do pecado nos perseguirá até que o confessemos a Cristo.
Com certeza, a exemplo de Pedro, o Mestre nos fará uma, duas, três ou mais perguntas, cada uma equivalente ao número de falhas cometidas. Teremos em tal momento a oportunidade de nos livrar do canto do pecado e sermos perdoados, justificados e inseridos novamente na comunhão de Cristo.
Não deixemos o tempo passar... o galo canta, simplesmente canta! A diferença será o efeito que tal canto produzirá em nós...um simples cantar natural de uma ave ou o tortura insistente da culpa corroendo-nos o coração.
No amor de Cristo Jesus, nosso Senhor!
Porque o galo cantou? Porque galos cantam, simplesmente cantam, nada mais! O galo era o mesmo, o canto não mudou em nada, e, apesar disso e muito mais, aquele dia foi marcado (para Pedro) para o resto da vida do apóstolo...
Toda manhã, se Pedro acordava antes, sabia que logo mais o galo cantaria; se acordasse depois, o canto o despertaria com a mesma lembrança, a mesma sina... Se durante o dia o galo cantasse, surgia novamente o sentimento de culpa, de negação...
Quarta, quinta, sexta, sábado, domingo... manhãs e tardes angustiantes... momentos de intenso remorso... e a cada som do canto do galo, toda a cena voltava, se repetia..."neguei o Mestre"...
Após a ressurreição surgiu a chance do encontro entre Jesus e Pedro. Quantas vezes, naquele dia mesmo, Pedro foi obrigado a se lembrar da sua atitude cada vez que ouvia o galo cantar! Mas agora está face a face com o Mestre... é hora de consertar, resgatar a comunhão, pedir perdão...
Jesus não lança em rosto o fato de Pedro tê-lo negado, pelo contrário, está preparando um lugar de honra para o apóstolo.
“Tu me amas?” “Tu me amas?” “Tu me amas?”...era Cristo perdoando três vezes. Pedro, mais que depressa, aceita o amor incondicional do Mestre e aceita o desafio, permanecendo fiel com os demais discípulos até o cumprimento da promessa, no cenáculo, quando cheio do Espírito Santo, com ousadia sai do lugar onde escondido se reunia com os irmãos e em alta voz proclama o Evangelho de Jesus!
No outro dia o mesmo galo cantou o mesmo canto, nada mudou a não ser o fato de agora tal som não lhe trazer mais, a angústia na alma.
Nossos pecados nos acompanham, nos acusando, fazendo-nos lembrar a cada canto, nossas misérias, fraquezas, limitações e desvios... É simplesmente impossível conviver com esse “barulho da alma”... O som do pecado nos perseguirá até que o confessemos a Cristo.
Com certeza, a exemplo de Pedro, o Mestre nos fará uma, duas, três ou mais perguntas, cada uma equivalente ao número de falhas cometidas. Teremos em tal momento a oportunidade de nos livrar do canto do pecado e sermos perdoados, justificados e inseridos novamente na comunhão de Cristo.
Não deixemos o tempo passar... o galo canta, simplesmente canta! A diferença será o efeito que tal canto produzirá em nós...um simples cantar natural de uma ave ou o tortura insistente da culpa corroendo-nos o coração.
No amor de Cristo Jesus, nosso Senhor!
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