Palavra do leitor
- 21 de setembro de 2012
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E num piscar de olhos...
Que relevância tem uma mensagem do céu ou do inferno para os nossos dias? Nenhuma talvez. Seria possível tirarmos algum proveito obra fabulosa de Dante para os nossos dias? Claro que não. As seduções dos mitos ultramodernos têm feito bem o seu papel ao ponto de anestesiar a sensibilidade do povo.
Nunca, em tempo algum, desde Jesus (o único biógrafo autorizado a falar sobre o assunto) tivemos uma descrição tão aproximada dessa outra parte da vida. Não? Perceba que, segundo a Bíblia a vida continua em algum lugar além daqui. Céu e inferno; quer queiram quer não, são dois endereços na eternidade.
É claro que o inferno de Dante é puramente poético, mas foi uma obra que influenciou muitos artistas e pensadores por todo o mundo em todo o tempo. Porque mesmo não sendo uma realidade, refletia verdadeiros fragmentos do que é verdadeiro e perene na consciência cristã; o clamor da alma pela justiça e redenção acontecendo naturalmente, primeiro no imaginário humano para depois se concretizar na realidade.
Nós, os vivos que crêem, estamos diante de uma grande expectativa: o arrebatamento da igreja. Alguns escatologistas afirmam que o mundo está prestes a vivenciar o maior espetáculo da terra deste tempo. Daqui faço minha pergunta: E os que morrem antes, qual expectativa é reservada para eles? Ao que respondo: A de quando abrirem os olhos na pós-morte estarem no céu ou no inferno eternamente.
A sociedade moderna está sendo preparada pelo secularismo e seus ídolos para não crer mais nessa apresentação, tendo como aliada a teologia liberal e outras novas teologias não bíblicas, que trabalham numa hermenêutica situacional distorcendo a verdade que nos foi revelada por Deus com estes assuntos pontuados fortemente por Jesus na Bíblia. Boa parte do discurso dos evangelhos de Jesus é destinada aos temas escatológicos apontando para esses dois destinos.
O temor do inferno e o desejo do céu foram temas que embalaram gerações passadas. Muitas pessoas iam a Cristo a fim de garantirem a salvação no futuro. Hoje as igrejas enchem-se para garantir a vida aqui, na realização social.
Independente se houve no passado o desvio de finalidade do tema e uma motivação errada a serviço da exploração das grandes massas, isso não afeta desqualificando o teor verdadeiro da mensagem.
O inferno de Dante serve para nos mostrar o tanto quanto estamos distante negligenciando as advertências bíblicas e ao mesmo tempo, o quanto estamos, enquanto igreja, tímidos frente a uma sociedade que nos intimida a ficar calados diante de um tema tão profícuo.
A escatologia, a redenção são assuntos místicos, mas não no sentido da mitologia babilônica que já foi e passou; e sim no sentido bíblico que não foi e não passou, mas é e sempre será verdadeira.
Será que nessa reflexão cabe a advertência do Jesus místico do Apocalipse de João, 3:16?
Pregar sobre este tema hoje em dia implica receber a tarja de pregador terrorista. Mas nem seria o caso, posto que a força do secularismo seja tal que mortifica a dor do perigo, fazendo-o inócuo as áreas mais sensíveis do ser.
Nunca, em tempo algum, desde Jesus (o único biógrafo autorizado a falar sobre o assunto) tivemos uma descrição tão aproximada dessa outra parte da vida. Não? Perceba que, segundo a Bíblia a vida continua em algum lugar além daqui. Céu e inferno; quer queiram quer não, são dois endereços na eternidade.
É claro que o inferno de Dante é puramente poético, mas foi uma obra que influenciou muitos artistas e pensadores por todo o mundo em todo o tempo. Porque mesmo não sendo uma realidade, refletia verdadeiros fragmentos do que é verdadeiro e perene na consciência cristã; o clamor da alma pela justiça e redenção acontecendo naturalmente, primeiro no imaginário humano para depois se concretizar na realidade.
Nós, os vivos que crêem, estamos diante de uma grande expectativa: o arrebatamento da igreja. Alguns escatologistas afirmam que o mundo está prestes a vivenciar o maior espetáculo da terra deste tempo. Daqui faço minha pergunta: E os que morrem antes, qual expectativa é reservada para eles? Ao que respondo: A de quando abrirem os olhos na pós-morte estarem no céu ou no inferno eternamente.
A sociedade moderna está sendo preparada pelo secularismo e seus ídolos para não crer mais nessa apresentação, tendo como aliada a teologia liberal e outras novas teologias não bíblicas, que trabalham numa hermenêutica situacional distorcendo a verdade que nos foi revelada por Deus com estes assuntos pontuados fortemente por Jesus na Bíblia. Boa parte do discurso dos evangelhos de Jesus é destinada aos temas escatológicos apontando para esses dois destinos.
O temor do inferno e o desejo do céu foram temas que embalaram gerações passadas. Muitas pessoas iam a Cristo a fim de garantirem a salvação no futuro. Hoje as igrejas enchem-se para garantir a vida aqui, na realização social.
Independente se houve no passado o desvio de finalidade do tema e uma motivação errada a serviço da exploração das grandes massas, isso não afeta desqualificando o teor verdadeiro da mensagem.
O inferno de Dante serve para nos mostrar o tanto quanto estamos distante negligenciando as advertências bíblicas e ao mesmo tempo, o quanto estamos, enquanto igreja, tímidos frente a uma sociedade que nos intimida a ficar calados diante de um tema tão profícuo.
A escatologia, a redenção são assuntos místicos, mas não no sentido da mitologia babilônica que já foi e passou; e sim no sentido bíblico que não foi e não passou, mas é e sempre será verdadeira.
Será que nessa reflexão cabe a advertência do Jesus místico do Apocalipse de João, 3:16?
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