Palavra do leitor
- 21 de dezembro de 2022
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É Natal, mas ainda há Jesus?
"Um pouco de coragem, um pouco de esperança e um pouco de integridade são suficientes para praticar a vida, com valores e virtudes, sem conceber o outro como algo descartável’’.
Texto de Isaias 9.1-6
Mais um 25 de dezembro bate a porta, em meio a um período de turbulências e a espera do que acontecera nos próximos quatro anos. A polarização ou as fronteiras de posições, tanto de um quanto de outro lado, tomaram conta das redes digitais. Os ânimos não se abrandaram, há uma continuidade de mais sedições entre as pessoas. Neste itinerário, a Copa do Mundo acabou, a Covid ainda perambula, por ai, e me debruço no Natal e será que há Jesus, o Cristo?
Sinceramente, como já redigi em outros textos, não concebo Deus, como antes, e isto implica no Natal, também. Decerto, acima das comemorações feitas nas igrejas, com maior ênfase, com cantatas, apresentações teatrais, ministrações mais ancoradas ao nascimento do Salvador, de um encontro inquietante entre o Deus não afeito a ser uma caricatura ou um avatar ou um paradigma para as predileções dos homens, com cada um de nós. Diametralmente oposto, ao falar do e sobre o Natal, apesar de todas as dissonâncias de interpretações mais comprometidas com as satisfações passageiras, arrisco a apresentação de um evento do Deus Ser Humano Jesus Cristo, não como um carrasco inclinado a nos caçar, na espera de uma fagulha de erro ou de equívoco, para nos culpar, nos condenar e nos cancelar.
Vou adiante, o Natal aponta para uma resposta Daquele que Tudo Precede para nos aproximar, para sairmos de trás das portas e ser o que é, porque há uma palavra para se reconciliar, para se achegar, para sentar ao lado, para uma conversa fiada sobre os causos da vida. É bem verdade, o Natal fincado em Jesus, no Logos Preexistente, no Logos Criativo, não nos lança num estado de pequeneza, de se sentir desaprovado, de se considerar um problema, com aquela sensação de se esconder e de se mascarar.
O Natal Jesus apresenta o Deus que não vale de meios para o diminuir, para o rebaixar, para o desfigurar.
Sim e sim, estamos na época do Natal e embora todas as ofuscações, ainda assim, somos chamados para a jornada de liberdade e equilíbrio emocional, espiritual e humano, para viver um maior espaço e projeção, para sermos mais abertos em solidariedade, em altruísmo, em responsabilidade, em prestação de contas, em liberalidade, em companheirismo, em amizade, em partilhar e compartilhar as verdades estampadas do sentido deste evento, em nossas vidas e na vida do outro. Não por menos, como falar de Natal, sem o outro, como falar de Natal, se não percebermos que a vontade Daquele que Tudo Precede, leva-nos, a cada dia, a sermos alcançados por um pouco de coragem, de esperança e de integridade, com a finalidade de sobrepujar os medos, de não se curvar diante das intimidações da hostilidade, da violência, da mentira e da opressão. O Natal Jesus Cristo insiste para sairmos das ilusões. As ilusões de uma vida sem dissabores e decepções, para sermos inundados por essa coragem, por essa esperança e por essa integridade, como de uma mãe que não desiste de seu filho com problemas, como de pessoas que não desistiram da vida, mesmo diante dos mais assustadores diagnósticos. O Natal Jesus Cristo não envolve fuga da vida como ela é, pode até ser mais apetecível, agradável e convidativo, mas não passa de uma negação e uma tolice. O Natal Jesus Cristo parece um chacalhão e, devo confessar, como incomoda e nos estabelece o caminho de não fingirmos, de não sermos um avestruz.
Faço observar, o Natal Jesus Cristo me abre a dimensão para um sentido de dever, para um destino de liberdade e para um senso de compromisso. De notar também, o Natal Jesus Cristo afirma, reafirma e confirma de que nós, você e eu, cada um de nós, somos a linguagem de Deus, de que podemos ser as mãos de Deus para alguém fazer a travessia da angústia, do abandono, da ingratidão, da perda, da falência. Sempre é de bom parecer destacar, o Natal Jesus Cristo não pode ser comparado com o papai noel, não é uma espécie de papai noel cósmico para nos contemplar se formos bonzinhos e fizermos tudo certinho. Digo isso, em decorrência de a trajetória de Jesus Cristo nos propõe adquiri a convicção de que podemos nos refazer, nos reinventar, diante das situações de infortúnios, de rejeições, de fracassos e com a possibilidade de descobrirmos de que há o amor que nos ensina a sermos nós, a fazer o meu melhor e não pelas minhas conquistas e não pelo que tenho ou não e não por ser a pessoa do momento e não por ser um ideal.
Por fim, o Natal Jesus Cristo não arreda o pé da vida, encara os medos, passa pelos reveses e que quer nos banhar com um pouco de coragem, de esperança e de integridade, a cada pulsar da nossa realidade, Baruch Há Shem, um Natal de vida para todos.
Texto de Isaias 9.1-6
Mais um 25 de dezembro bate a porta, em meio a um período de turbulências e a espera do que acontecera nos próximos quatro anos. A polarização ou as fronteiras de posições, tanto de um quanto de outro lado, tomaram conta das redes digitais. Os ânimos não se abrandaram, há uma continuidade de mais sedições entre as pessoas. Neste itinerário, a Copa do Mundo acabou, a Covid ainda perambula, por ai, e me debruço no Natal e será que há Jesus, o Cristo?
Sinceramente, como já redigi em outros textos, não concebo Deus, como antes, e isto implica no Natal, também. Decerto, acima das comemorações feitas nas igrejas, com maior ênfase, com cantatas, apresentações teatrais, ministrações mais ancoradas ao nascimento do Salvador, de um encontro inquietante entre o Deus não afeito a ser uma caricatura ou um avatar ou um paradigma para as predileções dos homens, com cada um de nós. Diametralmente oposto, ao falar do e sobre o Natal, apesar de todas as dissonâncias de interpretações mais comprometidas com as satisfações passageiras, arrisco a apresentação de um evento do Deus Ser Humano Jesus Cristo, não como um carrasco inclinado a nos caçar, na espera de uma fagulha de erro ou de equívoco, para nos culpar, nos condenar e nos cancelar.
Vou adiante, o Natal aponta para uma resposta Daquele que Tudo Precede para nos aproximar, para sairmos de trás das portas e ser o que é, porque há uma palavra para se reconciliar, para se achegar, para sentar ao lado, para uma conversa fiada sobre os causos da vida. É bem verdade, o Natal fincado em Jesus, no Logos Preexistente, no Logos Criativo, não nos lança num estado de pequeneza, de se sentir desaprovado, de se considerar um problema, com aquela sensação de se esconder e de se mascarar.
O Natal Jesus apresenta o Deus que não vale de meios para o diminuir, para o rebaixar, para o desfigurar.
Sim e sim, estamos na época do Natal e embora todas as ofuscações, ainda assim, somos chamados para a jornada de liberdade e equilíbrio emocional, espiritual e humano, para viver um maior espaço e projeção, para sermos mais abertos em solidariedade, em altruísmo, em responsabilidade, em prestação de contas, em liberalidade, em companheirismo, em amizade, em partilhar e compartilhar as verdades estampadas do sentido deste evento, em nossas vidas e na vida do outro. Não por menos, como falar de Natal, sem o outro, como falar de Natal, se não percebermos que a vontade Daquele que Tudo Precede, leva-nos, a cada dia, a sermos alcançados por um pouco de coragem, de esperança e de integridade, com a finalidade de sobrepujar os medos, de não se curvar diante das intimidações da hostilidade, da violência, da mentira e da opressão. O Natal Jesus Cristo insiste para sairmos das ilusões. As ilusões de uma vida sem dissabores e decepções, para sermos inundados por essa coragem, por essa esperança e por essa integridade, como de uma mãe que não desiste de seu filho com problemas, como de pessoas que não desistiram da vida, mesmo diante dos mais assustadores diagnósticos. O Natal Jesus Cristo não envolve fuga da vida como ela é, pode até ser mais apetecível, agradável e convidativo, mas não passa de uma negação e uma tolice. O Natal Jesus Cristo parece um chacalhão e, devo confessar, como incomoda e nos estabelece o caminho de não fingirmos, de não sermos um avestruz.
Faço observar, o Natal Jesus Cristo me abre a dimensão para um sentido de dever, para um destino de liberdade e para um senso de compromisso. De notar também, o Natal Jesus Cristo afirma, reafirma e confirma de que nós, você e eu, cada um de nós, somos a linguagem de Deus, de que podemos ser as mãos de Deus para alguém fazer a travessia da angústia, do abandono, da ingratidão, da perda, da falência. Sempre é de bom parecer destacar, o Natal Jesus Cristo não pode ser comparado com o papai noel, não é uma espécie de papai noel cósmico para nos contemplar se formos bonzinhos e fizermos tudo certinho. Digo isso, em decorrência de a trajetória de Jesus Cristo nos propõe adquiri a convicção de que podemos nos refazer, nos reinventar, diante das situações de infortúnios, de rejeições, de fracassos e com a possibilidade de descobrirmos de que há o amor que nos ensina a sermos nós, a fazer o meu melhor e não pelas minhas conquistas e não pelo que tenho ou não e não por ser a pessoa do momento e não por ser um ideal.
Por fim, o Natal Jesus Cristo não arreda o pé da vida, encara os medos, passa pelos reveses e que quer nos banhar com um pouco de coragem, de esperança e de integridade, a cada pulsar da nossa realidade, Baruch Há Shem, um Natal de vida para todos.
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